Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Cerrados; Embrapa Florestas; Embrapa Pantanal. |
Data corrente: |
08/07/1994 |
Data da última atualização: |
08/07/1994 |
Autoria: |
GURGEL FILHO, O. do A. |
Título: |
Estudo do crescimento de algumas essencias do cerrado. |
Ano de publicação: |
1953 |
Fonte/Imprenta: |
Piracicaba: ESALQ, 1953. |
Páginas: |
61p. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Tese Doutorado. |
Conteúdo: |
O presente trabalho visa o estudo do crescimento em altura, de tres essencias que se desenvolvem nos cerrados de Sao Simao, Estado de Sao Paulo. As essencias consideradas foram: barbatimao Stryphnedendron barbatimao, Mart.; canafistula Dimerphandra mollis, Benth. e faveiro Pterodon pubescens, Benth., todas pertencentes a familia das Leguminosas. Os campos de Ao Simao apresentam a vegetacao tipica dos cerrados, vegetacao essa caracterizada pelas plantas citadas a pagina 3. O conteudo em agua dos solos e alta, porem, o lencol de agua esta localizado entre 14 e 16 metros de profundidade. O solo e pobre e arenoso (grupos 11 e 12, segundo Setzer) e pertence a formacao de Botucatu; a analise do solo e dada a pagina 5. O tipo climatico e o seguinte: a) sistema internacional de Koeppen Awi-Cwa; b) sistema de Thernthwait BB'w; c) sistema brasileiro de Serebrenick tUVo. Os dados termo-pluviometricos encontram-se a pagina 6. Em conclusao, estes campos cerrados, nos quais o experimento foi realizado, nao apresentam condicoes aridas (vegetacao xerofitica) e podem servir para fins florestais. O autor apresenta revisao bibliografica, ressaltando porem os trabalhos de Baker e Azevedo Gomes. De acordo com estes trabalhos, no decorrer da vida de uma arvore, ha a considerar tres periodos ou idades, quais sejam: idade nova, idade adulta e decrepitude (figs. 1, 2 e 3). Ainda baker e Azevedo Gomes mostram que o crescimento em altura segue o tipo de curvas sigmoidal. Na idade nova, o crescimento e caracterizado por fortes acrescimos em altura; na idade adulta, ha diminuicao sencivel na intensidade dos alongamentos, ate que decrepitude, o crescimento virtualmente cessa. Geralmente e aceito como uma arvore tendo atingido limite inferior da maturidade, quando o ultimo acrescimo anual, no respectivo alongamento, cai a 0,20%. Atribuindo o valor total de 100% a altura atingida, num periodo de tempo tambem indicado como 100%, o crescimento se apresenta com caracteristica das curvas das figs. 2 e 3. Ainda a fig. 4, mostra uma curva tipo diferente, da taxa d acrescimo expressa em porcentagem, calculada pela formula mencionada a pagina 13;os dados originais para construçao dessas curvas, constam do quadro 1.No estudo do crescimento em altura, vimos a surpreendente semelhanca do tracado das curvas que representam o crescimento de qualquer elemento dendrometrico. No crescimento da idade nova das plantas, confrontamos dados de crescimento de essencias que se desenvolveram em clima temperado, com essencias que se desenvolveram em climas tropical e subtropical, ressaltando de tal comparacao, que as essencias destes climas apresentam crescimento muito mais rapido do que aquelas. O presente experimento foi realizado no Horto Florestal de Sao Simao, o qual esta situado na regiao noroeste da mesma localidade; a altitude media e de 635 m e suas coordenadas geograficas sao 21 21' latitude S e 47 34'longitude W de Greenwick. O local onde o experimento foi realizado apresentava a vegetacao tipica do cerrado, ja anteriormente especificada; a exposicao do terreno era a nascente, com declividade de 4%. As tres especies estudadas, foram semeadas diretamente no terreno, em 23 de dezembro de 1946, ao compasso em quadra de 2m por 2m; dessa forma, foi evitado o transplante, nao sofrendo as plantas, pois, qualquer traumatismo. O esquema experimental seguido foi o dos bocos ao acaso, com 4 repeticoes completas. Em consequencia da germinacao fraca, entre outros fatores, de uma das