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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Semiárido. |
Data corrente: |
16/09/2010 |
Data da última atualização: |
07/06/2019 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso |
Autoria: |
ARAUJO, F. P. de; QUEIROZ, M. A. de. |
Afiliação: |
FRANCISCO PINHEIRO DE ARAUJO, CPATSA; MANOEL ABÍLIO DE QUEIROZ, CPATSA. |
Título: |
Enriquecimento da caatinga com plantas de umbuzeiro. |
Ano de publicação: |
2010 |
Fonte/Imprenta: |
In: REUNIÃO NORDESTINA DE BOTÂNICA, 33., 2010, Aracaju. Flora nordestina: diversidade, conhecimento e conservação. Aracaju: SBB: Embrapa Tabuleiros Costeiros, 2010. |
Descrição Física: |
1 CD-ROM. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A cobertura vegetal da região semiárida, é caracterizada pelas formações naturais dotipo caatinga, que ocupa a maior parte da zona seca do Nordeste. A biodiversidadevegetal deste bioma começa a ser mais conhecida e atualmente estão registradas cercade 1512 espécies. Entretanto, essas formações vegetais vêm sofrendo lteraçõesirreversíveis, ocasionadas por diversas causas que atuam em conjunto ou isoladamente.O umbuzeiro, que é endêmico deste tipo de vegetação, apresenta-se como umaalternativa de extrativismo rentável para as populações locais. Em seu ambiente natural,o número de plantas é bastante reduzido, sendo observado cada vez mais suadiminuição. O conhecimento acumulado pela vivencia das populações locais na buscade alternativas rentáveis, fazem do extrativismo do umbu uma atividade de rotina noperíodo da safra. A EMBRAPA Semiárido e a COOPERCUC (CooperativaAgropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá) com o apoio do IRPAA (InstitutoRegional da Pequena Agropecuária Apropriada), tem apoiado essa iniciativa dosagricultores, fortalecendo a atividade com agregação de valores aos produtosprocessados na forma de doces, geléias, compotas, suco e polpa.Já exporta docecremoso e geléia de umbu, dentre outros produtos, para a França, Áustria e Itália.Outrasformas de uso estão sendo avaliadas, a exemplo do umbu desidratado, caldas e “mix” demistura com outras frutas. A produção de sorvetes, com foco, principalmente, namerenda escolar (sorvete como alimento) poderá diversificar ainda mais os produtosprocessados. Atualmente, são 16 unidades de produção e uma fabrica matriz, instaladasna Bahia nos municípios de Uauá, Curaçá e Canudos. Abriga 300 famílias com 160pessoas envolvidas diretamente na produção, processa noventa e seis toneladas deprodutos umbu e maracujá da caatinga. No entanto, os agricultores obtêm a matériaprima nos umbuzeiros existentes, que são plantas centenárias. Essas plantas sãopreservadas, ao máximo, pela comunidade de agricultores que vêem nelas a principalatividade que poderá auferir uma renda anual durante a colheita dos frutos. Contudo,alguns pontos merecem considerações: apesar dos cuidados da comunidade, o grau deconsciência para a conservação dos umbuzeiros já está bem consolidado entre todos oshabitantes da comunidade, o que permite uma grande eficiência na conservação dasplantas existentes. Entretanto, os umbuzeiros não conseguem mais deixar descendentes,pois todas as plantas novas são pastejadas pelos caprinos e ovinos, principalmente, oque mostra que se deverá considerar estratégias de intervenção do homem para que aconservação dessa espécie possa ser continuado, em segundo lugar, a densidade naturalde plantas de umbuzeiro no Bioma Caatinga é relativamente baixa (cerca de quatroplantas, em média). Assim sendo, será desejável que sejam feitas ações, de modoarticulado com todos os membros da comunidade para que se possa considerar arenovação das plantas de umbuzeiro, principalmente, com o enriquecimento da caatinga.A meta é implantar as mudas em área protegida por cerca a fim de impedir o pastejo doscaprinos e ovinos. Neste espaço, as mudas são cultivadas em trilhas