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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Amazônia Oriental. |
Data corrente: |
14/03/2012 |
Data da última atualização: |
19/01/2023 |
Tipo da produção científica: |
Orientação de Tese de Pós-Graduação |
Autoria: |
MIRANDA, S. B. |
Afiliação: |
SILVIANE BATISTA MIRANDA. |
Título: |
Contribuição de quintais agroflorestais para a segurança alimentar de agricultores familiares no Baixo Irituia, Nordeste paraense. |
Ano de publicação: |
2011 |
Fonte/Imprenta: |
2011. |
Páginas: |
102 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Dissertação (Mestrado em Agriculturas Familiares e desenvolvimento Sustentável) - Universidade Federal do Pará, Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA. Orientador: Osvaldo Ryohei Kato, Embrapa Amazônia Oriental. |
Conteúdo: |
Os quintais agroflorestais são componentes de agroecossistemas, que estão localizados próximos das residências, compostos de uma variedade de espécies vegetais (alimentícias, medicinais, madeireiras, ornamentais etc.) e de pequenos arurnais, disponibilizando produtos que contribuem para uma dieta diversificada e saudável. O objetivo da pesquisa foi avaliar a contribuição dos quintais agroflorestais para a segurança alimentar em unidades agrícolas familiares no Baixo Irituia, Nordeste Paraense. Parte-se da hipótese de que famílias com quintais agroflorestais têm acesso a uma maior quantidade e qualidade de alimentos in natura e um menor consumo de produtos industrializados se comparadas àquelas que não possuem quintais agroflorestais. O estudo foi desenvolvido nas comunidades de Ajará, Araraquara, Puraquequara e Santa Terezinha em 30 unidades agrícolas familiares das quais 18 possuem quintais agroflorestais e 12 não possuem. Através das técnicas de entrevista estruturada e semi-estruturada, turnê guiada, observação direta e recall 24 horas foram realizados um levantamento das espécies (vegetais e animais) nos 18 quintais agroflorestais e a verificação dos alimentos consumidos pelas 30 famílias entrevistadas, tanto daqueles produzidos nos quintais agroflorestais ou não, quanto daqueles de origem industrializada. Nos 18 quintais agroflorestais estudados levantou-se 125 espécies de plantas e 5 espécies animais. Das 130 espécies vegetais e animais, 70 são plantas alimentícias, das quais 44 são frutíferas, 21 hortaliças e 5 de lavoura branca (tais como: mandioca, arroz e milho); 31 são medicinais; 17 são madeireiras; 7 são ornamentais e 5 são animais alimentícios. Das 70 espécies alimentícias, 94% estão sendo consumidas pelas famílias entrevistadas, especialmente as frutíferas (59% do total), seguidas das hortaliças (30% do total) e das de lavoura branca (11 % do total). As espécies frutíferas são consumidas sob a forma de sucos (especialmente após as refeições) ou in natura (durante as merendas ocasionais). Banana, caju, goiaba, cupuaçu, abacaxi, limão e laranja, são as frutíferas mais consumidas dos quintais agroflorestais enquanto caju e banana dos espaços sem quintais agroflorestais. A espécie animal mais encontrada e consumida em ambos os quintais foi a galinha, a qual é destinada para o auto-consumo e a venda. Os agricultores com quintais agroflorestais têm acesso a uma melhor condição nutricional ao consumirem maior quantidade e variedade de alimentos oriundos dos quintais, especialmente as frutas, ricas em vitaminais e sais minerais. Com relação ao consumo de alimentos industrializados, foram levantados entre os agricultores nos espaços sem quintais agroflorestais 17 itens enquanto entre os com quintais agroflorestais 15 itens, sendo os alimentos mais consumidos pelos dois grupos: arroz, café, óleo e açúcar. Produtos industrializados como mortadela, suco artificial e galinha de granja foram consumidos em porcentagens maiores pelos agricultores com quintais que não são agroflorestais. Através da aplicação do teste Student, mostrou-se uma diferença estatisticamente significativa nas médias da quantidade de alimentos consumidos (dos quintais e industrializados) pelos dois grupos de agricultores familiares nos dois períodos do ano (chuvoso e menos