repeticoes de canafistula, uma repeticao foi abandonada. Alias, originariamente o experimento consistia de 4 essencias, mas devido a ma germinacao, uma essencia foi eliminada. Cada parcela tinha 33m por 33m, com 17 linhas, totalizando 289 plantas. Para analise estatistica somente 120 foram consideradas. A area total do experimento foi de 17.429 m2. As medicoes ds alturas das plantas, foram efetuadas em dezembro de 1947, outubro de 1949, abril de 1953; estas mensuracoes sao dadas nos quadros 2 a 4. Referindo-se o nosso trabalho dendrometrico altura, tanto na idade adulta como na idade nova, apresentando como adendo, os diametros medios calculados para o periodo de 1953. Cientos da influencia que o terreno exerce sobre o crescimento das essencias e dentro do plano experimental utilizando, foi possivel fazer uma analize de variancia, afim de verificar a uniformidade do terreno. Partindo dos dados do barbatimao, que apresentava melhor "stand"nas 4 repeticoes, fizemos um teste preliminar e e analizada variancia para terreno, primeiramente entre as linhas das repeticoes, tornando-se as repeticoes como base, e depois, entre as repeticoes do experimento todo, para os anos de 1949 e 1951. A analise revelou que havia uniformidade dentro das parcelas e que o material era heterogeneo (parte superior do quadro 8). Calculamos os valores de t para repeticoes nos dois anos e os limites fiduciais para as variaveis, em tres niveis (paginas 20 e 21). Para a canafistula e o faveiro, seguimos caminhos diferente, efetuando a analise de variancia do terreno, comparando primeiramente o erro total de cada repeticao, baseado em todas as plantas, com erro residual do experimento. Constatamos que havia manchas no terreno, e que o material era heterogeneo; ainda, pelo teste de teta entre o erro total por parcela e o erro residual do experimento, ficou demonstrado que as parcelas eram uniformes (quadro 9 a 10). A seguir calculamos os valores de t para as repeticoes e os limites fiduciais para as variaveis (paginas 21 e 22). Afim de obter a sensibilidade desejada para os calculos estatisticos, fizemos agrupamentos naturais de altura para as tres essencias; tais agrupamentos distintos entre si de 0,5m, foram em numero de 6 para o barbatimao e faveiro, variando de 1,5m a 4,0m. Para a canafistula foram 8 agrupamentos, variando de 2,0m a 5,5m. O ano escolhido como base foi 1951, e deste partimos procurando as plantas correspondentes nos diversos anos. Estas mensuracoes sao dadas nos quadros 5 a 7. Calculads as medias dos agrupamentos, (quadros 11 a 13) verificamos que nao diferiam estatisticamente das medias calculads diretamente a partir dos dados. Com os dados do agrupamento, calculamos a analise de variancia para agrupamentos, primeiramente entre e dentro das repeticoes como base e depois entre as repeticoes do experimento todo (quadro 11 a 13). Verificamos entao, que os agrupamentos nao compensaram as diferencas do terreno entre as repeticoes, mas que dentro das repeticoes, os agrupamentos eram uniformes; que os agrupamentos eram proporcionaram a sensibilidade desejada nos testes estatisticos. Com os dados dos agrupamentos, calculamos ainda o erro total para diferenca entre dois periodos consecutivos, fazendo-se a diferenca planta por planta, de cada agrupamento em cada ano (quadro 14, 16 e 18). De posse de todos os elementos, calculamos as correlacoes lineares entre os grupos e as correlacoes totais. Como consequencia, concluimos que o crescimento das essencias estudadas e fortemente correlacionado com a idade, com excecao do primeiro ano; que os acrescimos de periodo para periodo sao correlacionadas com o acrescimo do periodo anterior ( quadros 15, 17, 19 e 20). Procedemos a representacao grafica do crescimento em altura, quer sob a forma esquematica com os dados originais, quer com a transformacao dos mesmos, em porcentagem. Foram utilizados sempre, eixos ortogonais sobre os quais marcavam-se os