abertas no meio davegetação nativa. A medida terá forte impacto ambiental, de conter a atual tendência dediminuição de plantas dessa espécie. Os benefícios para os agricultores e suas comunidades, porém, não são apenas ambientais, de ajudar na preservação de umaespécie que é particular do único bioma exclusivo do Brasil, a caatinga. Orepovoamento da vegetação com essa espécie é uma forma de, também, preparar osagricultores para os novos negócios que começam a se organizar em torno da cultura doumbuzeiro. Atualmente, em vários pontos do sertão nordestino, existem experiênciascomunitárias incentivadas por organizações não governamentais e instituições públicasde pesquisa e de assistência técnica e extensão rural, que revelam estar em andamento,empreendimentos capazes de criar sólidas bases econômicas para a agricultura familiarnas áreas dependentes de chuva do Nordeste, como o exemplo descrito anteriormente. O enriquecimento da caatinga com plantas de umbuzeiro pode aumentar a produção dematéria prima a médio prazo, e aumentar a densidade de plantas. Espera-se que essasatividades sejam realizadas com razoável facilidade porque já existe, nas comunidades,o sentido de conservação, particularmente do umbuzeiro. Estratégia semelhante pode serfeita com o maracujá do mato e com outras espécies frutíferas em diferentes regiões doSemiárido baiano e brasileiro, como uma forma alternativa de conservação dabiodiversidade, e por conseqüência, dos recursos genéticos vegetais existentes no BiomaCaatinga. MenosA cobertura vegetal da região semiárida, é caracterizada pelas formações naturais dotipo caatinga, que ocupa a maior parte da zona seca do Nordeste. A biodiversidadevegetal deste bioma começa a ser mais conhecida e atualmente estão registradas cercade 1512 espécies. Entretanto, essas formações vegetais vêm sofrendo lteraçõesirreversíveis, ocasionadas por diversas causas que atuam em conjunto ou isoladamente.O umbuzeiro, que é endêmico deste tipo de vegetação, apresenta-se como umaalternativa de extrativismo rentável para as populações locais. Em seu ambiente natural,o número de plantas é bastante reduzido, sendo observado cada vez mais suadiminuição. O conhecimento acumulado pela vivencia das populações locais na buscade alternativas rentáveis, fazem do extrativismo do umbu uma atividade de rotina noperíodo da safra. A EMBRAPA Semiárido e a COOPERCUC (CooperativaAgropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá) com o apoio do IRPAA (InstitutoRegional da Pequena Agropecuária Apropriada), tem apoiado essa iniciativa dosagricultores, fortalecendo a atividade com agregação de valores aos produtosprocessados na forma de doces, geléias, compotas, suco e polpa.Já exporta docecremoso e geléia de umbu, dentre outros produtos, para a França, Áustria e Itália.Outrasformas de uso estão sendo avaliadas, a exemplo do umbu desidratado, caldas e “mix” demistura com outras frutas. A produção de sorvetes, com foco, principalmente, namerenda escolar (sorvete como alimento) poderá diversificar a... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Espécies nativas; Umbuzeiro. |
Thesagro: |
Caatinga; Germoplasma; Umbu. |
Thesaurus Nal: |
Passiflora. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/19168/1/Pinheiro.pdf
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Marc: |
