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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Cerrados. |
Data corrente: |
11/06/1998 |
Data da última atualização: |
11/06/1998 |
Autoria: |
ANJOS, J. R. N. dos; KITAJIMA, E. W.; CHARCHAR, M. J. D'A.; MARINHO, V. L. A. |
Título: |
Infeccao natural de Arachis pintoi por "Peanut mottle virus" no Brasil Central. |
Ano de publicação: |
1998 |
Fonte/Imprenta: |
Fitopatologia Brasileira, Brasilia, v.23, n.1, p.71-74, 1998. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O "peanut mottle virus" (PeMoV) foi identificado em plantas de Arachis pintoi exibindo sintomas de manchas cloroticas em forma de anel, em Planaltina, Distrito Federal. Em testes de imunodifusao dupla em gel de agar com o anti-soro AS-PeMoV-VS, o isolado do PeMoV em estudo (PeMoV-C) e o PeMoV-VS formaram linhas de precipitacao que se fundiram sem formar esporao. O PeMoV-C induziu a formacao de inclusoes lamelares em forma de catavento em A. pintoi. Depois de ser inoculado mecanicamente, esse virus induziu lesoes locais em Phaseolus vularis 'Cherokee wax', e tornou-se sistemico em P. vulgaris 'Bountiful', A. pintoi, Glycine max e Pisum sativum. No SDS-PAGE e no "Western blot" da proteina capsidial, foi detectado um componente unico com peso molecular estimado em 32,3 kDa. |
Palavras-Chave: |
Brasil; Plant diseases; Potyviruses; Regiao Central. |
Thesagro: |
Cerrado; Doença de Planta; Virose Vegetal. |
Thesaurus Nal: |
Arachis pintoi; Brazil. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Cerrados (CPAC) |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Mandioca e Fruticultura. |
Data corrente: |
27/10/2009 |
Data da última atualização: |
23/02/2010 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Circulação/Nível: |
B - 4 |
Autoria: |
SILVA, J. da; OLIVEIRA, A. M. G.; DINIZ, M. de S.; CARDOSO, C. E. L.; RODRIGUEZ, M. A. D.; NORONHA, A. C. da S.; FERREIRA FILHO, J. R.; SANTOS, V. da S. |
Afiliação: |
JAEVESON DA SILVA, CNPMF; ARLENE MARIA GOMES OLIVEIRA, CNPMF; MAUTO DE SOUZA DINIZ, CNPMF; CARLOS ESTEVAO LEITE CARDOSO, CNPMF; MIGUEL ANGEL DITA RODRIGUEZ, CNPMF; ALOYSEIA CRISTINA DA SILVA NORONHA, CPATU; José Raimundo Ferreira Filho, EBDA; VANDERLEI DA SILVA SANTOS, CNPMF. |
Título: |
Relato de elaboração do sistema de produção de mandioca para o Extremo Sul da Bahia. |
Ano de publicação: |
2009 |
Fonte/Imprenta: |
Revista Raízes e Amidos Tropicais, Botucatu, v. 5, p. 539-540, jul. 2009. 1 CD-ROM. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Edição dos Anais do XIII Congresso Brasileiro de Mandioca; VII Workshop sobre Tecnologia em Agroindústrias de Tuberosas Tropicais. Botucatu, jul. 2009. |
Conteúdo: |
Utilizando-se metodologias participativas de grupo focal, em outubro de 2007, foram realizadas visitas técnicas e painéis a fim de organizar as demandas de produtores e técnicos da região, objetivando a elaboração de sistema de produção de mandioca para a Região Extremo Sul da Bahia. Observou-se que a maior parte da mandioca produzida é originária da agricultura familiar, com quadro agrário de propriedades com área média variando de 10 a 20 ha. A mandioca, presente em todos as glebas, ocupa uma área em torno de 3,0 ha, com produtividades entre 12 a 15 t ha-1. Cultivam a mandioca consorciada com milho e feijão e, em menor freqüência, com amendoim e quiabo. O milho e o feijão são cultivados visando ao consumo próprio e à venda do excedente, são semeadas nas entrelinhas das plantas de mandioca, em até duas épocas no ano (abril e setembro), utilizando-se apenas a adubação de plantio. Preferencialmente, esses plantios ocorrem no mês de