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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Pecuária Sudeste. |
Data corrente: |
29/08/2008 |
Data da última atualização: |
27/03/2023 |
Tipo da produção científica: |
Sistema de Produção |
Autoria: |
RASSINI, J. B.; FERREIRA, R. de P.; MOREIRA, A.; TUPY, O.; MENDONÇA, F. C.; BERNARDI, A. C. de C. |
Afiliação: |
JOAQUIM BARTOLOMEU RASSINI, CPPSE/SÃO CARLOS, SP.; REINALDO DE PAULA FERREIRA, CPPSE; ADONIS MOREIRA, CPPSE/SÃO CARLOS, SP.; OSCAR TUPY, CPPSE; FERNANDO CAMPOS MENDONÇA, CPPSE/SÃO CARLOS, SP.; ALBERTO CARLOS DE CAMPOS BERNARDI, CPPSE. |
Título: |
Sistema de Produção: Cultivo da alfafa |
Edição: |
2. ed. |
Ano de publicação: |
2007 |
Fonte/Imprenta: |
São Carlos: Embrapa Pecuária Sudeste, 2007. |
Descrição Física: |
Recurso eletrônico. |
Série: |
Embrapa Pecuária Sudeste; Sistema de Produção) |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A alfafa (Medicago sativa) é uma leguminosa perene, pertencente à família Leguminosae, subfamília Papilonoideae, originária da Ásia Menor e do Sul do Cáucaso, que apresenta grande variedade de ecotipos. Foi a primeira espécie forrageira a ser domesticada. Sua característica de adaptação a diferentes tipos de clima e solo fez com que se tornasse conhecida e cultivada em quase todas as regiões agrícolas do mundo. É considerada a "rainha das forrageiras" pelos norte-americanos, por seu elevado valor nutritivo, bem como por produzir forragem tenra e de boa palatabilidade aos animais, com cerca de duas a quatro vezes mais proteína bruta do que o trevo-branco (Trifolium repens) e a silagem de milho (Zea mays). A alfafa é muito nutritiva, apresentando importantes qualidades como forrageira: proteína bruta = 22 a 25%, cálcio = 1,6%, fósforo = 0,26% e NDT = 60%, níveis muito superiores aos de outras fontes de alimentos habitualmente utilizados em nossa pecuária, como o milho (Zea mays), a cana-de-açúcar (Saccharum sp.) e o capim-elefante (Pennisetum purpureum). Quanto aos teores de proteína, verifica-se que sua degradabilidade, no processo de digestão pelo animal, ocorre em velocidade muito inferior àquela de proteína de gramíneas. Em bovinos, esse fato eleva a importância da alfafa para vacas de alta produção. Entretanto, como qualquer forrageira, são encontrados alguns problemas com a alfafa na nutrição animal. Um fato relacionado à alimentação animal com alfafa é o menor uso da forrageira sob pastejo, em virtude de riscos de timpanismo provocado pela presença de saponinas, que são substâncias antinutricionais para os ruminantes. Todavia, os teores dessas substâncias em 28 cultivares adaptadas às nossas condições (Crioula, Florida-77, P30, Moapa, CUF-101, BR2, etc.), variaram de 1,78 a 0,78%, que, aliados à baixa solubilidade da proteína bruta, não constituem fatores limitantes ao uso da alfafa sob pastejo. Mundialmente, a cultura da alfafa é mais freqüente nas regiões de clima temperado, onde cobre área estimada em mais de 32 milhões de hectares (ha), distribuída da seguinte maneira: no hemisfério Norte, Estados Unidos com 10.500.000 ha e a maior produção mundial, seguidos pela ex-União Soviética, com 3.300.000 ha, pelo Canadá, com 2.500.000 ha, e pela Itália, com 1.300.000 ha. No hemisfério Sul, o maior produtor e o segundo em nível mundial é a Argentina, com 7.500.000 ha, seguida pela África do Sul, com 300.000 ha, e pelo Peru, com 120.000 ha. No Brasil, a alfafa foi introduzida no Rio Grande do Sul, a partir do Uruguai e da Argentina, apresentando no País área de apenas 26.000 ha, o que não condiz com sua nobreza como planta forrageira. Nesse aspecto, dentre os fatores que ainda dificultam sua expansão no Brasil, destaca-se o pouco conhecimento, por parte de produtores, das exigências da cultura quanto à fertilidade do solo, do manejo, e das práticas de irrigação, e principalmente a limitada