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Em seu ambiente natural,o número de plantas é bastante reduzido, sendo observado cada vez mais suadiminuição. O conhecimento acumulado pela vivencia das populações locais na buscade alternativas rentáveis, fazem do extrativismo do umbu uma atividade de rotina noperíodo da safra. A EMBRAPA Semiárido e a COOPERCUC (CooperativaAgropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá) com o apoio do IRPAA (InstitutoRegional da Pequena Agropecuária Apropriada), tem apoiado essa iniciativa dosagricultores, fortalecendo a atividade com agregação de valores aos produtosprocessados na forma de doces, geléias, compotas, suco e polpa.Já exporta docecremoso e geléia de umbu, dentre outros produtos, para a França, Áustria e Itália.Outrasformas de uso estão sendo avaliadas, a exemplo do umbu desidratado, caldas e “mix” demistura com outras frutas. A produção de sorvetes, com foco, principalmente, namerenda escolar (sorvete como alimento) poderá diversificar ainda mais os produtosprocessados. Atualmente, são 16 unidades de produção e uma fabrica matriz, instaladasna Bahia nos municípios de Uauá, Curaçá e Canudos. Abriga 300 famílias com 160pessoas envolvidas diretamente na produção, processa noventa e seis toneladas deprodutos umbu e maracujá da caatinga. No entanto, os agricultores obtêm a matériaprima nos umbuzeiros existentes, que são plantas centenárias. Essas plantas sãopreservadas, ao máximo, pela comunidade de agricultores que vêem nelas a principalatividade que poderá auferir uma renda anual durante a colheita dos frutos. Contudo,alguns pontos merecem considerações: apesar dos cuidados da comunidade, o grau deconsciência para a conservação dos umbuzeiros já está bem consolidado entre todos oshabitantes da comunidade, o que permite uma grande eficiência na conservação dasplantas existentes. Entretanto, os umbuzeiros não conseguem mais deixar descendentes,pois todas as plantas novas são pastejadas pelos caprinos e ovinos, principalmente, oque mostra que se deverá considerar estratégias de intervenção do homem para que aconservação dessa espécie possa ser continuado, em segundo lugar, a densidade naturalde plantas de umbuzeiro no Bioma Caatinga é relativamente baixa (cerca de quatroplantas, em média). Assim sendo, será desejável que sejam feitas ações, de modoarticulado com todos os membros da comunidade para que se possa considerar arenovação das plantas de umbuzeiro, principalmente, com o enriquecimento da caatinga.A meta é implantar as mudas em área protegida por cerca a fim de impedir o pastejo doscaprinos e ovinos. Neste espaço, as mudas são cultivadas em trilhas abertas no meio davegetação nativa. A medida terá forte impacto ambiental, de conter a atual tendência dediminuição de plantas dessa espécie. Os benefícios para os agricultores e suas comunidades, porém, não são apenas ambientais, de ajudar na preservação de umaespécie que é particular do único bioma exclusivo do Brasil, a caatinga. Orepovoamento da vegetação com essa espécie é uma forma de, também, preparar osagricultores para os novos negócios que começam a se organizar em torno da cultura doumbuzeiro. Atualmente, em vários pontos do sertão nordestino, existem experiênciascomunitárias incentivadas por organizações não governamentais e instituições públicasde pesquisa e de assistência técnica e extensão rural, que revelam estar em andamento,empreendimentos capazes de criar sólidas bases econômicas para a agricultura familiarnas áreas dependentes de chuva do Nordeste, como o exemplo descrito anteriormente. O enriquecimento da caatinga com plantas de umbuzeiro pode aumentar a produção dematéria prima a médio prazo, e aumentar a densidade de plantas. Espera-se que essasatividades sejam realizadas com razoável facilidade porque já existe, nas comunidades,o sentido de conservação, particularmente do umbuzeiro. Estratégia semelhante pode serfeita com o maracujá do mato e com outras espécies frutíferas em diferentes regiões doSemiárido baiano e brasileiro, como uma forma alternativa de conservação dabiodiversidade, e por conseqüência, dos recursos genéticos vegetais existentes no BiomaCaatinga. 650 $aPassiflora 650 $aCaatinga 650 $aGermoplasma 650 $aUmbu 653 $aEspécies nativas 653 $aUmbuzeiro 700 1 $aQUEIROZ, M. A. de
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Registro original: |
Embrapa Semiárido (CPATSA) |
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URL |
