| |
|
|
|
Registro Completo |
|
Biblioteca(s): |
Embrapa Mandioca e Fruticultura. |
|
Data corrente: |
09/12/2009 |
|
Data da última atualização: |
13/01/2010 |
|
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica |
|
Autoria: |
COELHO FILHO, M. A.; COELHO, E. F. |
|
Afiliação: |
Mauricio Antonio Coelho Filho, CNPMF; Eugênio Ferreira Coelho, CNPMF. |
|
Título: |
Considerações sobre o manejo de irrigação localizada em mamoeiro. |
|
Ano de publicação: |
2009 |
|
Fonte/Imprenta: |
In:SIMPÓSIO DO PAPAYA BRASILEIRO, 4., 2009, VITÓRIA-ES. Pesquisa científica e a crise no mercado do mamão: anais... Vitória: Incaper, 2009. 1 CD-ROM. |
|
Idioma: |
Português |
|
Notas: |
Palestra |
|
Conteúdo: |
Quando se deseja realizar corretamente o manejo de irrigação é necessário o conhecimento dos fatores que afetam o consumo de água do pomar. É importante, também, que todos os outros elementos que afetam as plantas sejam manejados corretamente, potencializando assim a produtividade. No caso de mamoeiro, cuidados especiais devem ser tomados (i) com a nutrição das plantas, pois a cultura é muito exigente, principalmente em N e K; (ii) com a incidência de pragas que demandam intenso monitoramento do pomar; e (iii) com o controle correto da umidade do solo, em função da planta ser muito sensível ao déficit hídrico e ao encharcamento. Neste caso, é importante que o irrigante monitore a umidade do solo, por exemplo, com uso de tensiômetros, e calcule a lâmina de irrigação com base na demanda de água da atmosfera, que varia diariamente em função dos elementos meteorológicos reinantes no ambiente em que se encontra o pomar irrigado (Temperatura do ar (oC), Radiação Solar (MJ m-2 dia-1), Velocidade do vento (m s-1) e Umidade Relativa do Ar (%)). A demanda de água potencial é conhecida como Evapotranspiração de Referência (ETo), que expressa a perda diária de água (mm dia-1 ou L m-2 dia-1) ocorrida em superfície padrão: sendo aquela que ocorre em uma cultura hipotética, com altura fixa de 0,12 m, poder refletor (albedo) de 23% e resistência difusiva do dossel ao transporte de vapor d'água de 69 s.m-1. Correspondendo a evapotranspiração de uma superfície coberta com grama, em crescimento ativo e sem restrições de água no solo. 2 Como a cobertura vegetal do pomar e os processos de trocas de energia do mamoeiro são diferentes da cultura de referência (gramado), é necessário transformar essa ETo em evapotranspiração da cultura (ETc), que irá variar, quando não houver restrição hídrica, em função dos elementos que afetam a ETo e características da cultura, estas caracterizadas por um coeficiente da cultura (Kc). Por exemplo, levando em consideração a área foliar das plantas, a ETc vai variar com o crescimento da cultura e grupos de mamoeiros (Figura 1a). Para efeito de cálculos a seguinte relação é utilizada: ETc = ETo * Kc (1) sendo ETc a evapotranspiração da cultura em mm dia-1. Os valores de Kc variam de 0,4 a 1,2 para cultura do mamoeiro dependendo do crescimento das plantas. O ponto mínimo é logo após o plantio e o máximo quando a planta atinge seu crescimento potencial. Tomando como base as áreas foliares