pontos correspondentes as alturas e as idades. Desta dorma, traçamos as curvas de evolucao do crescimento em altura, tanto para idade nova (figs. 6 a 8) como para a idade adulta (figs. 9 a 11). Tais curvas vieram comprovar a existencia de grupos de plantas de crescimento normal, com curva de tipo sigmoidico, e tambem, grupos com crescimento anomalo, coincidindo, alias, com as arvores dominados. Ainda as representacoes graficas feitas para os diversos grupos, comprovaram a existencia de correlacoes dentro dos mesmos, correlacoes essas perceptiveis muito antes do fim da idade nova (figs. 12 a 14). Foram calculadas as taxas anuais do acrescimo e tracadas as respectivas curvas (figs. 15 a 17), constando os dados originais dos quadros 21 a 23. Dos dois tipos de curvas, isto e, a curva de evolucao de crescimento em altura e a curva das taxas dos acrescimos, resultou perfeita harmonia, em relaçao ao normal desenvolvimento especifico das essencias consideradas. Foi posto em relevo, conforme os nossos dados mostram, que estamos ainda longe do limite da idade adulta, onde o crescimento corrente em altura, cai a 0,20% do crescimento da arvore, por ano. Para o barbatimao (grupo de 4m). o crescimento anual em altura, em 1953, foi de 5,5% (fig. 15), canafistula (grupo de 5,5m), foi 7% e para o feveiro (grupo de 4m) foi de 13,5%. MenosO presente trabalho visa o estudo do crescimento em altura, de tres essencias que se desenvolvem nos cerrados de Sao Simao, Estado de Sao Paulo. As essencias consideradas foram: barbatimao Stryphnedendron barbatimao, Mart.; canafistula Dimerphandra mollis, Benth. e faveiro Pterodon pubescens, Benth., todas pertencentes a familia das Leguminosas. Os campos de Ao Simao apresentam a vegetacao tipica dos cerrados, vegetacao essa caracterizada pelas plantas citadas a pagina 3. O conteudo em agua dos solos e alta, porem, o lencol de agua esta localizado entre 14 e 16 metros de profundidade. O solo e pobre e arenoso (grupos 11 e 12, segundo Setzer) e pertence a formacao de Botucatu; a analise do solo e dada a pagina 5. O tipo climatico e o seguinte: a) sistema internacional de Koeppen Awi-Cwa; b) sistema de Thernthwait BB'w; c) sistema brasileiro de Serebrenick tUVo. Os dados termo-pluviometricos encontram-se a pagina 6. Em conclusao, estes campos cerrados, nos quais o experimento foi realizado, nao apresentam condicoes aridas (vegetacao xerofitica) e podem servir para fins florestais. O autor apresenta revisao bibliografica, ressaltando porem os trabalhos de Baker e Azevedo Gomes. De acordo com estes trabalhos, no decorrer da vida de uma arvore, ha a considerar tres periodos ou idades, quais sejam: idade nova, idade adulta e decrepitude (figs. 1, 2 e 3). Ainda baker e Azevedo Gomes mostram que o crescimento em altura segue o tipo de curvas sigmoidal. Na idade nova, o crescimento e... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Especie florestal; Essencia; Faveiro; Forest; Growth; Indigenous organisms; Plant; Planta nativa; Stryphnodendron barbatimao. |
Thesagro: |
Agronomia; Barbatimão; Canafístula; Cerrado; Crescimento; Dimorphandra Mollis; Floresta; Planta; Pterodon Pubescens; Vegetação. |
Thesaurus Nal: |
forest trees; forests; vegetation. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
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O tipo climatico e o seguinte: a) sistema internacional de Koeppen Awi-Cwa; b) sistema de Thernthwait BB'w; c) sistema brasileiro de Serebrenick tUVo. Os dados termo-pluviometricos encontram-se a pagina 6. Em conclusao, estes campos cerrados, nos quais o experimento foi realizado, nao apresentam condicoes aridas (vegetacao xerofitica) e podem servir para fins florestais. O autor apresenta revisao bibliografica, ressaltando porem os trabalhos de Baker e Azevedo Gomes. De acordo com estes trabalhos, no decorrer da vida de uma arvore, ha a considerar tres periodos ou idades, quais sejam: idade nova, idade adulta