03129nam a2200229 a 450000100080000000500110000800800410001910000260006024501780008626000160026430000100028050001470029052023180043765000220275565000120277765000080278965000270279765300120282465300100283665300260284665300270287219726292013-12-02 2013 bl uuuu m 00u1 u #d1 aCONCEIÇÃO, J. L. A. aImpacto do aumento da concentração CO2 e da temperatura sobre o cancro bacteriano da videira (Xanthomonas campestris pv. viticola), no Submédio do Vale do São Francisco. a2013.c2013 a59 f. aDissertação (Mestrado em Horticultura Irrigada) - Universidade do estado da Bahia, Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais, Juazeiro. aA mudança do clima prevista para as próximas décadas com o resultado do aquecimento global coloca em risco a produção agrícola no Brasil. A videira (Vitis spp), é acometida por diversos patógenos, os quais podem ter sua atuação potencializada com a alteração do clima. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo quantificar, em condições controladas, parâmetros epidemiológicos do cancro bacteriano da videira (Xanthomonas campestris pv. viticola) (Xcv3), quando submetido a diferentes concentrações de CO2 e diferentes níveis de temperatura. Testou-se mudas das cultivares Itália, Crimson seedless e Sugraone e Seleção 8 (Embrapa Uva e Vinho) inoculadas com suspensão bacteriana de Xcv3 na concentração de 108 UFC.mL-1 , pelo método de fricção com gaze dupla umedecida. As mudas foram expostas a dois níveis de CO2, 390 e 770 ppm. Posteriormente, as videiras foram transferidas para casa de vegetação onde foram avaliadas durante cinco semanas. Foram registrados o período de incubação (PI), severidade (Sev) e área abaixo da curva de progresso de severidade da doença (AACPSD). O delineamento experimental foi inteiramente caualizado, em esquema fatorial 4x2 (quatro cultivares x dois níveis de CO2), avaliando-se quatro folhas por planta, num total de cinco plantas por tratamento. Os dados foram submetidos à análise de variância. Todos os materiais testados apresentaram sintomas do cancro bacteriano independente da concentração de CO2 utilizada ou temperatura aplicada. Para o experimento I, aos 390 ppm de CO2, as cultivares avaliadas não diferiram entre si para PI. Quando expostas a 770 ppm, apenas Seleção 8 apresentou aumento significativo no PI de 7,93 dias para 30,18 dias. A elevação dos níveis de CO2, reduziu os percentuais SEV e AACPSD em Sugraone e Seleção 8. Para Itália e Crimson Seedless não houve diferença estatística. Ao segundo experimento, o aumento da temperatura favoreceu o PI para as cultivares estudadas, reduzindo o tempo necessário para o surgimento do primeiros sintomas da doença. Para SEV, as cultivares não apresentaram diferença significativa sob a temperatura de 26°C. Os maiores valores para SEV e AACPSD foram registrados para Sugraone e Itália (aos 29, 1°C) e Seleção 8 e Crimson (aos 31 ,8°C). aCancro Bacteriano aDoença aUva aXanthomonas Campestris aDisease aGrape aMudanças climáticas aVale do São Francisco