determinadas em experimentos com mamão Sunrise Solo, Cruz das Almas - BA (Figura 1a) obtém-se a curva de Kc para cultura (Figura 1b). As curvas são diferentes pois a taxa de crescimento do Tainung No 1 é superior à do Sunrise Solo, e portanto a exigência por água torna-se maior para esse mamoeiro no primeiro ano do desenvolvimento (até 270 dias após plantio (DAP)). A máxima superfície foliar (m2) das plantas é alcançado, em média, a 225 dias após om plantio (DAP) no Tainung e 270 DAP no Sunrise Solo, quando o Kc atinge seu máximo de 1,2. É importante salientar que o consumo de água irá depender, também, de como se maneja a cobertura vegetal do pomar. Pomares com incidência de ervas daninhas consomem mais água por unidade de terreno (mm dia-1) comparados a pomares mantidos limpos. Desta forma os Kcs podem se aproximar de 1 mesmo estando o pomar em fase inicial de crescimento, em função da parcela evapotranspirada pela cobertura vegetal. Irrigações 3 mais frequentes também induzem à maior perda de água, pois a superfície do solo mantém-se sempre úmida e evaporando potencialmente. Quando bem manejados, há maior economia de água nos sistemas de irrigação localizados comparados à aspersão, pois nestes sistemas apenas parte do solo é molhado, resultando na diminuição das perdas por evaporação (aspersãoMenosQuando se deseja realizar corretamente o manejo de irrigação é necessário o conhecimento dos fatores que afetam o consumo de água do pomar. É importante, também, que todos os outros elementos que afetam as plantas sejam manejados corretamente, potencializando assim a produtividade. No caso de mamoeiro, cuidados especiais devem ser tomados (i) com a nutrição das plantas, pois a cultura é muito exigente, principalmente em N e K; (ii) com a incidência de pragas que demandam intenso monitoramento do pomar; e (iii) com o controle correto da umidade do solo, em função da planta ser muito sensível ao déficit hídrico e ao encharcamento. Neste caso, é importante que o irrigante monitore a umidade do solo, por exemplo, com uso de tensiômetros, e calcule a lâmina de irrigação com base na demanda de água da atmosfera, que varia diariamente em função dos elementos meteorológicos reinantes no ambiente em que se encontra o pomar irrigado (Temperatura do ar (oC), Radiação Solar (MJ m-2 dia-1), Velocidade do vento (m s-1) e Umidade Relativa do Ar (%)). A demanda de água potencial é conhecida como Evapotranspiração de Referência (ETo), que expressa a perda diária de água (mm dia-1 ou L m-2 dia-1) ocorrida em superfície padrão: sendo aquela que ocorre em uma cultura hipotética, com altura fixa de 0,12 m, poder refletor (albedo) de 23% e resistência difusiva do dossel ao transporte de vapor d'água de 69 s.m-1. Correspondendo a evapotranspiração de uma superfície coberta com grama, em cresciment... Mostrar Tudo |
|
Thesagro: |
Carica Papaya; Fruta Tropical; Irrigação; Mamão. |
|
Categoria do assunto: |
-- |
|
Marc: |
LEADER 04921naa a2200193 a 4500
001 1656370
005 2010-01-13
008 2009 bl uuuu u00u1 u #d
100 1 $aCOELHO FILHO, M. A.
245 $aConsiderações sobre o manejo de irrigação localizada em mamoeiro.