produção de sementes e a inexistência de cultivares adaptadas às principais pragas e doenças, que acompanham a alfafa em todo o mundo. Apesar de ser uma das forrageiras mais difundidas em países de clima temperado, recentemente a alfafa tem sido cultivada com sucesso em ambientes tropicais. No Brasil, até 1968, o Estado do Rio Grande do Sul respondia por mais de 70% da área cultivada com alfafa, pelo fato de as condições climáticas serem mais favoráveis às cultivares da época. Porém, atualmente, verifica-se aumento da área plantada com alfafa nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, em função da crescente implantação de sistemas intensivos de produção com bovinos de leite, o que, conseqüentemente, tem aumentado a demanda por alimentos de alto valor nutritivo. Por sua vez, diversos trabalhos com alfafa, conduzidos por instituições de pesquisa na região Sudeste, principalmente pela Embrapa (Embrapa Gado de Leite, Coronel Pacheco, MG, e Embrapa Pecuária Sudeste, São Carlos, SP), mostraram que essa planta pode produzir até 20 toneladas (t) de matéria seca/ha/ano, com média de teor de proteína de 25%, que possibilita média de produção de 54 kg de leite/ha/dia, quando utilizada exclusivamente sob pastejo direto, sem adição de concentrados. Embora essas informações evidenciem o alto potencial forrageiro da alfafa no Brasil, o sucesso dessa cultura depende de outros fatores, que vão desde a escolha da cultivar mais adaptada à região até a adoção de práticas agrícolas que permitam seu estabelecimento e sua persistência, aumentem a produção e melhorem a qualidade da forragem. O objetivo desta publicação é estimular o plantio de alfafa em regiões com potencial de produção, ou seja, que disponham de animais com alto índice zootécnico para produção de leite ou carne e condições edafoclimáticas propícias para o plantio desta forrageira. Conforme o avanço dos conhecimentos sobre a cultura no Brasil, esta publicação deverá ser atualizada com novas informações. MenosA alfafa (Medicago sativa) é uma leguminosa perene, pertencente à família Leguminosae, subfamília Papilonoideae, originária da Ásia Menor e do Sul do Cáucaso, que apresenta grande variedade de ecotipos. Foi a primeira espécie forrageira a ser domesticada. Sua característica de adaptação a diferentes tipos de clima e solo fez com que se tornasse conhecida e cultivada em quase todas as regiões agrícolas do mundo. É considerada a "rainha das forrageiras" pelos norte-americanos, por seu elevado valor nutritivo, bem como por produzir forragem tenra e de boa palatabilidade aos animais, com cerca de duas a quatro vezes mais proteína bruta do que o trevo-branco (Trifolium repens) e a silagem de milho (Zea mays). A alfafa é muito nutritiva, apresentando importantes qualidades como forrageira: proteína bruta = 22 a 25%, cálcio = 1,6%, fósforo = 0,26% e NDT = 60%, níveis muito superiores aos de outras fontes de alimentos habitualmente utilizados em nossa pecuária, como o milho (Zea mays), a cana-de-açúcar (Saccharum sp.) e o capim-elefante (Pennisetum purpureum). Quanto aos teores de proteína, verifica-se que sua degradabilidade, no processo de digestão pelo animal, ocorre em velocidade muito inferior àquela de proteína de gramíneas. Em bovinos, esse fato eleva a importância da alfafa para vacas de alta produção. Entretanto, como qualquer forrageira, são encontrados alguns problemas com a alfafa na nutrição animal. Um fato relacionado à alimentação animal com alfafa é o menor uso da fo... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Cultivo. |
Thesagro: |
Alfafa; Sistema de Produção. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Alfafa/SistemaProducaoAlfafa_2ed/index.htm
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Marc: |
