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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Cerrados; Embrapa Clima Temperado; Embrapa Pantanal; Embrapa Unidades Centrais. |
Data corrente: |
25/04/1995 |
Data da última atualização: |
12/12/2007 |
Autoria: |
AVILA, A. F. D. |
Título: |
Um modelo econometrico para carne bovina no Rio Grande do Sul, 1947-70. |
Ano de publicação: |
1973 |
Fonte/Imprenta: |
1973 . |
Páginas: |
67 p. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Dissertação (Mestrado) - UFV, Vicosa-MG. |
Conteúdo: |
Diante da importancia do Estado do Rio Grande do Sul como produtor e exportador de carne bovina, dentro do contexto brasileiro, decidiu-se realizar um estudo para analisar o mercado do produto em tal regiao. Sabendo-se que o Brasil esta tendo problemas com o abastecimento interno de carne bovina, ao mesmo tempo que se propoe definir-se como exportador do produto, este estudo, realizado em uma das principais regioes protutoras, teve como objetivos: analisar as relacoes pertinentes ao comportamento dos produtores e consumidores, face a variacoes nos precos, e determinar em que condicoes aumentos nas exportacoes se tornam viaveis. Para o atendimento dos objetivos foi desenvolvido um modelo econometrico abrangendo todo o mercado de carne bovina do Rio Grande do Sul. Atraves do metodo dos Minimos Quadrados Ordinarios, foram ajustadas equacoes envolvendo a oferta de bovinos para abate, a demanda domestica e a demanda para outros estados brasileiros (nacional). A demanda internacional foi tomada como uma identidade, uma vez se pressupos que o estado sulino e competidor perfeito no mercado externo, e, por conseguinte, defronta-se com uma demanda internacional completamente elastica. Dos ajustamentos feitos durante o estudo foram selecionadas primeiramente 12 (doze) equacoes (Quadros 5 a 7). Para se proceder a analise economica, usaram-se 3 (tres) destas equacoes, sendo uma para cada relacao de comportamento. O modelo econometrico para carne bovina no Rio Grande do Sul ficou assim constituido - Oferta de bovinos para abate: Y[indice]1= 0,002318 X[indice]1 [elevado a]-0,54664 X[indice]3 [elevado a]-0,52533 X[indice]4 [elevado a]-0,03501 X[indice]5 [elevado a]1,07417; Demanda domestica: Y[indice]2 = 1,8860 X[indice]1 [elevado a]-0,47270 X[indice]8 [elevado a]0,26134 X[indice]9 [elevado a]0,27394; Demanda Nacional: Y[indice]3 = 31.090 X[indice]1 [elevado a]-1,10031 X[indice]11 [elevado a]1,90242 X[indice]12 [elevado a]-2.6830 X[indice]14 [elevado a]0,55979; Demanda internacional: Y[indice]4 = Y[indice]1 x198 - Y[indice]2 x Populacao - Y[indice]3 x 1000, onde, Y[indice]1=numero de bovinos abatidos no rio Grande do Sul no ano t, expresso em mil cabecas; Y[indice]2=consumo de carne bovina no Rio Grande do Sul, no ano t, expresso em quilos "per capta"; Y[indice]3=exportacoes de carne bovina do Rio Grande do Sul para o mercado nacional, no ano t, expressas em toneladas; Y[indice]4=exportacoes de carne bovina do Rio Grande do Sul para o mercado internacional, no ano t, expressas em quilos; X[indice]1=preco da carne bovina no Rio Grande do Sul, no ano t, ao nivel do produtor, expresso em CR$ de 1965/67 por quilo de carcaca; X[indice]3=preco do leite no Rio grande do Sul, no ano t-1 ao nivel do produtor, expresso em CR$ de 1965/67 por quilo; X[indice]4=taxa de inflacao, no ano t, expressa em percentagem; X[indice]5=estoque de bovinos no Rio Grande do Sul, no inicio do ano t, expresso em mil cabecas; X[indice]8=renda do consumidor do Rio Grande do Sul, no ano t, expressa em CR$ de 1965/67 "per capta"; X[indice]9=consumo de carne bovina no Rio Grande do Sul, no ano t-1, expresso em quilos "per capta"; X[indice]11=preco da carne bovina em Pernambuco, no ano t, expresso em CR$ de 1965/67 por quilo de carcaca; X[indice]12=renda do consumidor de Pernambuco, no ano t, expressa em CR$ 1965/67 "per capta"; X[indice]14=exportacoes de carne bovina do rio Grande do Sul para o mercado nacional, no ano t-1, expressas em toneladas. A analise do modelo econometrico, escolhido neste estudo e especificado acima, sugere as seguintes consclusoes: 1. A elasticidade-preco da oferta de bovinos para abate e negativa no curto prazo (-0,55). 