e decrepitude (figs. 1, 2 e 3). Ainda baker e Azevedo Gomes mostram que o crescimento em altura segue o tipo de curvas sigmoidal. Na idade nova, o crescimento e caracterizado por fortes acrescimos em altura; na idade adulta, ha diminuicao sencivel na intensidade dos alongamentos, ate que decrepitude, o crescimento virtualmente cessa. Geralmente e aceito como uma arvore tendo atingido limite inferior da maturidade, quando o ultimo acrescimo anual, no respectivo alongamento, cai a 0,20%. Atribuindo o valor total de 100% a altura atingida, num periodo de tempo tambem indicado como 100%, o crescimento se apresenta com caracteristica das curvas das figs. 2 e 3. Ainda a fig. 4, mostra uma curva tipo diferente, da taxa d acrescimo expressa em porcentagem, calculada pela formula mencionada a pagina 13;os dados originais para construçao dessas curvas, constam do quadro 1.No estudo do crescimento em altura, vimos a surpreendente semelhanca do tracado das curvas que representam o crescimento de qualquer elemento dendrometrico. No crescimento da idade nova das plantas, confrontamos dados de crescimento de essencias que se desenvolveram em clima temperado, com essencias que se desenvolveram em climas tropical e subtropical, ressaltando de tal comparacao, que as essencias destes climas apresentam crescimento muito mais rapido do que aquelas. O presente experimento foi realizado no Horto Florestal de Sao Simao, o qual esta situado na regiao noroeste da mesma localidade; a altitude media e de 635 m e suas coordenadas geograficas sao 21 21' latitude S e 47 34'longitude W de Greenwick. O local onde o experimento foi realizado apresentava a vegetacao tipica do cerrado, ja anteriormente especificada; a exposicao do terreno era a nascente, com declividade de 4%. As tres especies estudadas, foram semeadas diretamente no terreno, em 23 de dezembro de 1946, ao compasso em quadra de 2m por 2m; dessa forma, foi evitado o transplante, nao sofrendo as plantas, pois, qualquer traumatismo. O esquema experimental seguido foi o dos bocos ao acaso, com 4 repeticoes completas. Em consequencia da germinacao fraca, entre outros fatores, de uma das repeticoes de canafistula, uma repeticao foi abandonada. Alias, originariamente o experimento consistia de 4 essencias, mas devido a ma germinacao, uma essencia foi eliminada. Cada parcela tinha 33m por 33m, com 17 linhas, totalizando 289 plantas. Para analise estatistica somente 120 foram consideradas. A area total do experimento foi de 17.429 m2. As medicoes ds alturas das plantas, foram efetuadas em dezembro de 1947, outubro de 1949, abril de 1953; estas mensuracoes sao dadas nos quadros 2 a 4. Referindo-se o nosso trabalho dendrometrico altura, tanto na idade adulta como na idade nova, apresentando como adendo, os diametros medios calculados para o periodo de 1953. Cientos da influencia que o terreno exerce sobre o crescimento das essencias e dentro do plano experimental utilizando, foi possivel fazer uma analize de variancia, afim de verificar a uniformidade do terreno. Partindo dos dados do barbatimao, que apresentava melhor "stand"nas 4 repeticoes, fizemos um teste preliminar e e analizada variancia para terreno, primeiramente entre as linhas das repeticoes, tornando-se as repeticoes como base, e depois, entre as repeticoes do experimento todo, para os anos de 1949 e 1951. A analise revelou que havia uniformidade dentro das parcelas e que o material era heterogeneo (parte superior do quadro 8). Calculamos os valores de t para repeticoes nos dois anos e os limites fiduciais para as variaveis, em tres niveis (paginas 20 e 21). Para a canafistula e o faveiro, seguimos caminhos diferente, efetuando a analise de variancia do terreno, comparando primeiramente o erro total de cada repeticao, baseado em todas as plantas, com erro residual do experimento. Constatamos que havia manchas no terreno, e que o material era heterogeneo; ainda, pelo teste de teta entre