abril, início das chuvas, de forma que o milho é colhido verde e comercializado no período das festas juninas. Em visitas técnicas in loco, foi observado sintomas de doenças fúngicas de parte aérea, como a antracnose e a ferrugem. A variedade Caravela, utilizada pela maioria dos agricultores, mostrou-se suscetível a tais doenças, com indicação de que são intensas nos meses de menor temperatura (julho e agosto). A recomendação para se diminuir os sintomas foi aumentar a tolerância das plantas, evitando que a sua fase jovem ocorra em períodos de temperaturas baixas. Relatou-se a ocorrência de apodrecimento de raízes, provocadas por fungos, provavelmente do gênero Fusarium sp., que aparecem normalmente associados a solos ácidos e argilosos e/ou de drenagem baixa. As recomendações foram utilizar material de plantio sadio, estabelecer plantios em áreas com drenagem adequada, rotacionar culturas, adubar com insumos orgânicos e evitar método de controle do mato que danifiquem as raízes. Observou-se ocorrência de plantas amareladas ("amarelão"), principalmente em solos arenosos, de baixa fertilidade. As plantas após a brotação ficam com as folhas amarelas, definham e morrem. Para o controle recomendou-se a calagem, com base na análise de solo, incluindo na adubação o sulfato de manganês, além de adubar com insumos orgânicos, evitar a queima dos restos vegetais, realizar a rotação de cultura e pousio das áreas de cultivo. Também foram observadas as presenças da mosca do broto, ácaros e broca do caule. O mandarová ocorre eventualmente, indicando-se monitoramento da praga e o uso do Baculovirus. A maioria dos produtores faz apenas adubação de cova utilizando a fórmula 4-14-8. Das formulações disponíveis no comércio local não encontrou-se àquelas que atende às necessidades da mandioca de forma equilibrada. Recomendou-se utilizar somente fósforo na cova de plantio, e nitrogênio e potássio, em cobertura, entre 45 e 60 dias após o plantio, sempre baseado na análise de solo. As variedades mais cultivadas na região, algumas introduzidas, foram classificadas segundo a sua utilização em: i) Farinha: Caravela, Cigana Preta, Unha, Lisona e Pretinha, com ciclos de colheita de 12 a 18 meses; ii) Aipim (mandioca de mesa ou macaxeira): Manteiguinha, Cacauzinho, Paraguai, Saracura e Eucalipto, com ciclos que variam de 08 a 12 meses; iii) Dupla finalidade: Cachoeirinha, Calombo e Camuquém, com ciclos de 08 a 18 meses. Nas áreas dos agricultores familiares cria-se principalmente gado bovino mestiço, sendo parte para produção leiteira e parte para corte. As pastagens não são renovadas e normalmente estão com a capacidade de suporte acima do recomendado, de modo que o gado tem produtividades abaixo do esperado, faltando alimento em épocas secas do ano. A parte aérea da mandioca é dada aos animais no dia posterior a colheita das raízes, tanto da mandioca brava como da mansa. Foram feitas recomendações para a produção de raspa de mandioca e farelo de folhas. O sistema de produção mandioca consorciada conseguiu agregar valor à mão-de-obra equivalente a R$ 16,86, por dia-homem, mesmo alcançando uma relação Benefício/Custo (B/C) de 1,06. Isso significa que se o produtor resolver plantar mandioca é possível receber uma valor adicional de R$ 1,86, para cada dia de trabalho (considerando-se o custo de oportunidade da mão-de-obra R$ 15,00/d/H - valores de outubro/2007). Os sistemas aipim solteiro e aipim consorciado, com a relação B/C indicando retornos equivalentes a 128% e 152%, respectivamente, quase que quintuplica, no caso do aipim consorciado, o valor agregado pela mãode-obra. A partir deste trabalho, foi publicado