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Registro Completo |
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Biblioteca(s): |
Embrapa Florestas. |
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Data corrente: |
31/07/2006 |
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Data da última atualização: |
31/07/2006 |
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Autoria: |
KÖNIG, F. G.; LONGHI, S. L; FREITAG, A. S; BRUN, E. J; KLEINPAUL, I. S.; KLEINPAUL, J. J.; GRAEFF, T. B.; BONACINA, D. M. |
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Título: |
Comportamento fenológico da uva-do-japão (Hovenia dulcis THUMB.) em ambiente urbano. |
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Ano de publicação: |
2005 |
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Fonte/Imprenta: |
In: SEMINÁRIO DE ATUALIDADES DE PROTEÇÃO FLORESTAL, 2., 2005, Blumenau. Palestras e resumos. [Blumenau]: FURB, 2005. |
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Idioma: |
Português |
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Notas: |
1 CD-ROM. |
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Conteúdo: |
Neste trabalho, foram estudadas as fenofases de mudança foliar (árvore desfolhada, brotação, folhas novas, folhas velhas), floração (botões florais, floração adiantada, floração terminada) e frutificação (frutos novos, frutos maduros, frutos caindo) de Hovenia dulcis, e a relação destes fenômenos com variáveis meteorológicas (precipitação (mm), insolação (h), temperaturas média, mínima e máxima (ºC)), de forma a fornecer subsídios ao entendimento do comportamento da espécie em meio urbano, devido ao seu potencial invasor e também paisagístico. O estudo ocorreu na Vila Santos Dumont, Bairro Camobi, Santa Maria, RS, com a observação visual, quinzenalmente, de 09 indivíduos adultos, por um ano (outubro/2003 a setembro/2004). A mudança foliar caracterizou-se por apresentar árvores desfolhadas entre os meses de junho e setembro, com pico em junho; a brotação foi observada entre os meses de outubro e dezembro, março e também de julho a setembro, com pico em julho; folhas novas foram vistas durante o ano todo, com picos em novembro, janeiro e setembro; folhas velhas foram diagnosticadas de outubro a julho e novamente em setembro, com picos em novembro, janeiro e maio. A floração apresentou botões florais entre os meses de outubro, novembro e setembro, com pico em
setembro; floração adiantada nos meses de novembro e setembro, com pico em novembro; e floração terminada em dezembro. A frutificação apresentou-se com frutos novos entre novembro e fevereiro, com pico em janeiro; frutos maduros ocorreram de fevereiro a junho e de agosto a setembro; foram observados frutos caindo entre os
meses de março e julho, com picos em abril e julho. O período de árvore desfolhada (inverno) se deve a grande caducidade foliar típica da espécie no seu repouso vegetativo. A floração caracteriza-se por duração relativamente considerável, de 04 meses, com 03 de botões florais, 02 com floração adiantada e 01 de floração
terminada, não podendo ser negado o potencial paisagístico da espécie. A frutificação foi verificada durante 07 meses, sendo que a presença de frutos novos teve duração de 04 meses, com pico em janeiro; a presença de frutos maduros ocorreu por 05 meses, tendo seu pico entre abril e junho. Caso se opte pela realização do controle da frutificação da espécie, visando conter o seu potencial invasor, é recomendável a realização de podas leves, com a retirada dos ramos com frutos, na fase final de frutos novos, ou seja, em torno de fevereiro, quando os frutos começam a madurar e posteriormente cair, iniciando o processo de dispersão, que é bastante auxiliado, em áreas urbanas, pela avifauna. Apesar dos frutos da espécie serem importante alimento para os mesmos, é necessário ter claro que está não é a única fonte, sendo mais importante a diversificação das espécies usadas na arborização das ruas, para que o leque de fontes de alimento aos pássaros se amplie e se distribua durante o ano. As variáveis que influenciaram (correlação r³0,6) o comportamento fenológico de mudança foliar foram temperatura média, máxima e mínima, de forma positiva para folhas novas e velhas, e negativa para árvore desfolhada e brotos; e insolação, positiva para folhas velhas. Na floração, a maior influência se deu na floração terminada, positiva, pela precipitação. Nos botões florais e floração adiantada não houve influências significativas pelos fatores avaliados. Na frutificação, as variáveis que influenciaram a sua ocorrência foram insolação e temperatura média, mínima e máxima, de forma positiva, para frutos novos. MenosNeste trabalho, foram estudadas as fenofases de mudança foliar (árvore desfolhada, brotação, folhas novas, folhas velhas), floração (botões florais, floração adiantada, floração terminada) e frutificação (frutos novos, frutos maduros, frutos caindo) de Hovenia dulcis, e a relação destes fenômenos com variáveis meteorológicas (precipitação (mm), insolação (h), temperaturas