03839nam a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000230006024501290008326000160021230000110022850002400023952030100047965000290348965300300351865300210354865300190356965300180358865300270360619983982016-08-24 2014 bl uuuu m 00u1 u #d1 aADENESKY FILHO, E. aFlorística, fitossociologia e dendroecologia em encosta e planície do Médio Rio Tibagi, Telêmaco Borba, Paraná, Brasil. a2014.c2014 a140 f. aTese (Doutorado em Engenharia Florestal, Área de Concentração em Conservação da Natureza) - Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. Orientador: Franklin Galvão; Coorientador: Paulo César Botosso. aA construção da usina hidroelétrica de Mauá, sobre o rio Tibagi, removeu uma extensa área de floresta paranaense. Uma parceria formada pela UFPR e a COPEL, em 2012, permitiu o presente estudo, cujos objetivos são fornecer informações florísticas e fitossociológicas da vegetação florestal, assim como uma análise dendroecológica de Araucaria angustifolia amostrada na encosta e na planície da bacia do rio Tibagi, no município de Telêmaco Borba, Paraná. O levantamento florístico registrou elevada diversidade, totalizando 218 espécies arbóreas nativas, o que corresponde a 42% do registrado para toda a Bacia do rio Tibagi. A localização dos fragmentos nos limites latitudinais e altitudinais de ocorrência da Floresta Estacional Semidecidual (FESD) e da Floresta Ombrófila Mista (FOM) permitiu compartilhar espécies das duas unidades fitogeográficas, apontando a área como um ecótono de especial valor à conservação. O domínio das espécies clímax exigentes em luz, em conjunto com as clímax tolerantes à sombra e pioneiras, demonstra que os fragmentos se apresentam como mosaicos de fases sucessionais distintas. A classificação do continente geográfico apontou as espécies de ampla distribuição e da bacia do Paraná/Uruguai como as mais representativas em comparação com as do Atlântico e Pinhais. O levantamento fitossociológico destes ambientes manteve as mesmas características do levantamento florístico. A presença dos diques de diabásio, impondo uma pedogênese de maior trofia, somada às diferentes condições físicas, determinou que a cobertura vegetal de encosta tenha maior diversidade vegetal. O mesmo efeito foi verificado no incremento em diâmetro e altura estatisticamente (p<0,0001) superiores para o ambiente de encosta, considerando o período de crescimento em comum para Araucaria angustifolia de 223 anos. Os indivíduos de A. angustifolia analisados indicam, pela largura dos anéis, que exemplares estabelecidos após o incêndio de 1963 não tiveram restrição de recursos, já, as árvores mais velhas, possivelmente recrutadas em ambiente florestal de baixa irradiância solar, seguiram uma estratégia ecológica de sobrevivência investindo no crescimento em altura em prejuízo do crescimento diamétrico. O sincronismo entre as séries temporais de cada ambiente foi satisfatório. A extensão cronológica obtida de 370 anos (1641 - 2010) para Araucaria angustifolia fornece elementos importantes ao desenvolvimento e extensão de cronologias regionais para a espécie. A associação das variáveis meteorológicas com as séries cronológicas indicou que sinais climáticos influenciam de forma diferenciada em cada ambiente. A precipitação foi o fator limitante para os indivíduos de encosta e a temperatura o fator limitante aos indivíduos de planície, ambos coincidindo com os meses de maior liberação de crescimento. Palavras-chaves: Análise de vegetação. Dendrocronologia. Araucaria angustifolia. aAraucária Angustifólia aConservação da natureza aDendrocronologia aDendroecologia aDendroecology aLevantamento florestal