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É considerada a "rainha das forrageiras" pelos norte-americanos, por seu elevado valor nutritivo, bem como por produzir forragem tenra e de boa palatabilidade aos animais, com cerca de duas a quatro vezes mais proteína bruta do que o trevo-branco (Trifolium repens) e a silagem de milho (Zea mays). A alfafa é muito nutritiva, apresentando importantes qualidades como forrageira: proteína bruta = 22 a 25%, cálcio = 1,6%, fósforo = 0,26% e NDT = 60%, níveis muito superiores aos de outras fontes de alimentos habitualmente utilizados em nossa pecuária, como o milho (Zea mays), a cana-de-açúcar (Saccharum sp.) e o capim-elefante (Pennisetum purpureum). Quanto aos teores de proteína, verifica-se que sua degradabilidade, no processo de digestão pelo animal, ocorre em velocidade muito inferior àquela de proteína de gramíneas. Em bovinos, esse fato eleva a importância da alfafa para vacas de alta produção. Entretanto, como qualquer forrageira, são encontrados alguns problemas com a alfafa na nutrição animal. Um fato relacionado à alimentação animal com alfafa é o menor uso da forrageira sob pastejo, em virtude de riscos de timpanismo provocado pela presença de saponinas, que são substâncias antinutricionais para os ruminantes. Todavia, os teores dessas substâncias em 28 cultivares adaptadas às nossas condições (Crioula, Florida-77, P30, Moapa, CUF-101, BR2, etc.), variaram de 1,78 a 0,78%, que, aliados à baixa solubilidade da proteína bruta, não constituem fatores limitantes ao uso da alfafa sob pastejo. Mundialmente, a cultura da alfafa é mais freqüente nas regiões de clima temperado, onde cobre área estimada em mais de 32 milhões de hectares (ha), distribuída da seguinte maneira: no hemisfério Norte, Estados Unidos com 10.500.000 ha e a maior produção mundial, seguidos pela ex-União Soviética, com 3.300.000 ha, pelo Canadá, com 2.500.000 ha, e pela Itália, com 1.300.000 ha. No hemisfério Sul, o maior produtor e o segundo em nível mundial é a Argentina, com 7.500.000 ha, seguida pela África do Sul, com 300.000 ha, e pelo Peru, com 120.000 ha. No Brasil, a alfafa foi introduzida no Rio Grande do Sul, a partir do Uruguai e da Argentina, apresentando no País área de apenas 26.000 ha, o que não condiz com sua nobreza como planta forrageira. Nesse aspecto, dentre os fatores que ainda dificultam sua expansão no Brasil, destaca-se o pouco conhecimento, por parte de produtores, das exigências da cultura quanto à fertilidade do solo, do manejo, e das práticas de irrigação, e principalmente a limitada produção de sementes e a inexistência de cultivares adaptadas às principais pragas e doenças, que acompanham a alfafa em todo o mundo. Apesar de ser uma das forrageiras mais difundidas em países de clima temperado, recentemente a alfafa tem sido cultivada com sucesso em ambientes tropicais. No Brasil, até 1968, o Estado do Rio Grande do Sul respondia por mais de 70% da área cultivada com alfafa, pelo fato de as condições climáticas serem mais favoráveis às cultivares da época. Porém, atualmente, verifica-se aumento da área plantada com alfafa nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, em função da crescente implantação de sistemas intensivos de produção com bovinos de leite, o que, conseqüentemente, tem aumentado a demanda por alimentos de alto valor nutritivo. Por sua vez, diversos trabalhos com alfafa, conduzidos por instituições de pesquisa na região Sudeste, principalmente pela Embrapa (Embrapa Gado de Leite, Coronel Pacheco, MG, e Embrapa Pecuária Sudeste, São Carlos, SP), mostraram que essa planta pode produzir até 20 toneladas (t) de matéria seca/ha/ano, com média de teor de proteína de 25%, que possibilita média de produção de 54 kg de leite/ha/dia, quando utilizada exclusivamente sob pastejo direto, sem adição de concentrados. Embora essas informações evidenciem o alto potencial forrageiro da alfafa no Brasil, o sucesso dessa cultura depende de outros fatores, que