Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Agroindústria Tropical; Embrapa Algodão; Embrapa Florestas. |
Data corrente: |
07/07/1992 |
Data da última atualização: |
18/03/2009 |
Autoria: |
SILVA, S. M. F. da. |
Título: |
O reflorestamento na absorção de incentivos fiscais e utilização de recursos da Zona da Mata do Estado de Minas Gerais. |
Ano de publicação: |
1972 |
Fonte/Imprenta: |
1972. |
Páginas: |
111 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Tese (Magister Scientiae) - Curso de Extensão Rural, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. |
Conteúdo: |
O padrao de exploracoes agropecuarias que se estabeleceu na Zona da Mata do Estado de Minas Gerais, no inicio de sua colonizacao, induziu a continuas derrubadas das florestas que eram substituidas pelas culturas que viriam a ser as tradicionais da regiao, tais como: milho, cafe, cana-de-acucar, fumo, arroz e feijao, alem da pecuaria. Com a mentalidade do que "terra de cultura e a de derrubada recente"e o relevo com caracteristicas predominantemente amorradas e montanhosas, as terras da regiao foram empobrecendo com o correr do tempo, o que atualmente se reflete nos baixos rendimentos agropecuarios. Apesar da infra-estrutura existente e das potencialidades da Zona da Mata, ela vem atravessando forte depressao economico-social, constituindo-se em area problema. Estudo de novas alternativas para as areas montanhosas da regiao indica o reflorestamento como a atividade mais viavel, tanto pela renda que pode gerar quanto pela expansao das oportunidades de emprego. Dentro deste quadro de referencia, ha um sistema apropriado ao desenvolvimento da atividade florestal na Zona da Mata. O capital e o fator em carencia aparente. Entretanto, sabe-se que ha fuga de capital na regiao, que pode ser incorporado a atividade florestal, suprindo alguma deficiencia deste fator. Trata-se dos recursos dos incentivos fiscais que podem ser aplicados em reflorestamento, na propria regiao. A despeito do suporte legal, a maioria dos investidores da regiao aplica seus recursos em outras areas, apesar da existencia de terra e mao-de-obra, carentes de capital para seu correto uso. O presente trabalho representa uma tentativa que visa aumentar o volume de informacoes sobre o problema, atraves de analises do comportamento dos agricultores e investidores, procura-se entender porque os recursos decapital saem da regiao, quando ha, na propria area, possibilidade e interesse de fixa-lo produtivamente. Especificamente, objetiva-se: a. Determinar o uso atual dos incentivos fiscais dos investidores, da Zona da Mata, e o potencial do uso para reflorestamento na regiao; b. Estudar as possibilidades de os agricultores participarem da absorcao dos incentivos fiscais para reflorestamento; c. Estudar o interesse dos investidores e agricultores sobre a constituicao de um fundo de reflorestamento com recursos dos incentivos fiscais. Os dados foram obtidos atraves de entrevistas com 91 agricultores e 60 investidores da Zona da Mata, mediante o preenchimento de questionarios previamente elaborados. Foram tambem coletadas informacoes na Delegacia da Receita Federal de Juiz de Fora, nos Postos da Receita Federal de Manhuacu e Manhumirim, na agencia do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal de Minas Gerais e nos Escritorios da Associacao de Credito e Assistencia Rural de Ponte Nova, Uba, Juiz de Fora e Leopoldina. Sumarizando os resultados, constatou-se que o potencial de incentivos fiscais obteve acrescimos sucessivos nos exercicios financeiros de 1969, 1970 e 1971. O aumento do potencial destes recursos se deve a incorporacao de novos investidores e a elevacao dos rendimentos tributaveis dos investidores existentes. A Superintendencia do Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE - vem absorvendo mais de 80% dos incentivos fiscais. O reflorestamento vem apresentando sensivel aumento nas aplicacoes dos incentivos fiscais. Em termos percentuais a participacao foi de 3,6, 5,9 e 15,8% do total de recursos deduzidos do imposto de renda, respectivamente, nos exercicios de: 1969, 1970 e 1971. A falta de esclarecimentos sobre a aplicacao dos incentivos fiscais em reflorestamento e a criacao de firmas idoneas constituem o s fatores basicos para que os investidores apliquem os incentivos fiscais na propria regiao. Cerca de 92% dos investidores entrevistados aceitam participar de sociedades para aplicacao dos incentivos fiscais em reflorestamento, na Zona da Mata, e 77% estao dispostos a aplicar todo recurso dedutivel do imposto de renda nesta atividade. A Sociedade Anonima e preferida por maior numero de investidores. Os agricultores e investidores entrevistados acham que e viavel a possibilidade de integracao dos fatores de producao da Zona da Mata: terra e mao-de-obra dos agricultores e capital (incentivos fiscais) dos investidores para o reflorestamento. Finalmente, o interesse dos investidores e agricultores pela criacao de um fundo de reflorestamento com recursos dos incentivos fiscais parece vir de encontro a solucao apresentada pelos agricultores, ou seja, financiamento compativel com a atividade florestal. MenosO padrao de exploracoes agropecuarias que se estabeleceu na Zona da Mata do Estado de Minas Gerais, no inicio de sua colonizacao, induziu a continuas derrubadas das florestas que eram substituidas pelas culturas que viriam a ser as tradicionais da regiao, tais como: milho, cafe, cana-de-acucar, fumo, arroz e feijao, alem da pecuaria. Com a mentalidade do que "terra de cultura e a de derrubada recente"e o relevo com caracteristicas predominantemente amorradas e montanhosas, as terras da regiao foram empobrecendo com o correr do tempo, o que atualmente se reflete nos baixos