em 2009 o sistema de produção de mandioca para o Extremo Sul da Bahia. MenosUtilizando-se metodologias participativas de grupo focal, em outubro de 2007, foram realizadas visitas técnicas e painéis a fim de organizar as demandas de produtores e técnicos da região, objetivando a elaboração de sistema de produção de mandioca para a Região Extremo Sul da Bahia. Observou-se que a maior parte da mandioca produzida é originária da agricultura familiar, com quadro agrário de propriedades com área média variando de 10 a 20 ha. A mandioca, presente em todos as glebas, ocupa uma área em torno de 3,0 ha, com produtividades entre 12 a 15 t ha-1. Cultivam a mandioca consorciada com milho e feijão e, em menor freqüência, com amendoim e quiabo. O milho e o feijão são cultivados visando ao consumo próprio e à venda do excedente, são semeadas nas entrelinhas das plantas de mandioca, em até duas épocas no ano (abril e setembro), utilizando-se apenas a adubação de plantio. Preferencialmente, esses plantios ocorrem no mês de abril, início das chuvas, de forma que o milho é colhido verde e comercializado no período das festas juninas. Em visitas técnicas in loco, foi observado sintomas de doenças fúngicas de parte aérea, como a antracnose e a ferrugem. A variedade Caravela, utilizada pela maioria dos agricultores, mostrou-se suscetível a tais doenças, com indicação de que são intensas nos meses de menor temperatura (julho e agosto). A recomendação para se diminuir os sintomas foi aumentar a tolerância das plantas, evitando que a sua fase jovem ocorra em períodos de temp... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Manihot sculenta. |
Thesagro: |
Mandioca; Pratica Cultural; Sistema de Produção. |
Thesaurus NAL: |
cassava. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 05751naa a2200277 a 4500 001 1656128 005 2010-02-23 008 2009 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aSILVA, J. da 245 $aRelato de elaboração do sistema de produção de mandioca para o Extremo Sul da Bahia. 260 $c2009 500 $aEdição dos Anais do XIII Congresso Brasileiro de Mandioca; VII Workshop sobre Tecnologia em Agroindústrias de Tuberosas Tropicais. Botucatu, jul. 2009. 520 $aUtilizando-se metodologias participativas de grupo focal, em outubro de 2007, foram realizadas visitas técnicas e painéis a fim de organizar as demandas de produtores e técnicos da região, objetivando a elaboração de sistema de produção de mandioca para a Região Extremo Sul da Bahia. Observou-se que a maior parte da mandioca produzida é originária da agricultura familiar, com quadro agrário de propriedades com área média variando de 10 a 20 ha. A mandioca, presente em todos as glebas, ocupa uma área em torno de 3,0 ha, com produtividades entre 12 a 15 t ha-1. Cultivam a mandioca consorciada com milho e feijão e, em menor freqüência, com amendoim e quiabo. O milho e o feijão são cultivados visando ao consumo próprio e à venda do excedente, são semeadas nas entrelinhas das plantas de mandioca, em até duas épocas no ano (abril e setembro), utilizando-se apenas a adubação de plantio. Preferencialmente, esses plantios ocorrem no mês de abril, início das chuvas, de forma que o milho é colhido verde e comercializado no período das festas juninas. Em visitas técnicas in loco, foi observado sintomas de doenças fúngicas de parte aérea, como a antracnose e a ferrugem. A variedade Caravela, utilizada pela maioria dos agricultores, mostrou-se suscetível a tais doenças, com indicação de que são intensas nos meses de menor temperatura (julho e agosto). A recomendação para se diminuir os sintomas foi aumentar a tolerância das plantas, evitando que