Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Cerrados; Embrapa Pantanal. |
Data corrente: |
10/04/1996 |
Data da última atualização: |
10/04/1996 |
Autoria: |
ARENS, K. |
Título: |
O cerrado como vegetacao oligotrofica. |
Ano de publicação: |
1958 |
Fonte/Imprenta: |
Boletim da Faculdade de ciencias e Letras da Universidade de Sao Paulo, n.224 e Botanica n.15, p.59-77, 1958. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Trabalho apresentado no CONGRESSO INTERNACIONAL DE GEOGRAFIA, 18., 1956, Rio de Janeiro. Comptes rendus. Rio de Janeiro, 1959. |
Conteúdo: |
O autor, por meio de sua hipotese do quociente metabolico, procura explicar o escleromorfismo (xeromorfismo) foliar da flora arborea e arbustiva do cerrado. A falta de agua nao pode ser a causa, como foi de monstrado pela escola de ecologia da Universidade de Sao Paulo. Admite-se que as estruturas escleromorfas sejam uma consequencia das condicoes oligotroficas dos solos do cerrado que sao, geralmente, acidos e empobrecidos em bases trocaveis. Um dos fatores principais e, provavelmente, a relativa escassez de nitrogenio assimilavel, que pode dar origem ao escleromorfismo oligotrofico. Conclui-se que a vegetacao peculiar do cerrado seja selecionada pela deficiencia de mineriais tendo-se adaptado a mesma. Pode ser chamada de associacao mesofitica ou ate higrofitica, composta de elementos esclerofitos. O fogo e um fator que acentua ainda o oligotrofismo, influindo desta maneira sobre a conservacao ou a propagacao do cerrado. Compara-se, a base da mencionada hipotese, a flora da caatinga com a do cerrado e supoe-se que aquela seja formada por xerofitos de estrutura mesomorfica, devido a influencia de fatores nutricionais. O autor conclui, por fim, que o cerrado representa em grandes partes do Brasil um climax edafico e em outras, principalmente nos limites sulinos de sua area de distribuicao, um sub-climax, evidentemente pela acao do fogo. Explica tambem, que ate pequenas alteracoes das condicoes ecologicas podem modificar o facies do cerrado e modificar o equilibrio a favor da expansao ou regressao da mata. Externa ainda a opiniao de que os solos dos cerrados, principalmente nas areas onde apresentam um sub-climax, podem ser perfeitamente explorado para fins de agricultura, aplicando-se o devido tratamentos aos mesmos. MenosO autor, por meio de sua hipotese do quociente metabolico, procura explicar o escleromorfismo (xeromorfismo) foliar da flora arborea e arbustiva do cerrado. A falta de agua nao pode ser a causa, como foi de monstrado pela escola de ecologia da Universidade de Sao Paulo. Admite-se que as estruturas escleromorfas sejam uma consequencia das condicoes oligotroficas dos solos do cerrado que sao, geralmente, acidos e empobrecidos em bases trocaveis. Um dos fatores principais e, provavelmente, a relativa escassez de nitrogenio assimilavel, que pode dar origem ao escleromorfismo oligotrofico. Conclui-se que a vegetacao peculiar do cerrado seja selecionada pela deficiencia de mineriais tendo-se adaptado a mesma. Pode ser chamada de associacao mesofitica ou ate higrofitica, composta de elementos esclerofitos. O fogo e um fator que acentua ainda o oligotrofismo, influindo desta maneira sobre a conservacao ou a propagacao do cerrado. Compara-se, a base da mencionada hipotese, a flora da caatinga com a do cerrado e supoe-se que aquela seja formada por xerofitos de estrutura mesomorfica, devido a influencia de fatores nutricionais. O autor conclui, por fim, que o cerrado representa em grandes partes do Brasil um climax edafico e em outras, principalmente nos limites sulinos de sua area de distribuicao, um sub-climax, evidentemente pela acao do fogo. Explica tambem, que ate pequenas alteracoes das condicoes ecologicas podem modificar o facies do cerrado e modificar o equilibrio a favor da ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Vegetacao oligotrofica; Xeromorfismo; Xeromorphism. |
Thesagro: |
Cerrado. |
Thesaurus Nal: |
Brazil; vegetation; xerophytes. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
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