Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Florestas. |
Data corrente: |
11/05/2021 |
Data da última atualização: |
12/05/2021 |
Tipo da produção científica: |
Orientação de Tese de Pós-Graduação |
Autoria: |
SILVEIRA, A. C. da. |
Afiliação: |
ANA CLAUDIA DA SILVEIRA, Universidade Federal do Paraná. |
Título: |
Avaliação da alelopatia e caracterização térmica de extratos de polpa do fruto de Ilex paraguariensis (erva-mate). |
Ano de publicação: |
2020 |
Fonte/Imprenta: |
Curitiba, 2020. |
Descrição Física: |
90 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Setor de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. Orientador: Marcelo Lazzarotto. |
Conteúdo: |
Em 2018 foram colhidas aproximadamente 347 toneladas de folhas de Ilex paraguariensis (erva-mate) no Sul do Brasil. A legislação brasileira determina que a erva-mate beneficiada seja constituída exclusivamente de folhas e ramos, portanto o fruto é considerado um subproduto. No entanto, uma árvore pode produzir 150 kg de folhas para 20 kg de frutos por ano. O cultivo dessa espécie junto a outras, num sistema de consórcio, é utilizado para melhorar o rendimento e recuperar solos marginais. Por isso a importância de estudar sua influência sobre o desenvolvimento de outras plantas. O extrato do fruto da erva-mate apresentou, dentre outras atividades: potencial alelopático sobre o desenvolvimento das raízes de milho. Foi observado alto teor de saponinas, polifenóis e metilxantinas na sua composição, classes de metabólitos secundários que apresentam atividade alelopática. Portanto, o objetivo desse trabalho foi de avaliar potencial bioherbicida e sua relação com a composição de extratos da polpa de frutos de I. paraguariensis utilizando análise de atividade antioxidante, saponinas por índice afrosimétrico e caracterização térmica por termogravimetria e calorimetria diferencial simultâneas acopladas à espectrometria de massas (TGA-DSC-MS). Primeiramente, foi realizada otimização do processo de extração avaliando temperatura, sendo escolhidas: 55 ºC, indicada para extração de saponinas e 85 ºC, cujo extrato apresentou maior atividade antioxidante. A extração total e fracionada obtida por Soxhlet proporcionou extratos de diferentes composições, o que pôde ser avaliado nos resultados de TGA-DSC-MS. A fração etanólica apresentou maior concentração de compostos mais resistentes a degradação térmica e exibiu a maior complexidade de composição, sendo a única a apresentar compostos voláteis. Compostos inorgânicos foram obtidos apenas no extrato aquoso (20% de cinzas totais). Esse extrato foi o de menor complexidade e seu único evento de perda de massa foi relacionado principalmente a liberação de C5H4, observado durante a oxidação de compostos como benzeno e tolueno. A atividade alelopática dos extratos aquosos de 55 ºC e 85 ºC foi testada sobre sementes de cebola (A. cepa), alface (L. sativa) e picão-preto (B. pilosa). A germinação de todas as espécies foi inibida pelos extratos quando avaliadas pelas regras para análises de sementes (RAS) do Ministério da Agricultura, além disso, o extrato de 55 ºC foi mais efetivo contra o picão-preto. Utilizando as diretrizes para teste de produtos químicos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), observou-se que os extratos não apresentaram efeito sobre a germinação de cebola e alface e inibiram de forma similar a germinação do picão-preto. Os extratos causaram anormalidades e inibição do crescimento da parte aérea de todas as espécies testadas, sendo esse efeito mais acentuado para o extrato de 55 ºC sobre alface e picão-preto. Foi observado que a aplicação do extrato da polpa do fruto da erva-mate como bioherbicida é promissora. Estudos prospectivos são necessários para que o potencial alelopático seja relacionado a compostos específicos e para que esse subproduto seja aplicado de forma sustentável. Além disso, testes de germinação e emergência em solo estão em desenvolvimento para avaliar a relação do grau de anormalidade das plântulas com o seu potencial de desenvolvimento. MenosEm 2018 foram colhidas aproximadamente 347 toneladas de folhas de Ilex paraguariensis (erva-mate) no Sul do Brasil. A legislação brasileira determina que a erva-mate beneficiada seja constituída exclusivamente de folhas e ramos, portanto o fruto é considerado um subproduto. No entanto, uma árvore pode produzir 150 kg de folhas para 20 kg de frutos por ano. O cultivo dessa espécie junto a outras, num sistema de consórcio, é utilizado para melhorar o rendimento e recuperar solos marginais. Por isso a importância de estudar sua influência sobre o desenvolvimento de outras plantas. O extrato do fruto da erva-mate apresentou, dentre outras atividades: potencial alelopático sobre o desenvolvimento das raízes de milho. Foi observado alto teor de saponinas, polifenóis e metilxantinas na sua composição, classes de metabólitos secundários que apresentam atividade alelopática. Portanto, o objetivo desse trabalho foi de avaliar potencial bioherbicida e sua relação com a composição de extratos da polpa de frutos de I. paraguariensis utilizando análise de atividade antioxidante, saponinas por índice afrosimétrico e caracterização térmica por termogravimetria e calorimetria diferencial simultâneas acopladas à espectrometria de massas (TGA-DSC-MS). Primeiramente, foi realizada otimização do processo de extração avaliando temperatura, sendo escolhidas: 55 ºC, indicada para extração de saponinas e 85 ºC, cujo extrato apresentou maior atividade antioxidante. A extração total e fracionada obtid... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Produto não madereiro; Saponinas. |
Thesagro: |
Antioxidante; Espectrometria; Ilex Paraguariensis; Subproduto. |
Categoria do assunto: |
W Química e Física |
Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Florestas (CNPF) |
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