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Registro Completo |
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Biblioteca(s): |
Embrapa Cerrados; Embrapa Florestas. |
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Data corrente: |
07/08/2006 |
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Data da última atualização: |
07/08/2006 |
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Autoria: |
CARVALHO, D. A de. |
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Título: |
Composição florística e estrutura de cerrados do sudoeste de Minas Gerais. |
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Ano de publicação: |
1987 |
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Fonte/Imprenta: |
1987. |
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Páginas: |
202 f. |
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Idioma: |
Português |
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Notas: |
Tese (Doutor em Ciências) - Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1987. |
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Conteúdo: |
RESUMO: Objetivando a contribuir para o melhor conhecimento da composição florística dos cerrados brasileiros e das relações existentes entre os locais onde essa vegetação ocorre, foram analisadas três áreas de cerrados disjuntos, marginais, localizadas no sudoeste de Minas Gerais (20-23o S e 44-47o W). O cerrado de Alpinópolis apresenta fisionomia de cerrado sensu scricto com área de 16,32 ha; o de Campo do Meio também é um cerrado sensu stricto com 73,80 ha de área, e o de Pimenta é quase um cerradão com área de 50,00 ha. Em cada um desses cerrados efetuou-se o levantamento dos recursos dos solos e da flora fanerogâmica (excessão das famílias Gramineas e Cyperaceae). A amostragem dos espécimes com altura igual ou superior a um metro foi realizada através de 49 parcelas de 20x20m, distribuidas aleatoriamente nas áreas. Além disso, foram coletados todos os espécimes que se encontravam floridos durante os 2 anos em que essas áreas foram visitadas, através de caminhadas aleatórias feitas nas mesmas. Os espécimes com altura igual ou superior a um metro somaram 175 espécies (140 nas parcelas e 35 fora delas) pertencentes a 105 gêneros e 46 famílias e os com altura inferior a um metro, trepadeiras e escandentes totalizaram 140 espécies pertencentes a 91 gêneros e 42 famílias. Considerada globalmente, a flora dos cerrados do sudoeste mineiro apresentou 315 espécies distribuidas em 181 gêneros e 73 famílias. Na área de Albinópolis, nas parcelas, encontraram-se 59 espécies, distribuídas em 1277 indivíduos, numa densidade de 4560 indivíduos/ha. Em termos de número de indivíduos, as espécies mais importantes foram Dalbergia miscolobium Benth., Miconia albicans Steud., Bauhinia holophylla (Steud.) Bong e Erythroxylum suberosum St. Hil., sendo as famílias mais importantes Leguminosae, Myrtaceae e Melastomataceae. Em Campo do Meio, nas parcelas, foram amostradas 75 espécies distribuídas em 5860 indivíduos, numa densidade de 5425 indivíduos/ha. Destacadamente, Acosmium subelegans (Mohlenb.) Yakov. foi a principal espécie, sendo Leguminosae, Myrtaceae e Compositae as famílias mais importantes. No cerrado de Pimenta, nas parcelas, amostraram-se 105 espécies distribuídas em 3069 indivíduos, numa densidade de 5115 indivíduos/ha, sendo mais importante as espécies Rapanea guianensis Aubl., Bauhinia holophylla (Steud.) Bong. Erythroxylum suberosum St. Hil. e as famílias Leguminosae, Melastomataceae, Myrsinaceae, Erythroxylaceae, Myrtaceae e Malpighiceae. Numa análise conjunta, as espécies mais importantes dos cerrados do sudoeste mineiro foram Acosmium subelegans (Mohlenb.) Yakov., Bauhinia holophylla (Steud.) Bong., Myrcia variabilis DC., Erythroxylum suberosum St. Hil., Dalbergia miscolobium Benth., Byrsonima intermedia A. Juss. e Cabralea polytricha Juss. As famílias mais importantes foram Leguminosae e Myrtaceae. O índice de diversidade de Shannon e Weaver (H') obtido foi de 3,77, e a equalibilidade (J) 0,76. Praticamente não existe similaridade florística entre as três áreas de cerrado estudadas. O cerrado de Pimenta é o mais distinto, devido à sua característica edáfica que proporcionou ali o aparecimento de uma fisionomia típica de cerradão. Alpinópolis e Campo do Meio apresentam fisionomia de cerrado sensu scricto, sendo que as diferenças entre eles parecem serem causadas pelos fatores edáfico e antrópico. Como um todo, os cerrados do sudoeste mineiro foram mais similares ao cerrado marginal de Moji Guaçu (SP) do que aos de Lagoa Santa (MG), Triângulo Mineiro e Brasília (DF). Em termos edáficos e climáticos os cerrados estudados são semelhantes aos demais cerrados brasileiros. MenosRESUMO: Objetivando a contribuir para o melhor conhecimento da composição florística dos cerrados brasileiros e das relações existentes entre os locais onde essa vegetação ocorre, foram analisadas três áreas de cerrados disjuntos, marginais, localizadas no sudoeste de Minas Gerais (20-23o S e 44-47o W). O cerrado de Alpinópolis apresenta fisionomia de cerrado sensu scricto com área de 16,32 ha; o de Campo do Meio também é um cerrado sensu stricto com 73,80 ha de área, e o de Pimenta é quase um cerradão com área de 50,00 ha. Em cada um desses cerrados efetuou-se o levantamento dos recursos dos solos e da flora fanerogâmica (excessão das famílias Gramineas e Cyperaceae). A amostragem dos espécimes com altura igual ou superior a um metro foi realizada através de 49 parcelas de 20x20m, distribuidas aleatoriamente nas áreas. Além disso, foram coletados todos os espécimes que se encontravam floridos durante os 2 anos em que essas áreas foram visitadas, através de caminhadas aleatórias feitas nas mesmas. Os espécimes com altura igual ou superior a um metro somaram 175 espécies (140 nas parcelas e 35 fora delas) pertencentes a 105 gêneros e 46 famílias e os com altura inferior a um metro, trepadeiras e escandentes totalizaram 140 espécies pertencentes a 91 gêneros e 42 famílias. Considerada globalmente, a flora dos cerrados do sudoeste mineiro apresentou 315 espécies distribuidas em 181 gêneros e 73 famílias. Na área de Albinópolis, nas parcelas, encontraram-se 59 espécies, distribu... Mostrar Tudo |
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Palavras-Chave: |
Brasil; Composição florística; Fitossociologia; Minas Gerais. |
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Thesagro: |
Cerrado; Flora. |
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Categoria do assunto: |
-- |
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Marc: |
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500 $aTese (Doutor em Ciências) - Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1987.