chuvoso), confirmando a hipótese da pesquisa. Os quintais agroflorestais são portanto, importantes para introduzir variações na dieta alimentar, pois contribuem na diversificação e complementação alimentar. MenosOs quintais agroflorestais são componentes de agroecossistemas, que estão localizados próximos das residências, compostos de uma variedade de espécies vegetais (alimentícias, medicinais, madeireiras, ornamentais etc.) e de pequenos arurnais, disponibilizando produtos que contribuem para uma dieta diversificada e saudável. O objetivo da pesquisa foi avaliar a contribuição dos quintais agroflorestais para a segurança alimentar em unidades agrícolas familiares no Baixo Irituia, Nordeste Paraense. Parte-se da hipótese de que famílias com quintais agroflorestais têm acesso a uma maior quantidade e qualidade de alimentos in natura e um menor consumo de produtos industrializados se comparadas àquelas que não possuem quintais agroflorestais. O estudo foi desenvolvido nas comunidades de Ajará, Araraquara, Puraquequara e Santa Terezinha em 30 unidades agrícolas familiares das quais 18 possuem quintais agroflorestais e 12 não possuem. Através das técnicas de entrevista estruturada e semi-estruturada, turnê guiada, observação direta e recall 24 horas foram realizados um levantamento das espécies (vegetais e animais) nos 18 quintais agroflorestais e a verificação dos alimentos consumidos pelas 30 famílias entrevistadas, tanto daqueles produzidos nos quintais agroflorestais ou não, quanto daqueles de origem industrializada. Nos 18 quintais agroflorestais estudados levantou-se 125 espécies de plantas e 5 espécies animais. Das 130 espécies vegetais e animais, 70 são plantas alimentícias, da... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Agroecossistema; Pará; Quintal agroflorestal. |
Thesagro: |
Agricultura Familiar; Alimentação. |
Categoria do assunto: |
K Ciência Florestal e Produtos de Origem Vegetal |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/104735/1/silviane.pdf
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Marc: |
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Embrapa Amazônia Oriental (CPATU) |
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4088. | ![Imagem marcado/desmarcado](/consulta/web/img/desmarcado.png) | BORGES, A. C. M. R.; MATOS, L. M. S. de; MATOS, G. B. de; ARAGÃO, D. V.; ANDRADE, J. P. de; KATO, O. R.; SHIMIZU, M. K.; AZEVEDO, C. M. B. C. de; SÁ, T. D. de A. Diálogo, reflexão e planejamento para a mudança de práticas agrícolas na Amazônia. Cadernos de Agroecologia, Porto Alegre, v. 13, n. 1, jul. 2018. Edição dos anais do VI Congresso Latino-Americano (CLAA), X Congresso Brasileiro (CBA), V Seminário do DF e Entorno (SEMDF), 12-15 setembro de 2017, a Brasília, DF, Brasil.Tipo: Artigo em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Embrapa Amazônia Oriental. |
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4093. | ![Imagem marcado/desmarcado](/consulta/web/img/desmarcado.png) | FREITAS, A. C. R. de; ALMEIDA, M. A.; KATO, O. R.; GEHRING, C. Manejo Ecológico de Capoeiras e Produção de Alimentos por Agricultores Familiares no Bioma Amazônia do Estado do Maranhão. Revista Brasileira de Agroecologia, v. 4, n. 2, p. 2144-2148, nov. 2009. Edição dos anais do 6º Congresso Brasileiro de Agroecologia; 2º Congresso Latinoamericano de Agroecologia, Curitiba, nov. 2009.Tipo: Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica |
Biblioteca(s): Embrapa Amazônia Oriental; Embrapa Meio-Norte. |
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4096. | ![Imagem marcado/desmarcado](/consulta/web/img/desmarcado.png) | LIMA, S. S.; LEITE, L. F. C.; OLIVEIRA, F. das C.; COSTA, D. B.; ARAÚJO, F. S.; HOLANDA NETO, M. R. Sistemas agroflorestais em latossolos no cerrado piauiense: teores de nutrientes e estoques de carbono. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO, 31., 2007, Gramado. Conquistas e desafios da ciência do solo brasileira: anais. Gramado: SBCS, 2007. 4 p. 1 CD-ROM.Tipo: Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica |
Biblioteca(s): Embrapa Meio-Norte. |
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