03067nam a2200277 a 450000100080000000500110000800800410001910000210006024501280008126000440020950001270025352021800038065000220256065000120258265000100259465000220260465300150262665300080264165300270264970000190267670000170269570000170271270000190272970000230274870000180277119750852022-08-31 2013 bl uuuu u00u1 u #d1 aVESCHI, J. L. A. aOvinos portadores de anticorpos para o vírus da língua azul oriundos do Rio Grande do Sul para o Semiárido pernambucano. aO Biológico, v. 75, p. 29, 2013.c2013 aSuplemento 2, ref. 21. Edição dos Resumos do 3 Encontro Nacional de Defesa Sanitária Animal, Foz de Iguaçu, dez. 2013. aA doença da língua azul é uma enfermidade vesicular que acomete os bovídeos, em qualquer idade, independente de sexo, raça ou sistema de criação. Tem como agente etiológico um vírus, denominado BTV, e é transmitida por insetos hematófagos do gênero Culicoide. Historicamente, a distribuição do vírus situa-se entre as latitudes de aproximadamente 53ºN e 34ºS incluindo a recente expansão (desde 2006) mais ao norte da Europa, atingindo todas as áreas com expressiva população de ruminantes. Essa doença integra a lista de enfermidades que necessitam de diagnóstico diferencial com a Febre Aftosa, sendo uma das doenças de notificação obrigatória ao Serviço de Defesa Sanitária Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). O CPATSA (Centro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Semiárido), com sede em Petrolina, PE, recebeu, em fevereiro de 2013, como doação de criadores do Rio Grande do Sul, 39 ovinos de raças lanadas, de ambos os sexos, e diferentes idades. Na recepção desses animais, foi realizada a avaliação das condições sanitárias e um levantamento sorológico no Laboratório de Sanidade Animal da Embrapa Semiárido para várias doenças. Para isso, além do exame clínico de cada animal, foi realizada a coleta das amostras de sangue de todos os ovinos, para obtenção do soro. O exame de língua azul foi realizado no Laboratório de Viroses de Bovídeos do Instituto Biológico, pelo método de IDGA (imunodifusão em gel de ágar), com kit fornecido pelo Panaftosa. Das 39 amostras avaliadas, 7 foram reagentes. Diante dos resultados obtidos, foi realizada uma nova coleta de amostras de sangue total com EDTA de todos os animais, para pesquisar diretamente o vírus pela técnica de RT-PCR e avaliar atividade viral. Constatou-se que todos os animais foram negativos na RT-PCR, ou seja, não virêmicos. Diante destes resultados, conclui-se que os ovinos foram introduzidos no município de Petrolina, localizada na região do semiárido pernambucano, já portadores de anticorpos contra o vírus da língua azul, indicando infecção passada, que provavelmente ocorreu no estado de origem aanimal production aDoença aOvino aProdução animal aAnticorpos aBTV aVírus da língua azul1 aZAFALON, L. F.1 aRAMOS, E. M.1 aOKUDA, L. H.1 aSTEFANO, E. de1 aNOGUEIRA, A. H. C.1 aPITUCO, E. M.