vão desde a escolha da cultivar mais adaptada à região até a adoção de práticas agrícolas que permitam seu estabelecimento e sua persistência, aumentem a produção e melhorem a qualidade da forragem. O objetivo desta publicação é estimular o plantio de alfafa em regiões com potencial de produção, ou seja, que disponham de animais com alto índice zootécnico para produção de leite ou carne e condições edafoclimáticas propícias para o plantio desta forrageira. Conforme o avanço dos conhecimentos sobre a cultura no Brasil, esta publicação deverá ser atualizada com novas informações. 650 $aAlfafa 650 $aSistema de Produção 653 $aCultivo 700 1 $aFERREIRA, R. de P. 700 1 $aMOREIRA, A. 700 1 $aTUPY, O. 700 1 $aMENDONÇA, F. C. 700 1 $aBERNARDI, A. C. de C.
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Registro original: |
Embrapa Pecuária Sudeste (CPPSE) |
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![](/consulta/web/img/deny.png) | Acesso ao texto completo restrito à biblioteca da Embrapa Pantanal. Para informações adicionais entre em contato com cpap.biblioteca@embrapa.br. |
Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Pantanal. |
Data corrente: |
01/10/2018 |
Data da última atualização: |
11/03/2019 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Circulação/Nível: |
A - 1 |
Autoria: |
FERREGUETTI, A. C.; PEREIRA-RIBEIRO, J.; PREVEDELLO, J. A.; TOMAS, W. M.; ROCHA, C. F. D.; BERGALLO, H. G. |
Afiliação: |
ÁTILLA COLOMBO FERREGUETTI, UERJ; JULIANE PEREIRA-RIBEIRO, UERJ; JAYME AUGUSTO PREVEDELLO, UERJ; WALFRIDO MORAES TOMAS, CPAP; CARLOS FREDERICO DUARTE ROCHA, UERJ; HELENA GODOY BERGALLO, UERJ. |
Título: |
One step ahead to predict potential poaching hotspots: Modeling occupancy and detectability of poachers in a neotropical rainforest. |
Ano de publicação: |
2018 |
Fonte/Imprenta: |
Biological Conservation, v. 227, p. 133-140, nov. 2018. |
DOI: |
https://doi.org/10.1016/j.biocon.2018.09.009 |
Idioma: |
Inglês |
Conteúdo: |
Poaching is a common threat to vertebrates even within protected areas, yet it is difficult to predict and prevent due to a lack of information on its spatial distribution. We apply occupancy modeling to produce a spatiallyexplicit diagnostic of potential poaching areas in a protected area of the Atlantic Forest biodiversity hotspot, in Brazil. We used camera trapping along a 13-month period (April 2013 to May 2014) on 39 sampling sites selected using a systematic random design stratified by vegetation type. Using a single-species, single-season occupancy model, we evaluated seven covariates that might influence occupancy and detectability, to identify and compare sites selected by poachers. A total of 7020 trap-days was conducted during the study. Occupancy by poachers was higher near water resources and forest edges. Detectability of poachers was higher near water resources, forest edges and human settlements, in areas with higher abundance of game species, and in periods of higher lunar light intensity. Occupancy-based estimates of poaching matched well historical poaching records in the Reserve, and indicated that poaching pressure is not homogeneous across the Reserve; rather, there are clear poaching hotspots in areas with higher accessibility to poachers. Our results provide subsidies for increasing knowledge about this illegal practice, and points out for future strategies of conservation and management of game species. In addition, our methodological approach may be used in other Reserves to identify poaching hotspots, thus assisting managers in predicting and avoiding this illegal activity. MenosPoaching is a common threat to vertebrates even within protected areas, yet it is difficult to predict and prevent due to a lack of information on its spatial distribution. We apply occupancy modeling to produce a spatiallyexplicit diagnostic of potential