260 $c2009
500 $aPalestra
520 $aQuando se deseja realizar corretamente o manejo de irrigação é necessário o conhecimento dos fatores que afetam o consumo de água do pomar. É importante, também, que todos os outros elementos que afetam as plantas sejam manejados corretamente, potencializando assim a produtividade. No caso de mamoeiro, cuidados especiais devem ser tomados (i) com a nutrição das plantas, pois a cultura é muito exigente, principalmente em N e K; (ii) com a incidência de pragas que demandam intenso monitoramento do pomar; e (iii) com o controle correto da umidade do solo, em função da planta ser muito sensível ao déficit hídrico e ao encharcamento. Neste caso, é importante que o irrigante monitore a umidade do solo, por exemplo, com uso de tensiômetros, e calcule a lâmina de irrigação com base na demanda de água da atmosfera, que varia diariamente em função dos elementos meteorológicos reinantes no ambiente em que se encontra o pomar irrigado (Temperatura do ar (oC), Radiação Solar (MJ m-2 dia-1), Velocidade do vento (m s-1) e Umidade Relativa do Ar (%)). A demanda de água potencial é conhecida como Evapotranspiração de Referência (ETo), que expressa a perda diária de água (mm dia-1 ou L m-2 dia-1) ocorrida em superfície padrão: sendo aquela que ocorre em uma cultura hipotética, com altura fixa de 0,12 m, poder refletor (albedo) de 23% e resistência difusiva do dossel ao transporte de vapor d'água de 69 s.m-1. Correspondendo a evapotranspiração de uma superfície coberta com grama, em crescimento ativo e sem restrições de água no solo. 2 Como a cobertura vegetal do pomar e os processos de trocas de energia do mamoeiro são diferentes da cultura de referência (gramado), é necessário transformar essa ETo em evapotranspiração da cultura (ETc), que irá variar, quando não houver restrição hídrica, em função dos elementos que afetam a ETo e características da cultura, estas caracterizadas por um coeficiente da cultura (Kc). Por exemplo, levando em consideração a área foliar das plantas, a ETc vai variar com o crescimento da cultura e grupos de mamoeiros (Figura 1a). Para efeito de cálculos a seguinte relação é utilizada: ETc = ETo * Kc (1) sendo ETc a evapotranspiração da cultura em mm dia-1. Os valores de Kc variam de 0,4 a 1,2 para cultura do mamoeiro dependendo do crescimento das plantas. O ponto mínimo é logo após o plantio e o máximo quando a planta atinge seu crescimento potencial. Tomando como base as áreas foliares determinadas em experimentos com mamão Sunrise Solo, Cruz das Almas - BA (Figura 1a) obtém-se a curva de Kc para cultura (Figura 1b). As curvas são diferentes pois a taxa de crescimento do Tainung No 1 é superior à do Sunrise Solo, e portanto a exigência por água torna-se maior para esse mamoeiro no primeiro ano do desenvolvimento (até 270 dias após plantio (DAP)). A máxima superfície foliar (m2) das plantas é alcançado, em média, a 225 dias após om plantio (DAP) no Tainung e 270 DAP no Sunrise Solo, quando o Kc atinge seu máximo de 1,2. É importante salientar que o consumo de água irá depender, também, de como se maneja a cobertura vegetal do pomar. Pomares com incidência de ervas daninhas consomem mais água por unidade de terreno (mm dia-1) comparados a pomares mantidos limpos. Desta forma os Kcs podem se aproximar de 1 mesmo estando o pomar em fase inicial de crescimento, em função da parcela evapotranspirada pela cobertura vegetal. Irrigações 3 mais frequentes também induzem à maior perda de água, pois a superfície do solo mantém-se sempre úmida e evaporando potencialmente. Quando bem manejados, há maior economia de água nos sistemas de irrigação localizados comparados à aspersão, pois nestes sistemas apenas parte do solo é molhado, resultando na diminuição das perdas por evaporação (aspersão<microaspersão <gotejamento). A microaspersão destaca-se como o sistema mais utilizado na prática, vindo a substituir a aspersão convencional em diversas propriedades agrícolas. O gotejamento também vem sendo bastante usado para a cultura do mamoeiro, porpropiciar melhores condições de desenvolvimento e produção que os sistemas de irrigação por sulco e aspersão (Rungsimanop et al., 1988; Elder et al., 2000).
650 $aCarica Papaya
650 $aFruta Tropical
650 $aIrrigação
650 $aMamão
700 1 $aCOELHO, E. F.
773 $tIn:SIMPÓSIO DO PAPAYA BRASILEIRO, 4., 2009, VITÓRIA-ES. Pesquisa científica e a crise no mercado do mamão: anais... Vitória: Incaper, 2009. 1 CD-ROM.