o erro total por parcela e o erro residual do experimento, ficou demonstrado que as parcelas eram uniformes (quadro 9 a 10). A seguir calculamos os valores de t para as repeticoes e os limites fiduciais para as variaveis (paginas 21 e 22). Afim de obter a sensibilidade desejada para os calculos estatisticos, fizemos agrupamentos naturais de altura para as tres essencias; tais agrupamentos distintos entre si de 0,5m, foram em numero de 6 para o barbatimao e faveiro, variando de 1,5m a 4,0m. Para a canafistula foram 8 agrupamentos, variando de 2,0m a 5,5m. O ano escolhido como base foi 1951, e deste partimos procurando as plantas correspondentes nos diversos anos. Estas mensuracoes sao dadas nos quadros 5 a 7. Calculads as medias dos agrupamentos, (quadros 11 a 13) verificamos que nao diferiam estatisticamente das medias calculads diretamente a partir dos dados. Com os dados do agrupamento, calculamos a analise de variancia para agrupamentos, primeiramente entre e dentro das repeticoes como base e depois entre as repeticoes do experimento todo (quadro 11 a 13). Verificamos entao, que os agrupamentos nao compensaram as diferencas do terreno entre as repeticoes, mas que dentro das repeticoes, os agrupamentos eram uniformes; que os agrupamentos eram proporcionaram a sensibilidade desejada nos testes estatisticos. Com os dados dos agrupamentos, calculamos ainda o erro total para diferenca entre dois periodos consecutivos, fazendo-se a diferenca planta por planta, de cada agrupamento em cada ano (quadro 14, 16 e 18). De posse de todos os elementos, calculamos as correlacoes lineares entre os grupos e as correlacoes totais. Como consequencia, concluimos que o crescimento das essencias estudadas e fortemente correlacionado com a idade, com excecao do primeiro ano; que os acrescimos de periodo para periodo sao correlacionadas com o acrescimo do periodo anterior ( quadros 15, 17, 19 e 20). Procedemos a representacao grafica do crescimento em altura, quer sob a forma esquematica com os dados originais, quer com a transformacao dos mesmos, em porcentagem. Foram utilizados sempre, eixos ortogonais sobre os quais marcavam-se os pontos correspondentes as alturas e as idades. Desta dorma, traçamos as curvas de evolucao do crescimento em altura, tanto para idade nova (figs. 6 a 8) como para a idade adulta (figs. 9 a 11). Tais curvas vieram comprovar a existencia de grupos de plantas de crescimento normal, com curva de tipo sigmoidico, e tambem, grupos com crescimento anomalo, coincidindo, alias, com as arvores dominados. Ainda as representacoes graficas feitas para os diversos grupos, comprovaram a existencia de correlacoes dentro dos mesmos, correlacoes essas perceptiveis muito antes do fim da idade nova (figs. 12 a 14). Foram calculadas as taxas anuais do acrescimo e tracadas as respectivas curvas (figs. 15 a 17), constando os dados originais dos quadros 21 a 23. Dos dois tipos de curvas, isto e, a curva de evolucao de crescimento em altura e a curva das taxas dos acrescimos, resultou perfeita harmonia, em relaçao ao normal desenvolvimento especifico das essencias consideradas. Foi posto em relevo, conforme os nossos dados mostram, que estamos ainda longe do limite da idade adulta, onde o crescimento corrente em altura, cai a 0,20% do crescimento da arvore, por ano. Para o barbatimao (grupo de 4m). o crescimento anual em altura, em 1953, foi de 5,5% (fig. 15), canafistula (grupo de 5,5m), foi 7% e para o feveiro (grupo de 4m) foi de 13,5%. 650 $aforest trees 650 $aforests 650 $avegetation 650 $aAgronomia 650 $aBarbatimão 650 $aCanafístula 650 $aCerrado 650 $aCrescimento 650 $aDimorphandra Mollis 650 $aFloresta 650 $aPlanta 650 $aPterodon Pubescens 650 $aVegetação 653 $aEspecie florestal 653 $aEssencia 653 $aFaveiro 653 $aForest 653 $aGrowth 653 $aIndigenous organisms 653 $aPlant 653 $aPlanta nativa 653 $aStryphnodendron barbatimao
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