04753nam a2200181 a 450000100080000000500110000800800410001910000250006024501120008526000160019730000100021350000970022352041680032065000240448865000170451265300190452965300230454819654232013-09-02 2012 bl uuuu m 00u1 u #d1 aFRANÇA, S. K. S. de aTrichodermabestratégias de aplicação no biocontrole da queima das bainhas do arroz em várzea tropical. a2012.c2012 a45 f. aDissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, PA. aO arroz é a base alimentar de grande parte da população e é um dos cereais mais cultivados no mundo. A pesquisa teve como objetivo desenvolver estratégias de uso do Trichoderma sp. no controle da queima das bainhas (QB) do arroz cultivado em várzea tropical, a qual foi investigada testado quatro isolados de Trichoderma, de forma individual e em mistura e um fungicida disponível no mercado. Experimentos de semeadura direta e transplantio foram realizados em campo com repetição simultânea nas safras 2010111 e 2011/12 respectivamente. Para o ensaio de semeadura, foram utilizados os quatro isolados de Trichoderma sp. (T.06, T.09, T.12, T.52), fungicida pencycuron e água para o tratamento de sementes (TS). As sementes de arroz da cultivar BRS Tropical foram submetidas ao tratamento com pó de Trichoderma sp. antes do plantio. O inóculo de Rhizoctonia solani foi composto de palitos de madeira colonizado por micélio e escleródios do patógeno. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com sete tratamentos (T.06, T.09, T.12, T.52, Mistura de isolados (Mix), Pencycuron e Controle), quatro repetições e duas pulverizações aos 57 DAS e 66 DAS. No experimento de transplantio, os tratamentos foram os mesmos do semeio, com delineamento em blocos ao acaso e parcelas subdivididas. As subparcelas foram pulverizadas aos 20 DAT e aos 30 DAT. Foram realizadas avaliações da severidade da doença, o cálculo da Área Abaixo da Curva Progresso da Doença (AACPD), considerando as avaliações da severidade, também foi calculada a taxa de progresso da doença e a escolha do melhor modelo que representasse o progresso da doença. Foram feitas correlações de Pearson, como também análise dos componentes de produtividade como número de grãos por panícula, massa de grãos (g), comprimento de panícula (em), massa de 100 grãos(g) e produtividade (kg ha"). Todos os tratamentos reduziram a severidade, AACPD e a taxa de progresso da queima das bainhas em relação ao controle nos dois experimentos. No experimento de semeio, os isolados de Trichoderma sp. não diferiram do fungicida pencycuron para todas as variáveis. O isolado T.06 apresentou menor AACPD e diferiu apenas do isolado T.09. Os isolados de Trichoderma e o tratamento com fungicida reduziram a taxa de progresso da doença em relação ao controle. No experimento de transplantio, as avaliações de severidade da QB não apresentaram diferença entre o fungicida e os isolados de Trichoderma sp. A AACPD dos tratamentos fungicida, T.52, Mix, T.12 não diferiram entre si, contudo o fungicida diferiu significativamente dos isolados T.09 e T.06. Não houve interação significativa entre o número de pulverizações e os tratamentos com os isolados de Trichoderma sp. e fungicida. Entre os componentes de produtividade do experimento de semeio avaliados, o comprimento da panícula e a massa de grãos/panícula foram superiores no tratamento mix e o fungicida em relação ao controle. A massa de 100 grãos e a produtividade do arroz foram superiores no tratamento com mix de Trichoderma. No experimento de transplantio, o comprimento de panícula, massa/panícula e massa de grãos/panícula foram maiores em plantas tratadas com Trichoderma sp. ou com fungicida, os quais não diferiram entre sí. A massa de 100 grãos foi maior nos tratamentos com fungicida e a produtividade mostrou-se superior em todos os tratamentos com Trichoderma sp. e fungicida em relação ao controle. A correlação entre a AACPD e os componentes de produtividade no experimento de semeio e transplantio foi negativa para todos e significativa. O mix de isolados de Trichoderma combinado TS + duas pulverizações reduziram a severidade da doença queima das bainhas do arroz e promoveram incremento da produtividade em condições de várzea. Os isolados de Trichoderma provenientes de solos rizosféricos da região amazônica, foram eficientes no biocontrole da queima das bainhas e no incremento da produtividade em condições de várzea tropical, podendo ser utilizado para a redução da contaminação da água e de resíduos de agrotóxicos nos grãos de arroz. aControle Biológico aOryza Sativa aMicrorganismos aQueima das bainhas