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| Acesso ao texto completo restrito à biblioteca da Embrapa Amazônia Ocidental. Para informações adicionais entre em contato com cpaa.biblioteca@embrapa.br. |
Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Amazônia Ocidental; Embrapa Florestas. |
Data corrente: |
27/09/2018 |
Data da última atualização: |
18/01/2019 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Circulação/Nível: |
A - 1 |
Autoria: |
BASTIN, J. F.; RUTISHAUSER, E.; KELLNER, J. R.; SAATCHI, S.; PÉLISSIER, R.; HÉRAULT, B.; SLIK, F.; BOGAERT, J.; DE CANNIÈRE, C.; MARSHALL, A. R.; POULSEN, J.; ALVAREZ-LOYAYZA, P.; ANDRADE, A.; ANGBONGA-BASIA, A.; ARAUJO-MURAKAMI, A.; ARROYO, L.; AYYAPPAN, N.; AZEVEDO, C. P. de; BANKI, O.; BARBIER, N.; BARROSO, J. G.; BEECKMAN, H.; BITARIHO, R.; BOECKX, P.; BOEHNING-GAESE, K.; BRANDÃO, H.; BREARLEY, F. Q.; HOCKEMBA, M. B. N.; BRIENEN, R.; CAMARGO, J. L. C.; CAMPOS-ARCEIZ, A.; CASSART, B.; CHAVE, J.; CHAZDON, R.; CHUYONG, G.; CLARK, D. B.; CLARK, C. J.; CONDIT, R.; CORONADO, E. N. H.; DAVIDAR, P.; HAULLEVILLE, T. de; DESCROIX, L.; DOUCET, J-L.; DOURDAIN, A.; DROISSART, V.; DUNCAN, T.; ESPEJO. J. S.; ESPINOSA, S.; FARWIG, N.; FAYOLLE, A.; FELDPAUSCH, T. R.; FERRAZ, A.; FLETCHER, C.; GAJAPERSAD, K.; GILLET, J-F.; AMARAL, I. L. do; GONMADJE, C.; GROGAN, J.; HARRIS, D.; HERZOG, S. K.; HOMEIER, J.; HUBAU, W.; HUBBELL, S. P.; HUFKENS, K.; HURTADO, J.; KAMDEM, N. G.; KEARSLEY, E.; KENFACK, D.; KESSLER, M.; LABRIÈRE, N.; LAUMONIER, Y.; LAURANCE, S.; LAURANCE, W. F.; LEWIS, S. L.; LIBALAH, M. B.; LIGOT, G.; LLOYD, J.; LOVEJOY, T. E.; MALHI, Y.; MARIMON, B. S.; JUNIOR, B. H. M.; MARTIN, E. H.; MATIUS, P.; MEYER, V.; BAUTISTA, C. M.; MONTEAGUDO-MENDOZA, A.; MTUI, A.; NEILL, D.; GUTIERREZ, G. A. P.; PARDO, G.; PARREN, M.; PARTHASARATHY, N.; PHILLIPS, O. L.; PITMAN, N. C. A.; PLOTON, P.; PONETTE, Q.; RAMESH, B. R.; RAZAFIMAHAIMODISON, J-C.; RÉJOU-MÉCHAIN, M.; ROLIM, S. G.; SALTOS, H. R.; ROSSI, L. M. B.; SPIRONELLO, W. R.; ROVERO, F.; SANER, P.; SASAKI, D.; SCHULZE, M.; SILVEIRA, M.; SINGH, J.; SIST, P.; SONKE, B.; SOTO, J. D.; SOUZA, C. R. de; STROPP, J.; SULLIVAN, M. J. P.; SWANEPOEL, B.; STEEGE, H. ter.; TERBORGH, J.; TEXIER, N.; TOMA, T.; VALENCIA, R.; VALENZUELA, L.; FERREIRA, L. V.; VALVERDE, F. C.; ANDEL, T. R. van.; VASQUE, R.; VERBEECK, H.; VIVEK, P.; VLEMINCKX, J.; VOS, V. A.; WAGNER, F. H.; WARSUDI, P. P.; WORTEL, V.; ZAGT, R. J.; ZEBAZE, D. |
Afiliação: |
Jean-François Bastin; Ervan Rutishauser; James R. Kellner; Sassan Saatchi; Raphael Pélissier; Bruno Hérault; Ferry Slik; Jan Bogaert; Charles De Cannière; Andrew R. Marshall; John Poulsen; Patricia Alvarez-Loyayza; Ana Andrade; Albert Angbonga-Basia; Alejandro Araujo-Murakami; Luzmila Arroyo; Narayanan Ayyappan; CELSO PAULO DE AZEVEDO, CPAA; Olaf Banki; Nicolas Barbier; Jorcely G. Barroso; Hans Beeckman; Robert Bitariho; Pascal Boeckx; Katrin Boehning-Gaese; Hilandia Brandão; Francis Q. Brearley; Mireille Breuer Ndoundou Hockemba; Roel Brienen; Jose Luis C. Camargo; Ahimsa Campos-Arceiz; Benoit Cassart; Jérôme Chave; Robin Chazdon; Georges Chuyong; David B. Clark; Connie J. Clark; Richard Condit; Euridice N. Honorio Coronado; Priya Davidar; Thalès de Haulleville; Laurent Descroix; Jean?Louis Doucet; Aurelie Dourdain; Vincent Droissart; Thomas Duncan; Javier Silva Espejo; Santiago Espinosa; Nina Farwig; Adeline Fayolle; Ted R. Feldpausch; Antonio Ferraz; Christine Fletcher; Krisna Gajapersad; Jean-François Gillet; Iêda Leão do Amaral; Christelle Gonmadje; James Grogan; David Harris; Sebastian K. Herzog; Jürgen Homeier; Wannes Hubau; Stephen P. Hubbell; Koen Hufkens; Johanna Hurtado; Narcisse G. Kamdem; Elizabeth Kearsley; David Kenfack; Michael Kessler; Nicolas Labrière; Yves Laumonier; Susan Laurance; William F. Laurance; Simon L. Lewis; Moses B. Libalah; Gauthier Ligot; Jon Lloyd; Thomas E. Lovejoy; Yadvinder Malhi; Beatriz