04069nam a2200181 a 450000100080000000500110000800800410001910000210006024501270008126000160020830000090022450001960023352033700042965000190379965000200381865300330383865300160387119874252018-04-04 2014 bl uuuu m 00u1 u #d1 aBORGES, R. C. F. aEtiologia do cancro da teca e caracterização patogênica e molecular de Lasiodiplodia theobromae.h[electronic resource] a2014.c2014 a86 f aDissertação (Mestrado) - Instituto de Ciências Biológicas, Universidade de Brasília, Brasília, DF. Orientadora: Sueli Corrêa Marques Mello, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. aA teca (Tectona grandis) é uma espécie florestal nativa do subcontinente Índico e do Sudeste Asiático que foi introduzida no Centro-Oeste Brasileiro a partir da década de 1970. Essa espécie possui alto valor comercial por apresentar madeira de alta durabilidade e resistência. A madeira pode ser usada para a confecção de móveis finos, esquadrias, pisos, construção naval e painéis. As duas principais doenças que afetam a cultura da teca são de etiologia fúngica: a ferrugem causada por (Olivea tectonae) e o cancro da teca. Nos últimos anos, o cancro da teca vem ganhando importância pelo grande número de árvores afetadas. Assim, considerando a importância desta doença, é necessária a busca de alternativas de controle, a partir de conhecimentos básicos sobre a enfermidade como: etiologia, variabilidade genética da população do patógeno e caracterização morfocultural molecular e patogênica de isolados do fungo L. theobromae, identificado como o agente causal. Assim, discos de madeira com sintomas de escurecimento em povoamento de Teca foram coletados no estado do Mato Grosso, dos quais foram obtidos isolados de L. theobromae. As colônias fúngicas foram caracterizadas morfologicamente e a identificação de L. theobromae foi confirmada. Os isolados estudados foram caracterizados morfologicamente em culturais, avaliados quanto ao crescimento micelial em BOA, MEA, V8, Aveia-ágar e Cenoura-ágar, nas temperaturas de 25, 30 e 35°C. Para a caracterização molecular, realizou-se a extração do ONA de todos os isolados estudados através do método CTAB modificado. O ONA total foi submetido à reação de PCR para amplificação das regiões intergênicas do ONA ribossomal (regiões ITS 1 e ITS2) e fator de elongação, a partir dos primers ITS 1, ITS4 e TEF 1- F, EF 1-728F. A fim de comprovar a patogenicidade, mudas de teca foram inoculadas com dois isolados de L. theobromae (RB01) e (RB05) em três clones designados A, B e C. As inoculações foram unidirecionais quando se usou isolados de outras hospedeiras no clone A de teca. Os isolados de L. theobromae cresceram melhor em BDA, MEA e V8 a partir de 25°C com temperatura ótima da 35°C. As análises de sequencia das regiões do fator de elongação da tradução e do DNA ribosomal confirmaram a classificação dos isolados de teca como Lasiodiplodia theobromae. De acordo com o teste de patogenicidade, verificou-se que os clones A, B e C mostraram-se susceptíveis aos dois isolados de L. theobromae estudados. O clone A, proveniente de plantas seminais foi o que apresentou maior susceptibilidade ao isolado de L. theobromae, seguido do clone B, enquanto o clone C apresentou maior resistência. Quando realizada a inoculação unidirecional no clone A, verificou-se que esse clone foi susceptível a todos os isolados estudados, independentemente de origem, diferindo apenas em nível de severidade. Os isolados originários de hospedeiras distintas de teca proporcionaram maiores níveis de doença. A diversidade genética dos isolados foi estudada usando-se marcadores moleculares RAPD ("Random amplified polymorphic DNA"), resultando em quatro grupos e quatorze subgrupos com alta variabilidade dentro dos subgrupos. A similaridade dos isolados variou de 50% a 100%, sendo que estes com 100% de similaridade são isolados obtidos de teca. aPatogenicidade aTectona Grandis aAgente etiológico do cancro aDiversidade