03403nam a2200229 a 450000100080000000500110000800800410001910000220006024501240008226000160020630000100022250002180023252025880045065000110303865000160304965000080306565000100307365000190308365300380310265300150314065300180315519622802023-08-17 2012 bl uuuu m 00u1 u #d1 aCORREIA, J. de S. aIrrigação deficitária em videira de vinho cv. Syrah durante o período chuvoso no Semiárido.h[electronic resource] a2012.c2012 a64 f. aDissertação (Mestrado em Irrigação e Drenagem) - Faculdade de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Botucatu. Orientada por Luís Henrique Bassoi, Embrapa Semiárido. aAs disponibilidades de radiação solar e de água para irrigação contribuem para a produção de uvas ao longo do ano no Vale do Submédio São Francisco. Diante da expansão da vitivinicultura nesta região, a demanda por pesquisas em relação ao manejo adequado e prático da videira para a região semiárida brasileira tem aumentado. Desta forma, o presente trabalho teve o objetivo de avaliar a influência de estratégias de irrigação na cultura da videira de vinho, e suas possíveis influências na produtividade e qualidade das uvas. O experimento foi conduzido na Embrapa Semiárido, em Petrolina -PE, entre 10 de novembro de 2010 a 28 de fevereiro de 2011, com a videira cv. Syrah/Paulsen 1103, plantada em espaçamento de 1 x 3 m, em um Argissolo Vermelho Amarelo Eutrófico Latossólico. O sistema de irrigação utilizado foi o gotejamento, com emissores espaçados em 0,5 m na linha de plantio, com vazão de 2,5 L.h-1. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, com 3 tratamentos e 4 repetições. Os tratamentos foram: 1- irrigação plena (IP), irrigação realizada com base na reposição da evapotranspiração da cultura (ETc), durante todo o ciclo de produção; 2 - irrigação com déficit controlado (IDC), irrigação interrompida aos 65 dias após a poda de produção (dapp), porém com irrigações aos 91, 92 e 93 dapp; e 3 - irrigação deficitária (ID), irrigação interrompida aos 65 dapp até a colheita aos 110 dapp. A ETc foi estimada pela relação entre evapotranspiração de referência (ETo), e o coeficiente de cultura (Kc). O potencial hídrico foliar (Ψfoliar) foi medido em cada tratamento, do estádio fenológico de maturação até o estádio de cachos maduros. Durante o experimento, ocorreu uma precipitação total de 252 mm. A ETc durante o ciclo em questão foi de 424,4 mm, enquanto que a lâmina bruta de água aplicada totalizou 416,6 mm, 290,5 mm e 282,1mm para IP, IDC e ID, respectivamente. Diferenças entre os tratamentos quanto ao Ψfoliar ocorreram em todas as 2 avaliações. O número de cachos, a produtividade e a massa média do cacho não apresentaram diferenças entre os tratamentos; no entanto, na colheita, a massa e o volume de mosto de 100 bagas foram maiores no tratamento IP, seguidos pelos tratamentos ID e IDC. O pH e o teor de sólidos solúveis totais também não apresentaram diferenças significativas. O manejo com déficit, sob tais circunstâncias, não causou redução na produção de uva, podendo assim reduzir a aplicação da água pelo sistema de irrigação. aGrapes aIrrigação aUva aVinho aVitis Vinifera aPotencial hídrico foliar de base aSemiárido aVinificação