poaching areas in a protected area of the Atlantic Forest biodiversity hotspot, in Brazil. We used camera trapping along a 13-month period (April 2013 to May 2014) on 39 sampling sites selected using a systematic random design stratified by vegetation type. Using a single-species, single-season occupancy model, we evaluated seven covariates that might influence occupancy and detectability, to identify and compare sites selected by poachers. A total of 7020 trap-days was conducted during the study. Occupancy by poachers was higher near water resources and forest edges. Detectability of poachers was higher near water resources, forest edges and human settlements, in areas with higher abundance of game species, and in periods of higher lunar light intensity. Occupancy-based estimates of poaching matched well historical poaching records in the Reserve, and indicated that poaching pressure is not homogeneous across the Reserve; rather, there are clear poaching hotspots in areas with higher accessibility to poachers. Our results provide subsidies for increasing knowledge about this illegal practice, and points out for future strategies of conservation and management of game species. In addition, our methodological approach may be... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Illegal hunting. |
Thesagro: |
Caçada; Proteção Ambiental. |
Thesaurus NAL: |
Conservation areas; Game animals. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
Marc: |
LEADER 02452naa a2200253 a 4500 001 2096692 005 2019-03-11 008 2018 bl uuuu u00u1 u #d 024 7 $ahttps://doi.org/10.1016/j.biocon.2018.09.009$2DOI 100 1 $aFERREGUETTI, A. C. 245 $aOne step ahead to predict potential poaching hotspots$bModeling occupancy and detectability of poachers in a neotropical rainforest.$h[electronic resource] 260 $c2018 520 $aPoaching is a common threat to vertebrates even within protected areas, yet it is difficult to predict and prevent due to a lack of information on its spatial distribution. We apply occupancy modeling to produce a spatiallyexplicit diagnostic of potential poaching areas in a protected area of the Atlantic Forest biodiversity hotspot, in Brazil. We used camera trapping along a 13-month period (April 2013 to May 2014) on 39 sampling sites selected using a systematic random design stratified by vegetation type. Using a single-species, single-season occupancy model, we evaluated seven covariates that might influence occupancy and detectability, to identify and compare sites selected by poachers. A total of 7020 trap-days was conducted during the study. Occupancy by poachers was higher near water resources and forest edges. Detectability of poachers was higher near water resources, forest edges and human settlements, in areas with higher abundance of game species, and in periods of higher lunar light intensity. Occupancy-based estimates of poaching matched well historical poaching records in the Reserve, and indicated that poaching pressure is not homogeneous across the Reserve; rather, there are clear poaching hotspots in areas with higher accessibility to poachers. Our results provide subsidies for increasing knowledge about this illegal practice, and points out for future strategies of conservation and management of game species. In addition, our methodological approach may be used in other Reserves to identify poaching hotspots, thus assisting managers in predicting and avoiding this illegal activity. 650 $aConservation areas 650 $aGame animals 650 $aCaçada 650 $aProteção Ambiental 653 $aIllegal hunting 700 1 $aPEREIRA-RIBEIRO, J. 700 1 $aPREVEDELLO, J. A. 700 1 $aTOMAS, W. M. 700 1 $aROCHA, C. F. D. 700 1 $aBERGALLO, H. G. 773 $tBiological Conservation$gv. 227, p. 133-140, nov. 2018.
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Embrapa Pantanal (CPAP) |
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