S. Marimon; Ben Hur Marimon Junior; Emmanuel H. Martin; Paulus Matius; Victoria Meyer; Casimero Mendoza Bautista; Abel Monteagudo-Mendoza; Arafat Mtui; David Neill; Germaine Alexander Parada Gutierrez; Guido Pardo; Marc Parren; N. Parthasarathy; Oliver L. Phillips; Nigel C. A. Pitman; Pierre Ploton; Quentin Ponette; B. R. Ramesh; Jean-Claude Razafimahaimodison; Maxime Réjou-Méchain; Samir Gonçalves Rolim; Hugo Romero Saltos; LUIZ MARCELO BRUM ROSSI, CNPF; Wilson Roberto Spironello; Francesco Rovero; Philippe Saner; Denise Sasaki; Mark Schulze; Marcos Silveira; James Singh; Plinio Sist; Bonaventure Sonke; J. Daniel Soto; CINTIA RODRIGUES DE SOUZA, CPAA; Juliana Stropp; Martin J. P. Sullivan; Ben Swanepoel; Hans ter Steege; John Terborgh; Nicolas Texier; Takeshi Toma; Renato Valencia; Luis Valenzuela; Leandro Valle Ferreira; Fernando Cornejo Valverde; Tinde R. Van Andel; Rodolfo Vasque; Hans Verbeeck; Pandi Vivek; Jason Vleminckx; Vincent A. Vos; Fabien H. Wagner; Papi Puspa Warsudi; Verginia Wortel; Roderick J. Zagt; Donatien Zebaze. |
Título: |
Pan-tropical prediction of forest structure from the largest trees. |
Ano de publicação: |
2018 |
Fonte/Imprenta: |
Global Ecology and Biogeography, v. 27, n. 11, p. 1366-1383, Nov. 2018. |
DOI: |
10.1111/geb.12803 |
Idioma: |
Inglês |
Conteúdo: |
Abstract
Aim: Large tropical trees form the interface between ground and airborne observa?
tions, offering a unique opportunity to capture forest properties remotely and to inves?
tigate their variations on broad scales. However, despite rapid development of metrics
to characterize the forest canopy from remotely sensed data, a gap remains between
aerial and field inventories. To close this gap, we propose a new pan?tropical model to
predict plot?level forest structure properties and biomass from only the largest trees.
Location: Pan?tropical.
Time period: Early 21st century.
Major taxa studied: Woody plants.
Methods: Using a dataset of 867 plots distributed among 118 sites across the tropics,
we tested the prediction of the quadratic mean diameter, basal area, Lorey’s height,
community wood density and aboveground biomass (AGB) from the ith largest trees.
Results: Measuring the largest trees in tropical forests enables unbiased predictions of
plot? and site?level forest structure. The 20 largest trees per hectare predicted quad?
ratic mean diameter, basal area, Lorey’s height, community wood density and AGB
with 12, 16, 4, 4 and 17.7% of relative error, respectively. Most of the remaining error
in biomass prediction is driven by differences in the proportion of total biomass held
in medium?sized trees (50–70 cm diameter at breast height), which shows some conti?
nental dependency, with American tropical forests presenting the highest proportion
of total biomass in these intermediate?diameter classes relative to other continents.
Main conclusions: Our approach provides new information on tropical forest struc?
ture and can be used to generate accurate field estimates of tropical forest carbon
stocks to support the calibration and validation of current and forthcoming space
missions. It will reduce the cost of field inventories and contribute to scientific under?
standing of tropical forest ecosystems and response to climate change. MenosAbstract
Aim: Large tropical trees form the interface between ground and airborne observa?
tions, offering a unique opportunity to capture forest properties remotely and to inves?
tigate their variations on broad scales. However, despite rapid development of metrics
to characterize the forest canopy from remotely sensed data, a gap remains between
aerial and field inventories. To close this gap, we propose a new pan?tropical model to
predict plot?level forest structure properties and biomass from only the largest trees.
Location: Pan?tropical.
Time period: Early 21st century.
Major taxa studied: Woody plants.
