Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Unidades Centrais. |
Data corrente: |
08/08/2011 |
Data da última atualização: |
19/05/2017 |
Título: |
ALIMENTAÇÃO de aves coloniais com batata-doce: programa 29: Nordeste/Vale do Jequitinhonha. |
Ano de publicação: |
2011 |
Fonte/Imprenta: |
In: PROGRAMA Prosa Rural: Nordeste/Vale do Jequitinhonha: agosto. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica; Pelotas: Embrapa Clima Temperado, 2011. |
Descrição Física: |
2 CD-ROM. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Programa de rádio. |
Conteúdo: |
A produção de ração no país cresceu de forma expressiva nos últimos 15 anos. Um crescimento médio em torno de 7,4%. A base da formulação da ração convencional tem como componente energético o milho. Em busca de aproveitar resíduos disponíveis nas propriedades rurais para garantir maior agregação de valor à agricultura familiar, a Embrapa Clima Temperado(Pelotas-RS) está indicando o uso da ração a base de farinha de batata-doce, especialmente, na criação de frangos coloniais. Trocar o milho por batata-doce é a estratégia para diminuir custos para o produtor, ter maior renda de produção, simplificar a oferta de alimento às aves, facilitar o manejo e contribuir com a preservação do meio ambiente. "Estamos trabalhando com o sistema colonial de produção de frangos, abatidos após 85 dias, onde a ração das aves deve ser adaptada à idade do animal. Toda a ração deve fornecer energia (por exemplo, milho ou batata-doce), proteína (por exemplo, farelo de soja ou girassol ou farinha de folhas de mandioca), vitaminas, minerais e aminoácidos essenciais", esclarece João Pedro Zabaleta, pesquisador responsável pelo projeto de pesquisa com aves coloniais. A lavoura de batata-doce é tradicional na agricultura familiar no Brasil e no Estado. Em tempo curto, produz-se grande quantidade da raiz. Possui manejo simples e é facilmente produzida na propriedade. Uma das dificuldades na produção da batata-doce para o produtor está na necessidade de melhorar a qualidade de suas mudas. "Há uma baixa qualidade nas mudas, elas são atacadas por viroses, o que prejudica a sua produtividade", chama a atenção João Pedro Zabaleta. A ração a base de batata-doce para aves é viável pelo fato de que o produtor comercializa a parte nobre da batata-doce (as de tamanho médio e de melhor aspecto visual) para o consumo humano e os resíduos que ficam na lavoura transformam-se em farinha, que adicionada a uma formulação adequada (vitaminas, minerais, proteínas e aminoácidos) é oferecida às aves. "O resíduo é transformado em energia, ou seja, em carnes e ovos, com custo muito baixo, está se aproveitando o que se tornaria lixo", adverte o pesquisador João Pedro Zabaleta. Essa farinha passa por um processo de trituração, secagem ao sol, moagem e embalagem (em sacos plásticos), que possuem uma durabilidade de até dois anos. Nas lavouras de batata-doce da região estudada, região Central do Estado do RS, sobram em termos de resíduos cerca de 7 a 10 toneladas. Para o agricultor familiar que cultiva batata-doce o uso dos resíduos é mais conveniente que a aquisição de milho, ou mesmo do plantio do milho. A sua utilização permite que o produtor tenha maior renda e ainda diversifica a oferta de alimentos para os consumidores, através da produção de frangos coloniais. Além disso, ganhos ambientais também são destacados como a diminuição da viagem dos insumos (o milho), menor aplicação de agroquímicos e aproveitamento do produto em toda sua potencialidade (resíduos da batata-doce). "O agricultor passa a ter também maior autonomia sobre sua produção", conclui João Pedro Zabaleta. MenosA produção de ração no país cresceu de forma expressiva nos últimos 15 anos. Um crescimento médio em torno de 7,4%. A base da formulação da ração convencional tem como componente energético o milho. Em busca de aproveitar resíduos disponíveis nas propriedades rurais para garantir maior agregação de valor à agricultura familiar, a Embrapa Clima Temperado(Pelotas-RS) está indicando o uso da ração a base de farinha de batata-doce, especialmente, na criação de frangos coloniais. Trocar o milho por batata-doce é a estratégia para diminuir custos para o produtor, ter maior renda de produção, simplificar a oferta de alimento às aves, facilitar o manejo e contribuir com a preservação do meio ambiente. "Estamos trabalhando com o sistema colonial de produção de frangos, abatidos após 85 dias, onde a ração das aves deve ser adaptada à idade do animal. Toda a ração deve fornecer energia (por exemplo, milho ou batata-doce), proteína (por exemplo, farelo de soja ou girassol ou farinha de folhas de mandioca), vitaminas, minerais e aminoácidos essenciais", esclarece João Pedro Zabaleta, pesquisador responsável pelo projeto de pesquisa com aves coloniais. A lavoura de batata-doce é tradicional na agricultura familiar no Brasil e no Estado. Em tempo curto, produz-se grande quantidade da raiz. Possui manejo simples e é facilmente produzida na propriedade. Uma das dificuldades na produção da batata-doce para o produtor está na necessidade de melhorar a qualidade de suas mudas. "Há uma baixa qua... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Agroquímico; Ave colonial; Batata-doce. |
Thesagro: |
Agricultura familiar; Milho; Propriedade rural; Ração. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/40959/1/PGM-29-NE-alimentacao-aves-coloniais-batata-doce.mp3
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Marc: |
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