2. O abate de bovinos diminui quando ocorre um aumento no preco do leite. 3. A taxa de inflacao influencia negativamente no abate de bovinos, indicando que o fazendeiro, ao se defrontar com uma alta taxa de inflacao, ve na retencao ou investimento em grao a melhor alternativa para o seu dinheiro; 4. A procura domestica de carne bovina e relativamente inelastica a preco, tanto no curto prazo (-0,49), como no longo prazo (-0,64). 5. A elasticidae-renda encontrada para a demanda domestica (0,26), considerada baixa para um produto como a carne bovina, pode ser consequencia da rigidez do padrao de consumo naquela regiao; 6. A existencia de uma demanda domestica inelastica a preco, inclusive no longo prazo (0,64), parece indicar que se tornara viavel um aumento nas exportaces do produto, somente atraves de um aumento na producao ou pelo incentivo ao consumo de seus substitutos; 7. A demanda nacional e relativamente elastica tanto no curto prazo (-1,10), como no longo prazo; 8. A elasticidade-renda da demanda nacional e negativa (-2,68), o que e consistente, levando-se em conta que o charque e tido como um bem inferior; 9. Os resultados obtidos deram suporte a hipotese de um modelo de retardamento distribuido para a procura de carne bovina; 10. A procura domestica se ajusta mais rapidamente a uma variacao nos precos e renda correntes. MenosDiante da importancia do Estado do Rio Grande do Sul como produtor e exportador de carne bovina, dentro do contexto brasileiro, decidiu-se realizar um estudo para analisar o mercado do produto em tal regiao. Sabendo-se que o Brasil esta tendo problemas com o abastecimento interno de carne bovina, ao mesmo tempo que se propoe definir-se como exportador do produto, este estudo, realizado em uma das principais regioes protutoras, teve como objetivos: analisar as relacoes pertinentes ao comportamento dos produtores e consumidores, face a variacoes nos precos, e determinar em que condicoes aumentos nas exportacoes se tornam viaveis. Para o atendimento dos objetivos foi desenvolvido um modelo econometrico abrangendo todo o mercado de carne bovina do Rio Grande do Sul. Atraves do metodo dos Minimos Quadrados Ordinarios, foram ajustadas equacoes envolvendo a oferta de bovinos para abate, a demanda domestica e a demanda para outros estados brasileiros (nacional). A demanda internacional foi tomada como uma identidade, uma vez se pressupos que o estado sulino e competidor perfeito no mercado externo, e, por conseguinte, defronta-se com uma demanda internacional completamente elastica. Dos ajustamentos feitos durante o estudo foram selecionadas primeiramente 12 (doze) equacoes (Quadros 5 a 7). Para se proceder a analise economica, usaram-se 3 (tres) destas equacoes, sendo uma para cada relacao de comportamento. O modelo econometrico para carne bovina no Rio Grande do Sul ficou assim co... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Aspecto economico; Bovine meat; Brasil; Carne bovina; Consume; Demand; Econometric model; Economia rural; Economic situation; Farm economic; Market; Mercado de produto; Models econometric; Product; Production data; Rio Grande do Sul. |
Thesagro: |
Comercialização; Consumo; Demanda; Gado de Corte; Mercado; Modelo Econométrico; Oferta; Produção. |