Methods: Using a dataset of 867 plots distributed among 118 sites across the tropics,
we tested the prediction of the quadratic mean diameter, basal area, Lorey’s height,
community wood density and aboveground biomass (AGB) from the ith largest trees.
Results: Measuring the largest trees in tropical forests enables unbiased predictions of
plot? and site?level forest structure. The 20 largest trees per hectare predicted quad?
ratic mean diameter, basal area, Lorey’s height, community wood density and AGB
with 12, 16, 4, 4 and 17.7% of relative error, respectively. Most of the remaining error
in biomass prediction is driven by differences in the proportion of total biomass held
in medium?sized trees (50–70 cm diameter at breast height), which shows some conti?
nental dependency, with American tropical forests presenting the highest proportion
of total biomass in these int... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Tropical forest ecology. |
Thesaurus NAL: |
Carbon; Climate change. |
Categoria do assunto: |
-- K Ciência Florestal e Produtos de Origem Vegetal |
Marc: |
LEADER 06464naa a2201777 a 4500 001 2096481 005 2019-01-18 008 2018 bl uuuu u00u1 u #d 024 7 $a10.1111/geb.12803$2DOI 100 1 $aBASTIN, J. F. 245 $aPan-tropical prediction of forest structure from the largest trees.$h[electronic resource] 260 $c2018 520 $aAbstract Aim: Large tropical trees form the interface between ground and airborne observa? tions, offering a unique opportunity to capture forest properties remotely and to inves? tigate their variations on broad scales. However, despite rapid development of metrics to characterize the forest canopy from remotely sensed data, a gap remains between aerial and field inventories. To close this gap, we propose a new pan?tropical model to predict plot?level forest structure properties and biomass from only the largest trees. Location: Pan?tropical. Time period: Early 21st century. Major taxa studied: Woody plants. Methods: Using a dataset of 867 plots distributed among 118 sites across the tropics, we tested the prediction of the quadratic mean diameter, basal area, Lorey’s height, community wood density and aboveground biomass (AGB) from the ith largest trees. Results: Measuring the largest trees in tropical forests enables unbiased predictions of plot? and site?level forest structure. The 20 largest trees per hectare predicted quad? ratic mean diameter, basal area, Lorey’s height, community wood density and AGB with 12, 16, 4, 4 and 17.7% of relative error, respectively. Most of the remaining error in biomass prediction is driven by differences in the proportion of total biomass held in medium?sized trees (50–70 cm diameter at breast height), which shows some conti? nental dependency, with American tropical forests presenting the highest proportion of total biomass in these intermediate?diameter classes relative to other continents. Main conclusions: Our approach provides new information on tropical forest struc? ture and can be used to generate accurate field estimates of tropical forest carbon stocks to support the calibration and validation of current and forthcoming space missions. It will reduce the cost of field inventories and contribute to scientific under? standing of tropical forest ecosystems and response to climate change. 