média, mínima e máxima (ºC)), de forma a fornecer subsídios ao entendimento do comportamento da espécie em meio urbano, devido ao seu potencial invasor e também paisagístico. O estudo ocorreu na Vila Santos Dumont, Bairro Camobi, Santa Maria, RS, com a observação visual, quinzenalmente, de 09 indivíduos adultos, por um ano (outubro/2003 a setembro/2004). A mudança foliar caracterizou-se por apresentar árvores desfolhadas entre os meses de junho e setembro, com pico em junho; a brotação foi observada entre os meses de outubro e dezembro, março e também de julho a setembro, com pico em julho; folhas novas foram vistas durante o ano todo, com picos em novembro, janeiro e setembro; folhas velhas foram diagnosticadas de outubro a julho e novamente em setembro, com picos em novembro, janeiro e maio. A floração apresentou botões florais entre os meses de outubro, novembro e setembro, com pico em
setembro; floração adiantada nos meses de novembro e setembro, com pico em novembro; e floração terminada em dezembro. A frutificação apresentou-se com frutos novos entre novembro e fevereiro, com pico em janeiro; frutos m... Mostrar Tudo |
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Palavras-Chave: |
Arborização urbana; Espécie exótica invasora; Invasões biológicas. |
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Categoria do assunto: |
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Marc: |
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520 $aNeste trabalho, foram estudadas as fenofases de mudança foliar (árvore desfolhada, brotação, folhas novas, folhas velhas), floração (botões florais, floração adiantada, floração terminada) e frutificação (frutos novos, frutos maduros, frutos caindo) de Hovenia dulcis, e a relação destes fenômenos com variáveis meteorológicas (precipitação (mm), insolação (h), temperaturas média, mínima e máxima (ºC)), de forma a fornecer subsídios ao entendimento do comportamento da espécie em meio urbano, devido ao seu potencial invasor e também paisagístico. O estudo ocorreu na Vila Santos Dumont, Bairro Camobi, Santa Maria, RS, com a observação visual, quinzenalmente, de 09 indivíduos adultos, por um ano (outubro/2003 a setembro/2004). A mudança foliar caracterizou-se por apresentar árvores desfolhadas entre os meses de junho e setembro, com pico em junho; a brotação foi observada entre os meses de outubro e dezembro, março e também de julho a setembro, com pico em julho; folhas novas foram vistas durante o ano todo, com picos em novembro, janeiro e setembro; folhas velhas foram diagnosticadas de outubro a julho e novamente em setembro, com picos em novembro, janeiro e maio. A floração apresentou botões florais entre os meses de outubro, novembro e setembro, com pico em setembro; floração adiantada nos meses de novembro e setembro, com pico em novembro; e floração terminada em dezembro. A frutificação apresentou-se com frutos novos entre novembro e fevereiro, com pico em janeiro; frutos maduros ocorreram de fevereiro a junho e de agosto a setembro; foram observados frutos caindo entre os meses de março e julho, com picos em abril e julho. O período de árvore desfolhada (inverno) se deve a grande caducidade foliar típica da espécie no seu repouso vegetativo. A floração caracteriza-se por duração relativamente considerável, de 04 meses, com 03 de botões florais, 02 com floração adiantada e 01 de floração terminada, não podendo ser negado o potencial paisagístico da espécie. A frutificação foi verificada durante 07 meses, sendo que a presença de frutos novos teve duração de 04 meses, com pico em janeiro; a presença de frutos maduros ocorreu por 05 meses, tendo seu pico entre abril e junho. Caso se opte pela realização do controle da frutificação da espécie, visando conter o seu potencial invasor, é recomendável a realização de podas leves, com a retirada dos ramos com frutos, na fase final de frutos novos, ou seja, em torno de fevereiro, quando os frutos começam a madurar e posteriormente cair, iniciando o processo de dispersão, que é bastante auxiliado, em áreas urbanas, pela avifauna. Apesar dos frutos da espécie serem importante alimento para os mesmos, é necessário ter claro que está não é a única fonte, sendo mais importante a diversificação das espécies usadas na arborização das ruas, para que o leque de fontes de alimento aos pássaros se amplie e se distribua durante o ano. As variáveis que influenciaram (correlação r³0,6) o comportamento fenológico de mudança foliar foram temperatura média, máxima e mínima, de forma positiva para folhas novas e velhas, e negativa para árvore desfolhada e brotos; e insolação, positiva para folhas velhas. Na floração, a maior influência se deu na floração terminada, positiva, pela precipitação. Nos botões florais e floração adiantada não houve influências significativas pelos fatores avaliados. Na frutificação, as variáveis que influenciaram a sua ocorrência foram insolação e temperatura média, mínima e máxima, de forma positiva, para frutos novos.
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