Thesaurus Nal: |
beef cattle; Brazil. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 06132nam a2200445 a 4500 001 1100006 005 2007-12-12 008 1973 bl uuuu m 00u1 u #d 100 1 $aAVILA, A. F. D. 245 $aUm modelo econometrico para carne bovina no Rio Grande do Sul, 1947-70. 260 $a1973 .$c1973 300 $a67 p. 500 $aDissertação (Mestrado) - UFV, Vicosa-MG. 520 $aDiante da importancia do Estado do Rio Grande do Sul como produtor e exportador de carne bovina, dentro do contexto brasileiro, decidiu-se realizar um estudo para analisar o mercado do produto em tal regiao. Sabendo-se que o Brasil esta tendo problemas com o abastecimento interno de carne bovina, ao mesmo tempo que se propoe definir-se como exportador do produto, este estudo, realizado em uma das principais regioes protutoras, teve como objetivos: analisar as relacoes pertinentes ao comportamento dos produtores e consumidores, face a variacoes nos precos, e determinar em que condicoes aumentos nas exportacoes se tornam viaveis. Para o atendimento dos objetivos foi desenvolvido um modelo econometrico abrangendo todo o mercado de carne bovina do Rio Grande do Sul. Atraves do metodo dos Minimos Quadrados Ordinarios, foram ajustadas equacoes envolvendo a oferta de bovinos para abate, a demanda domestica e a demanda para outros estados brasileiros (nacional). A demanda internacional foi tomada como uma identidade, uma vez se pressupos que o estado sulino e competidor perfeito no mercado externo, e, por conseguinte, defronta-se com uma demanda internacional completamente elastica. Dos ajustamentos feitos durante o estudo foram selecionadas primeiramente 12 (doze) equacoes (Quadros 5 a 7). Para se proceder a analise economica, usaram-se 3 (tres) destas equacoes, sendo uma para cada relacao de comportamento. O modelo econometrico para carne bovina no Rio Grande do Sul ficou assim constituido - Oferta de bovinos para abate: Y[indice]1= 0,002318 X[indice]1 [elevado a]-0,54664 X[indice]3 [elevado a]-0,52533 X[indice]4 [elevado a]-0,03501 X[indice]5 [elevado a]1,07417; Demanda domestica: Y[indice]2 = 1,8860 X[indice]1 [elevado a]-0,47270 X[indice]8 [elevado a]0,26134 X[indice]9 [elevado a]0,27394; Demanda Nacional: Y[indice]3 = 31.090 X[indice]1 [elevado a]-1,10031 X[indice]11 [elevado a]1,90242 X[indice]12 [elevado a]-2.6830 X[indice]14 [elevado a]0,55979; Demanda internacional: Y[indice]4 = Y[indice]1 x198 - Y[indice]2 x Populacao - Y[indice]3 x 1000, onde, Y[indice]1=numero de bovinos abatidos no rio Grande do Sul no ano t, expresso em mil cabecas; Y[indice]2=consumo de carne bovina no Rio Grande do Sul, no ano t, expresso em quilos "per capta"; Y[indice]3=exportacoes de carne bovina do Rio Grande do Sul para o mercado nacional, no ano t, expressas em toneladas; Y[indice]4=exportacoes de carne bovina do Rio Grande do Sul para o mercado internacional, no ano t, expressas em quilos; X[indice]1=preco da carne bovina no Rio Grande do Sul, no ano t, ao nivel do produtor, expresso em CR$ de 1965/67 por quilo de carcaca; X[indice]3=preco do leite no Rio grande do Sul, no ano t-1 ao nivel do produtor, expresso em CR$ de 1965/67 por quilo; X[indice]4=taxa de inflacao, no ano t, expressa em percentagem; X[indice]5=estoque de bovinos no Rio Grande do Sul, no inicio do ano t, expresso em mil cabecas; X[indice]8=renda do consumidor do Rio Grande do Sul, no ano t, expressa em CR$ de 1965/67 "per capta"; X[indice]9=consumo de carne bovina no Rio Grande do Sul, no ano t-1, expresso em quilos "per capta"; X[indice]11=preco da carne bovina em Pernambuco, no ano t, expresso em CR$ de 1965/67 por quilo de carcaca; X[indice]12=renda do consumidor de Pernambuco, no ano t, expressa em CR$ 1965/67 "per capta"; X[indice]14=exportacoes de carne bovina do rio Grande do Sul para o mercado nacional, no ano t-1, expressas em toneladas. A analise do modelo econometrico, escolhido neste estudo e especificado acima, sugere as seguintes consclusoes: 1. A elasticidade-preco da oferta de bovinos para abate e negativa no curto prazo (-0,55). 