650 $aCarbon 650 $aClimate change 653 $aTropical forest ecology 700 1 $aRUTISHAUSER, E. 700 1 $aKELLNER, J. R. 700 1 $aSAATCHI, S. 700 1 $aPÉLISSIER, R. 700 1 $aHÉRAULT, B. 700 1 $aSLIK, F. 700 1 $aBOGAERT, J. 700 1 $aDE CANNIÈRE, C. 700 1 $aMARSHALL, A. R. 700 1 $aPOULSEN, J. 700 1 $aALVAREZ-LOYAYZA, P. 700 1 $aANDRADE, A. 700 1 $aANGBONGA-BASIA, A. 700 1 $aARAUJO-MURAKAMI, A. 700 1 $aARROYO, L. 700 1 $aAYYAPPAN, N. 700 1 $aAZEVEDO, C. P. de 700 1 $aBANKI, O. 700 1 $aBARBIER, N. 700 1 $aBARROSO, J. G. 700 1 $aBEECKMAN, H. 700 1 $aBITARIHO, R. 700 1 $aBOECKX, P. 700 1 $aBOEHNING-GAESE, K. 700 1 $aBRANDÃO, H. 700 1 $aBREARLEY, F. Q. 700 1 $aHOCKEMBA, M. B. N. 700 1 $aBRIENEN, R. 700 1 $aCAMARGO, J. L. C. 700 1 $aCAMPOS-ARCEIZ, A. 700 1 $aCASSART, B. 700 1 $aCHAVE, J. 700 1 $aCHAZDON, R. 700 1 $aCHUYONG, G. 700 1 $aCLARK, D. B. 700 1 $aCLARK, C. J. 700 1 $aCONDIT, R. 700 1 $aCORONADO, E. N. H. 700 1 $aDAVIDAR, P. 700 1 $aHAULLEVILLE, T. de 700 1 $aDESCROIX, L. 700 1 $aDOUCET, J-L. 700 1 $aDOURDAIN, A. 700 1 $aDROISSART, V. 700 1 $aDUNCAN, T. 700 1 $aESPEJO. J. S. 700 1 $aESPINOSA, S. 700 1 $aFARWIG, N. 700 1 $aFAYOLLE, A. 700 1 $aFELDPAUSCH, T. R. 700 1 $aFERRAZ, A. 700 1 $aFLETCHER, C. 700 1 $aGAJAPERSAD, K. 700 1 $aGILLET, J-F. 700 1 $aAMARAL, I. L. do 700 1 $aGONMADJE, C. 700 1 $aGROGAN, J. 700 1 $aHARRIS, D. 700 1 $aHERZOG, S. K. 700 1 $aHOMEIER, J. 700 1 $aHUBAU, W. 700 1 $aHUBBELL, S. P. 700 1 $aHUFKENS, K. 700 1 $aHURTADO, J. 700 1 $aKAMDEM, N. G. 700 1 $aKEARSLEY, E. 700 1 $aKENFACK, D. 700 1 $aKESSLER, M. 700 1 $aLABRIÈRE, N. 700 1 $aLAUMONIER, Y. 700 1 $aLAURANCE, S. 700 1 $aLAURANCE, W. F. 700 1 $aLEWIS, S. L. 700 1 $aLIBALAH, M. B. 700 1 $aLIGOT, G. 700 1 $aLLOYD, J. 700 1 $aLOVEJOY, T. E. 700 1 $aMALHI, Y. 700 1 $aMARIMON, B. S. 700 1 $aJUNIOR, B. H. M. 700 1 $aMARTIN, E. H. 700 1 $aMATIUS, P. 700 1 $aMEYER, V. 700 1 $aBAUTISTA, C. M. 700 1 $aMONTEAGUDO-MENDOZA, A. 700 1 $aMTUI, A. 700 1 $aNEILL, D. 700 1 $aGUTIERREZ, G. A. P. 700 1 $aPARDO, G. 700 1 $aPARREN, M. 700 1 $aPARTHASARATHY, N. 700 1 $aPHILLIPS, O. L. 700 1 $aPITMAN, N. C. A. 700 1 $aPLOTON, P. 700 1 $aPONETTE, Q. 700 1 $aRAMESH, B. R. 700 1 $aRAZAFIMAHAIMODISON, J-C. 700 1 $aRÉJOU-MÉCHAIN, M. 700 1 $aROLIM, S. G. 700 1 $aSALTOS, H. R. 700 1 $aROSSI, L. M. B. 700 1 $aSPIRONELLO, W. R. 700 1 $aROVERO, F. 700 1 $aSANER, P. 700 1 $aSASAKI, D. 700 1 $aSCHULZE, M. 700 1 $aSILVEIRA, M. 700 1 $aSINGH, J. 700 1 $aSIST, P. 700 1 $aSONKE, B. 700 1 $aSOTO, J. D. 700 1 $aSOUZA, C. R. de 700 1 $aSTROPP, J. 700 1 $aSULLIVAN, M. J. P. 700 1 $aSWANEPOEL, B. 700 1 $aSTEEGE, H. ter. 700 1 $aTERBORGH, J. 700 1 $aTEXIER, N. 700 1 $aTOMA, T. 700 1 $aVALENCIA, R. 700 1 $aVALENZUELA, L. 700 1 $aFERREIRA, L. V. 700 1 $aVALVERDE, F. C. 700 1 $aANDEL, T. R. van. 700 1 $aVASQUE, R. 700 1 $aVERBEECK, H. 700 1 $aVIVEK, P. 700 1 $aVLEMINCKX, J. 700 1 $aVOS, V. A. 700 1 $aWAGNER, F. H. 700 1 $aWARSUDI, P. P. 700 1 $aWORTEL, V. 700 1 $aZAGT, R. J. 700 1 $aZEBAZE, D. 773 $tGlobal Ecology and Biogeography$gv. 27, n. 11, p. 1366-1383, Nov. 2018.
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