a sua fase jovem ocorra em períodos de temperaturas baixas. Relatou-se a ocorrência de apodrecimento de raízes, provocadas por fungos, provavelmente do gênero Fusarium sp., que aparecem normalmente associados a solos ácidos e argilosos e/ou de drenagem baixa. As recomendações foram utilizar material de plantio sadio, estabelecer plantios em áreas com drenagem adequada, rotacionar culturas, adubar com insumos orgânicos e evitar método de controle do mato que danifiquem as raízes. Observou-se ocorrência de plantas amareladas ("amarelão"), principalmente em solos arenosos, de baixa fertilidade. As plantas após a brotação ficam com as folhas amarelas, definham e morrem. Para o controle recomendou-se a calagem, com base na análise de solo, incluindo na adubação o sulfato de manganês, além de adubar com insumos orgânicos, evitar a queima dos restos vegetais, realizar a rotação de cultura e pousio das áreas de cultivo. Também foram observadas as presenças da mosca do broto, ácaros e broca do caule. O mandarová ocorre eventualmente, indicando-se monitoramento da praga e o uso do Baculovirus. A maioria dos produtores faz apenas adubação de cova utilizando a fórmula 4-14-8. Das formulações disponíveis no comércio local não encontrou-se àquelas que atende às necessidades da mandioca de forma equilibrada. Recomendou-se utilizar somente fósforo na cova de plantio, e nitrogênio e potássio, em cobertura, entre 45 e 60 dias após o plantio, sempre baseado na análise de solo. As variedades mais cultivadas na região, algumas introduzidas, foram classificadas segundo a sua utilização em: i) Farinha: Caravela, Cigana Preta, Unha, Lisona e Pretinha, com ciclos de colheita de 12 a 18 meses; ii) Aipim (mandioca de mesa ou macaxeira): Manteiguinha, Cacauzinho, Paraguai, Saracura e Eucalipto, com ciclos que variam de 08 a 12 meses; iii) Dupla finalidade: Cachoeirinha, Calombo e Camuquém, com ciclos de 08 a 18 meses. Nas áreas dos agricultores familiares cria-se principalmente gado bovino mestiço, sendo parte para produção leiteira e parte para corte. As pastagens não são renovadas e normalmente estão com a capacidade de suporte acima do recomendado, de modo que o gado tem produtividades abaixo do esperado, faltando alimento em épocas secas do ano. A parte aérea da mandioca é dada aos animais no dia posterior a colheita das raízes, tanto da mandioca brava como da mansa. Foram feitas recomendações para a produção de raspa de mandioca e farelo de folhas. O sistema de produção mandioca consorciada conseguiu agregar valor à mão-de-obra equivalente a R$ 16,86, por dia-homem, mesmo alcançando uma relação Benefício/Custo (B/C) de 1,06. Isso significa que se o produtor resolver plantar mandioca é possível receber uma valor adicional de R$ 1,86, para cada dia de trabalho (considerando-se o custo de oportunidade da mão-de-obra R$ 15,00/d/H - valores de outubro/2007). Os sistemas aipim solteiro e aipim consorciado, com a relação B/C indicando retornos equivalentes a 128% e 152%, respectivamente, quase que quintuplica, no caso do aipim consorciado, o valor agregado pela mãode-obra. A partir deste trabalho, foi publicado em 2009 o sistema de produção de mandioca para o Extremo Sul da Bahia. 650 $acassava 650 $aMandioca 650 $aPratica Cultural 650 $aSistema de Produção 653 $aManihot sculenta 700 1 $aOLIVEIRA, A. M. G. 700 1 $aDINIZ, M. de S. 700 1 $aCARDOSO, C. E. L. 700 1 $aRODRIGUEZ, M. A. D. 700 1 $aNORONHA, A. C. da S. 700 1 $aFERREIRA FILHO, J. R. 700 1 $aSANTOS, V. da S. 773 $tRevista Raízes e Amidos Tropicais, Botucatu$gv. 5, p. 539-540, jul. 2009. 1 CD-ROM.
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