Download
Esconder MarcMostrar Marc Completo |
|
Registro original: |
Embrapa Mandioca e Fruticultura (CNPMF) |
|
|
Nenhum exemplar cadastrado para este documento. |
Voltar
|
|
|
| Registros recuperados : 647 | |
| 1. |  | COELHO, E. F. Cálculo e preparo da solução de fertilizantes. In: BORGES, A. L.; COELHO, E. F. (Org.). Fertirrigação em fruteiras tropicais. 2. ed. rev. ampl. Cruz das Almas: Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, 2009. p. 73-87.| Tipo: Capítulo em Livro Técnico-Científico |
| Biblioteca(s): Embrapa Mandioca e Fruticultura. |
|   |
| 3. | | COELHO, E. F. Curso de bananicultura irrigada. Cruz das Almas: Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, 2009. 219 p. (Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical. Documentos, 176). Ana Lúcia Borges, CNPMF; Alessandro de Magalhães Arantes, IF Baiano; Carlos Elízio Cotrim, IF Baiano; Edson Perito Amorim, CNPMF; Eugênio Ferreira Coelho, CNPMF; Luiz Roberto Angelocci, ESALQ/USP; Marcelo Fialho de Moura, IF Baiano; Maria...| Biblioteca(s): Embrapa Mandioca e Fruticultura. |
|  |
| 6. | | COELHO, E. F.; BORGES, A. L. Aspectos básicos da fertirrigação. In: BORGES, A. L.; COELHO, E. F. (Org.). Fertirrigação em fruteiras tropicais. 2. ed. rev. ampl. Cruz das Almas: Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, 2009. p. 9-19.| Tipo: Capítulo em Livro Técnico-Científico |
| Biblioteca(s): Embrapa Mandioca e Fruticultura. |
| |
| 7. | | OLIVEIRA, A. M. G.; COELHO, E. F. Calagem e adubação para mamoeiro. In: BORGES, A. L.; SOUZA, L. da S.; (Ed.). Recomendações de calagem e adubação para abacaxi, acerola, banana, laranja, tangerina, lima ácida, mamão, mandioca, manga e maracujá. Cruz das Almas: Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, 2009. p. 108-125.| Tipo: Capítulo em Livro Técnico-Científico |
| Biblioteca(s): Embrapa Mandioca e Fruticultura. |
| |
| 8. | | OLIVEIRA, A. M. G.; COELHO, E. F. Calagem e adubação para o mamoeiro. In: BORGES, A. L. (Ed.). Recomendações de calagem e adubação para abacaxi, acerola, banana, citros, mamão, mandioca, manga e maracujá. Brasília, DF: Embrapa, 2021. Cap. 10. p.187 -203.| Tipo: Capítulo em Livro Técnico-Científico |
| Biblioteca(s): Embrapa Mandioca e Fruticultura. |
| |
| 13. | | COELHO FILHO, M. A.; COELHO, E. F. Irrigação. In: OLIVEIRA, A. M. G.; MEISSNER FILHO, P. E. Mamoeiro do grupo solo: cultivo, colheita, pós-colheita e comercialização. Brasília, DF : Embrapa, 2022. Cap. 7. p. 101-119.| Tipo: Capítulo em Livro Técnico-Científico |
| Biblioteca(s): Embrapa Mandioca e Fruticultura. |
| |
| 15. | | OLIVEIRA, A. M. G.; COELHO, E. F. Mamoeiro. In: SIMPÓSIO DO PAPAYA BRASILEIRO, 5., 2011, Porto Seguro. Inovação e sustentabilidade: anais. Porto Seguro: Embrapa Mandioca e Fruticultura, 2011. 1 CD-ROM.| Tipo: Resumo em Anais de Congresso |
| Biblioteca(s): Embrapa Mandioca e Fruticultura. |
| |
| Registros recuperados : 647 | |
|
| Nenhum registro encontrado para a expressão de busca informada. |
|
|
