04025nam a2200241 a 450000100080000000500110000800800410001910000230006024501850008326000160026830000100028450002310029452030580052565000220358365000260360565000200363165000090365165300200366065300220368065300340370265300210373665300260375719640682023-08-17 2012 bl uuuu m 00u1 u #d1 aMEDEIROS, M. G. de aFrações da matéria orgânica do solo devido ao cultivo de coquetéis vegetais, em condições irrigadas, em um argissolo amarelo do Semi-Árido brasileiroh[electronic resource] a2012.c2012 a64 f. aDissertação (Mestrado em Ciências do Solo) - Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró. Orientada por Alessandra Monteiro Salviano Mendes, Embrapa Semiárido; Coorientada por Vanderlise Giongo, Embrapa Semiárido. aUma prática de manejo do solo que vem sendo estudada e utilizada na região do Vale do Submédio São Francisco é o plantio conjunto de várias espécies vegetais consorciadas com a cultura da mangueira. Essa mistura, conhecida popularmente como coquetel vegetal, tem como finalidade servir como adubo verde e cobertura morta. Devido à importância que a matéria orgânica do solo (MOS) exerce no que diz respeito à sustentabilidade de ecossistemas e em razão das alterações que diferentes sistemas de manejo e uso do solo exercem sobre a dinâmica do carbono (C) e sobre os aspectos quantitativos da MOS, objetivou-se com o presente trabalho avaliar a distribuição do carbono das frações humificadas e granulométricas da MOS devido ao cultivo de coquetéis vegetais, utilizados como adubo verde, em condições irrigadas, em um Argissolo Amarelo do Semiárido brasileiro. O experimento com duração de quatro anos e dois cultivos de coquetéis vegetais teve início no ano de 2006. Os tratamentos constituíram-se de 5 coquetéis vegetais com diferentes composições utilizando plantas leguminosas (L) e não leguminosas (NL) e a vegetação espontânea (VE) usada como referência. Os coquetéis foram assim constituídos: 100 % NL; 100% L; 75 % L e 25 % NL, 50 % NL e 50 % L; 25 % L e 75 % NL. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados, com três repetições. Os coquetéis foram plantados nas entrelinha de uma área cultivada com mangueiras em sistema orgânico. Após 60 dias da semeadura, a fitomassa verde foi cortada e o material depositado na linha de plantio da mangueira. No ano de 2010, em cada bloco, foram abertas trincheiras para coleta de amostras deformadas de solo na linha e entrelinha das mangueiras nas profundidades de 0-2,5; 2,5-5,0; 5-10; 10-15; 15-20 cm. Após a coleta as amostras foram submetidas ao fracionamento químico e granulométrico da MOS. Houve maior contribuição da fração humina para o carbono orgânico total, indicando a resistência desta fração à decomposição microbiana e a elevada interação desta fração com a porção mineral do solo. Coquetéis com maior relação C/N influenciaram o comportamento das frações húmicas, indicando que com a adição de C mais disponível há a formação de húmus de caráter mais fulvático. Houve maior contribuição do carbono orgânico associado a minerais (COam), que representou, em média, 97 a 99 % do carbono orgânico total (COT), comparado ao carbono orgânico particulado (COp) que representou de 1 a 3 % do COT. O uso de coquetel vegetal constituído por 100 % de plantas não leguminosas, proporcionou maiores teores de COp, COam e COT, além de maiores índices de compartilhamento de carbono (ICC), labilidade (IL) e manejo de carbono (IMC), sendo, portanto, mais eficiente em acumular C que os demais, na camada superficial do solo (0 - 5 cm). O COp mostrou-se mais adequado que o COT para evidenciar diferenças provenientes do efeitos da adição de fitomassa pelos coquetéis vegetais nessa camada. aNatural resources aAgricultura Orgânica aRecurso natural aSolo aAduação verde aCarbono orgânico aFracionamento granulométrico aNatural resource aSubstâncias húmicas