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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Semiárido. |
Data corrente: |
26/06/2008 |
Data da última atualização: |
07/03/2023 |
Autoria: |
BANDEIRA, M. A. M. |
Título: |
Myracrodruon urundeuva Allemão (Aroeira-do-sertão): constituintes químicos ativos da planta em desenvolvimento e adulta. |
Ano de publicação: |
2002 |
Fonte/Imprenta: |
2002. |
Páginas: |
322 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Tese (Doutorado em Química Orgânica) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza. |
Conteúdo: |
Aroeira-do-Sertâo(MyracrodruonurundeuvaAllemão),Anacardiaceae,tem sido
coletadapara finsde uso de sua madeira, e para emprego medicinalda sua entrecasca, um dos remédios vegetais mais frequente e mais antigo em medicina popular do Nordeste do Brasil. A espécie está ameaçada de extinção, sendo classificada pelo IBAMA na categoria vulnerável. Sua exploração tornou-a escassa em todas as áreas de ocorrência.
Com base no uso secular da entrecasca de Aroeira-do-Sertão foram feitos estudos
que permitiram comprovar através de ensaios pré-clínicos, as ações anti-inflamatória,
analgésica, cicatrizante e anti úlcera. Logo após esses estudos, foi realizado o estudo clínico das preparações farmacêuticas Elixir de Aroeira (antiúlcera), Creme Vaginal de Aroeira (cervicitee ectopia), Enema de Aroeira (colite ulcerativa), as quais passaram a ser largamente utilizadas no Projeto Farmácias Vivas, base científica para os Programas de Fitoterapia em Saúde Pública. Com vista a preservação desta espécie, esse estudo teve como objetivo comprovar a possibilidade de substituição da entrecasca da árvore adulta pelos seus brotos e renovos, como matéria-primapara uso medicinal, visando diminuir a pressão antrópica consequente a sua coleta predatória, tendo em vista a premissa de que os brotos e renovos desta planta devem produzir as mesmas substâncias ativas, elaboradas na entrecasca em função do acelera do metabolismo de ambas as partes. Com base na monitoração farmacológica e de estudos farmacológicos
comprobatórios de que os brotos obtidos de sementes apresentaram atividade equivalente a entre casca, o estudo químico foi iniciado aplicando-se em cada componente do broto (folha, caule e órgãos subterrâneos (xilopódios)), a técnica de obtenção da fração anti-inflamatória da entrecasca, codificada como F (8-13) determinada previamente. Após obtenção dessas frações, foi realizada a purificação e isolamento dos seus componentes através de técnica cromatográfica inédita, inovadora e econômica utilizando o amido de milho como fase fixa. A purificação e isolamento das frações equivalentes a F (8-13) resultaram na identificação das chalconas diméricas, no seu estado natural, urundeuvina A (entrecasca e ceme da planta adulta; caule e órgãos subterrâneos dos brotos); urundeuvina B (entrecasca e cemeda plantaadulta; caule e órgãos subterrâneos dos brotos); urundeuvina C (entrecasca da planta adulta); matosina (órgãos subterrâneos dos brotos). Nas folhas foram identificados outros flavonóides, quercetina, aromadendrinol e o biflavonóide agasthiflavona. Foram identifieadosna fração do cerne, além, B-sitosterol e o glicosídeo do B-sitosterol. As chalconas diméricas urundeuvina A, urundeuvina B, urundeuvina C e matosina são inéditas na natureza, e demonstram que a aroeira-do-sertão além de um patrimônio ecológicoé um recurso farmacoquímico. Esses resultados comprovaram que é verdadeira a premissa de que os brotos em intensa atividade metabólica poderiam produzir os mesmos constituintes ativos da entrecasca. Consequentemente é possível utilizar brotos e renovos em substituição da entrecasca, o que vem contribuir para a preservação desta espécie. MenosAroeira-do-Sertâo(MyracrodruonurundeuvaAllemão),Anacardiaceae,tem sido
coletadapara finsde uso de sua madeira, e para emprego medicinalda sua entrecasca, um dos remédios vegetais mais frequente e mais antigo em medicina popular do Nordeste do Brasil. A espécie está ameaçada de extinção, sendo classificada pelo IBAMA na categoria vulnerável. Sua exploração tornou-a escassa em todas as áreas de ocorrência.
Com base no uso secular da entrecasca de Aroeira-do-Sertão foram feitos estudos
que permitiram comprovar através de ensaios pré-clínicos, as ações anti-inflamatória,
analgésica, cicatrizante e anti úlcera. Logo após esses estudos, foi realizado o estudo clínico das preparações farmacêuticas Elixir de Aroeira (antiúlcera), Creme Vaginal de Aroeira (cervicitee ectopia), Enema de Aroeira (colite ulcerativa), as quais passaram a ser largamente utilizadas no Projeto Farmácias Vivas, base científica para os Programas de Fitoterapia em Saúde Pública. Com vista a preservação desta espécie, esse estudo teve como objetivo comprovar a possibilidade de substituição da entrecasca da árvore adulta pelos seus brotos e renovos, como matéria-primapara uso medicinal, visando diminuir a pressão antrópica consequente a sua coleta predatória, tendo em vista a premissa de que os brotos e renovos desta planta devem produzir as mesmas substâncias ativas, elaboradas na entrecasca em função do acelera do metabolismo de ambas as partes. Com base na monitoração farmacológica e de estudos farmacológicos... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Aroeiro-do-mato; Produto natural. |
Thesagro: |
Caatinga; Planta Medicinal. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
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Biblioteca(s): Embrapa Agroindústria Tropical. |
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