2. O abate de bovinos diminui quando ocorre um aumento no preco do leite. 3. A taxa de inflacao influencia negativamente no abate de bovinos, indicando que o fazendeiro, ao se defrontar com uma alta taxa de inflacao, ve na retencao ou investimento em grao a melhor alternativa para o seu dinheiro; 4. A procura domestica de carne bovina e relativamente inelastica a preco, tanto no curto prazo (-0,49), como no longo prazo (-0,64). 5. A elasticidae-renda encontrada para a demanda domestica (0,26), considerada baixa para um produto como a carne bovina, pode ser consequencia da rigidez do padrao de consumo naquela regiao; 6. A existencia de uma demanda domestica inelastica a preco, inclusive no longo prazo (0,64), parece indicar que se tornara viavel um aumento nas exportaces do produto, somente atraves de um aumento na producao ou pelo incentivo ao consumo de seus substitutos; 7. A demanda nacional e relativamente elastica tanto no curto prazo (-1,10), como no longo prazo; 8. A elasticidade-renda da demanda nacional e negativa (-2,68), o que e consistente, levando-se em conta que o charque e tido como um bem inferior; 9. Os resultados obtidos deram suporte a hipotese de um modelo de retardamento distribuido para a procura de carne bovina; 10. A procura domestica se ajusta mais rapidamente a uma variacao nos precos e renda correntes. 650 $abeef cattle 650 $aBrazil 650 $aComercialização 650 $aConsumo 650 $aDemanda 650 $aGado de Corte 650 $aMercado 650 $aModelo Econométrico 650 $aOferta 650 $aProdução 653 $aAspecto economico 653 $aBovine meat 653 $aBrasil 653 $aCarne bovina 653 $aConsume 653 $aDemand 653 $aEconometric model 653 $aEconomia rural 653 $aEconomic situation 653 $aFarm economic 653 $aMarket 653 $aMercado de produto 653 $aModels econometric 653 $aProduct 653 $aProduction data 653 $aRio Grande do Sul
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161. | | CORSO, I. C.; PANIZZI, A. R. Manejo integrado de pragas da soja. In: PUIGNAU, J. P. (Ed.). Produccion de soja. Montevideo: IICA-PROCISUR, 1992. p. 153-164. (IICA-PROCISUR. Dialogo, 34). Trabajos presentados a los Cursos sobre Produccion de Soja realizados en Santa Cruz, Bolivia: 1-6/8/88; Encarnacion, Paraguay: 28/8-1/9/89; M. Juarez, Cordoba, Argentina: 27/31-8/90.Biblioteca(s): Embrapa Soja. |
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175. | | PANIZZI, A. R.; SCHAEFER, C. W. Broad-headed bugs (Alydidae). In: PANIZZI, A. R.; GRAZIA, J. True bugs (Heteroptera) of the neotropics. Dordrecht: Springer Science+Business Media, 2015. Part. 7, cap. 18, p. 537-547. (Entomology in Focus, 2).Tipo: Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Biblioteca(s): Embrapa Trigo. |
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176. | | PANIZZI, A. R.; MOURÃO, A. P. M. Mating, ovipositional rhythm and fecundity of Nezara viridula (L.) (Heteroptera: Pentatomidae) fed on privet, Ligustrum lucidum Thunb., and on soybean, Glycine max (L.) Merrill fruits. Anais da Sociedade Entomológica do Brasil, Londrina, v. 28, n. 1, p. 35-40, 1999. Título em português: Cópula, ritmo de postura e fecundidade de Nezara viridula (L.) (Heteropera: Pentatomidae) alimentando-se de frutos de Ligustro, Ligustrum lucidum Thunb., e Soja, Glycine max (L.) Merrill.Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: Nacional - B |
Biblioteca(s): Embrapa Soja. |
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