520 $aRESUMO: Objetivando a contribuir para o melhor conhecimento da composição florística dos cerrados brasileiros e das relações existentes entre os locais onde essa vegetação ocorre, foram analisadas três áreas de cerrados disjuntos, marginais, localizadas no sudoeste de Minas Gerais (20-23o S e 44-47o W). O cerrado de Alpinópolis apresenta fisionomia de cerrado sensu scricto com área de 16,32 ha; o de Campo do Meio também é um cerrado sensu stricto com 73,80 ha de área, e o de Pimenta é quase um cerradão com área de 50,00 ha. Em cada um desses cerrados efetuou-se o levantamento dos recursos dos solos e da flora fanerogâmica (excessão das famílias Gramineas e Cyperaceae). A amostragem dos espécimes com altura igual ou superior a um metro foi realizada através de 49 parcelas de 20x20m, distribuidas aleatoriamente nas áreas. Além disso, foram coletados todos os espécimes que se encontravam floridos durante os 2 anos em que essas áreas foram visitadas, através de caminhadas aleatórias feitas nas mesmas. Os espécimes com altura igual ou superior a um metro somaram 175 espécies (140 nas parcelas e 35 fora delas) pertencentes a 105 gêneros e 46 famílias e os com altura inferior a um metro, trepadeiras e escandentes totalizaram 140 espécies pertencentes a 91 gêneros e 42 famílias. Considerada globalmente, a flora dos cerrados do sudoeste mineiro apresentou 315 espécies distribuidas em 181 gêneros e 73 famílias. Na área de Albinópolis, nas parcelas, encontraram-se 59 espécies, distribuídas em 1277 indivíduos, numa densidade de 4560 indivíduos/ha. Em termos de número de indivíduos, as espécies mais importantes foram Dalbergia miscolobium Benth., Miconia albicans Steud., Bauhinia holophylla (Steud.) Bong e Erythroxylum suberosum St. Hil., sendo as famílias mais importantes Leguminosae, Myrtaceae e Melastomataceae. Em Campo do Meio, nas parcelas, foram amostradas 75 espécies distribuídas em 5860 indivíduos, numa densidade de 5425 indivíduos/ha. Destacadamente, Acosmium subelegans (Mohlenb.) Yakov. foi a principal espécie, sendo Leguminosae, Myrtaceae e Compositae as famílias mais importantes. No cerrado de Pimenta, nas parcelas, amostraram-se 105 espécies distribuídas em 3069 indivíduos, numa densidade de 5115 indivíduos/ha, sendo mais importante as espécies Rapanea guianensis Aubl., Bauhinia holophylla (Steud.) Bong. Erythroxylum suberosum St. Hil. e as famílias Leguminosae, Melastomataceae, Myrsinaceae, Erythroxylaceae, Myrtaceae e Malpighiceae. Numa análise conjunta, as espécies mais importantes dos cerrados do sudoeste mineiro foram Acosmium subelegans (Mohlenb.) Yakov., Bauhinia holophylla (Steud.) Bong., Myrcia variabilis DC., Erythroxylum suberosum St. Hil., Dalbergia miscolobium Benth., Byrsonima intermedia A. Juss. e Cabralea polytricha Juss. As famílias mais importantes foram Leguminosae e Myrtaceae. O índice de diversidade de Shannon e Weaver (H') obtido foi de 3,77, e a equalibilidade (J) 0,76. Praticamente não existe similaridade florística entre as três áreas de cerrado estudadas. O cerrado de Pimenta é o mais distinto, devido à sua característica edáfica que proporcionou ali o aparecimento de uma fisionomia típica de cerradão. Alpinópolis e Campo do Meio apresentam fisionomia de cerrado sensu scricto, sendo que as diferenças entre eles parecem serem causadas pelos fatores edáfico e antrópico. Como um todo, os cerrados do sudoeste mineiro foram mais similares ao cerrado marginal de Moji Guaçu (SP) do que aos de Lagoa Santa (MG), Triângulo Mineiro e Brasília (DF). Em termos edáficos e climáticos os cerrados estudados são semelhantes aos demais cerrados brasileiros.
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