rendimentos agropecuarios. Apesar da infra-estrutura existente e das potencialidades da Zona da Mata, ela vem atravessando forte depressao economico-social, constituindo-se em area problema. Estudo de novas alternativas para as areas montanhosas da regiao indica o reflorestamento como a atividade mais viavel, tanto pela renda que pode gerar quanto pela expansao das oportunidades de emprego. Dentro deste quadro de referencia, ha um sistema apropriado ao desenvolvimento da atividade florestal na Zona da Mata. O capital e o fator em carencia aparente. Entretanto, sabe-se que ha fuga de capital na regiao, que pode ser incorporado a atividade florestal, suprindo alguma deficiencia deste fator. Trata-se dos recursos dos incentivos fiscais que podem ser aplicados em reflorestamento, na propria regiao. A despeito do suporte legal, a maioria dos investidores da regiao aplica seus recursos em outras areas, apesar da ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Agropecuaria; Derrubada; Exploracao; Fiscais; Incentivos; Incentivos fiscais - reflorestamento; Minas Gerais; Reflorestamento - zona da mata - minas gerais - brasil; Zona-da-mata. |
Thesagro: |
Economia da Produção; Floresta; Reflorestamento. |
Thesaurus Nal: |
reforestation. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
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Apesar da infra-estrutura existente e das potencialidades da Zona da Mata, ela vem atravessando forte depressao economico-social, constituindo-se em area problema. Estudo de novas alternativas para as areas montanhosas da regiao indica o reflorestamento como a atividade mais viavel, tanto pela renda que pode gerar quanto pela expansao das oportunidades de emprego. Dentro deste quadro de referencia, ha um sistema apropriado ao desenvolvimento da atividade florestal na Zona da Mata. O capital e o fator em carencia aparente. Entretanto, sabe-se que ha fuga de capital na regiao, que pode ser incorporado a atividade florestal, suprindo alguma deficiencia deste fator. Trata-se dos recursos dos incentivos fiscais que podem ser aplicados em reflorestamento, na propria regiao. A despeito do suporte legal, a maioria dos investidores da regiao aplica seus recursos em outras areas, apesar da existencia de terra e mao-de-obra, carentes de capital para seu correto uso. O presente trabalho representa uma tentativa que visa aumentar o volume de informacoes sobre o problema, atraves de analises do comportamento dos agricultores e investidores, procura-se entender porque os recursos decapital saem da regiao, quando ha, na propria area, possibilidade e interesse de fixa-lo produtivamente. Especificamente, objetiva-se: a. Determinar o uso atual dos incentivos fiscais dos investidores, da Zona da Mata, e o potencial do uso para reflorestamento na regiao; b. Estudar as possibilidades de os agricultores participarem da absorcao dos incentivos fiscais para reflorestamento; c. Estudar o interesse dos investidores e agricultores sobre a constituicao de um fundo de reflorestamento com recursos dos incentivos fiscais. Os dados foram obtidos atraves de entrevistas com 91 agricultores e 60 investidores da Zona da Mata, mediante o preenchimento de questionarios previamente elaborados. Foram tambem coletadas informacoes na Delegacia da Receita Federal de Juiz de Fora, nos Postos da Receita Federal de Manhuacu e Manhumirim, na agencia do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal de Minas Gerais e nos Escritorios da Associacao de Credito e Assistencia Rural de Ponte Nova, Uba, Juiz de Fora e Leopoldina. Sumarizando os resultados, constatou-se que o potencial de incentivos fiscais obteve acrescimos sucessivos nos exercicios financeiros de 1969, 1970 e 1971. O aumento do potencial destes recursos se deve a incorporacao de novos investidores e a elevacao dos rendimentos tributaveis dos investidores existentes. A Superintendencia do Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE - vem absorvendo mais de 80% dos incentivos fiscais. O reflorestamento vem apresentando sensivel aumento nas aplicacoes dos incentivos fiscais. Em termos percentuais a participacao foi de 3,6, 5,9 e 15,8% do total de recursos deduzidos do imposto de renda, respectivamente, nos exercicios de: 1969, 1970 e 1971. A falta de esclarecimentos sobre a aplicacao dos incentivos fiscais em reflorestamento e a criacao de firmas idoneas constituem o s fatores basicos para que os investidores apliquem os incentivos fiscais na propria regiao. Cerca de 92% dos investidores entrevistados aceitam participar de sociedades para aplicacao dos incentivos fiscais em reflorestamento, na Zona da Mata, e 77% estao dispostos a aplicar todo recurso dedutivel do imposto de renda nesta atividade. A Sociedade Anonima e preferida por maior numero de investidores. Os agricultores e investidores entrevistados acham que e viavel a possibilidade de integracao dos fatores de producao da Zona da Mata: terra e mao-de-obra dos agricultores e capital (incentivos fiscais) dos investidores para o reflorestamento. Finalmente, o interesse dos investidores e agricultores pela criacao de um fundo de reflorestamento com recursos dos incentivos fiscais parece vir de encontro a solucao apresentada pelos agricultores, ou seja, financiamento compativel com a atividade florestal. 650 $areforestation 650 $aEconomia da Produção 650 $aFloresta 650 $aReflorestamento 653 $aAgropecuaria 653 $aDerrubada 653 $aExploracao 653 $aFiscais 653 $aIncentivos 653 $aIncentivos fiscais - reflorestamento 653 $aMinas Gerais 653 $aReflorestamento - zona da mata - minas gerais - brasil 653 $aZona-da-mata
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Embrapa Florestas (CNPF) |
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