03566nam a2200217 a 450000100080000000500110000800800410001910000230006024501410008326000160022430000110024050001600025152027680041165000250317965000290320465300280323365300230326165300100328465300300329465300240332419541492014-07-31 2012 bl uuuu m 00u1 u #d1 aNOGUEIRA, A. C. N. aDiversificação produtiva em agroecossistemas familiares nos municípios de Santa Maria das Barreiras e Conceição do Araguaia, Pará. a2012.c2012 a133 f. aDissertação (Mestrado em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável) - Universidade Federal do Pará, Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA. aEsta pesquisa buscou avaliar o processo de diversificação dos agroecossistemas localizados na porção Sul do Pará, partiu-se da amostra que participou dos projetos que a CPT realizava com o intuito de garantir a soberania alimentar das famílias assentadas através da oferta de produtos diversificados e da conservação do meio ambiente com cursos de conscientização sobre o uso do fogo como forma de manejo e o efeito da especialização na atividade pecuária e cursos de capacitação sobre a implantação das atividades produtivas. Essas iniciativas começaram numa fase onde o contexto para o estabelecimento da diversificação era desfavorável, isso devido a ausência de políticas publicas, baixa capacidade de investimento dos agricultores e a expansão da pecuária sobre a floresta. Nesta fase, já houveram agricultores que optaram por diversificar, alguns conseguiram manter a diversificação, porém outros não deram continuidade as atividades. Num segundo momento, a segunda fase histórica da região que teve inicio já no final da década de 1990, possibilitou uma abertura maior de investimentos do governo federal, através de políticas públicas que passavam a incorporar a agricultura familiar, o PRONAF (criado em 1996) foi um bom exemplo disso. Mesmo nesse contexto mais favorável não foi possível que muitas famílias optassem pela diversificação e nem que as mesmas conseguissem manter suas atividades produtivas. Para compreender os fatores que levaram a desistência ou que favoreceram a instalação dos projetos diversificados é necessário ir além dos aspectos extra lote, entender as peculiaridades de cada realidade, bem como os projetos da família são preponderantes para a compreensão desse processo. A avaliação da sustentabilidade ampla dos agroecossistemas foi garantida através da utilização da ferramenta MESMIS, os indicadores levantados nas dimensões ambiental, social e técnico-econômica mostraram uma diversidade elevada de realidades, o melhor desempenho entre os agroecossistemas das duas fases, está na 10 fase histórica da região e os piores desempenhos na 20 fase de mudança na dinâmica produtiva, isso reforça que os aspectos internos dos agroecossistemas, suas limitações e trunfos são determinantes para o sucesso ou fracasso da diversificação. A dimensão mais fragilizada foi a ambiental, algumas famílias não possuem área de vegetação nativa, ou pela entrada do fogo ou pelo avanço da pecuária. Na dimensão social, a mão de obra foi o indicador mais significante, já na dimensão técnico-econômica os indicadores mais expressivos foram a eficiência do manejo (limitações, rendimento, diversidade produtiva) e a diversidade atual dos agroecossistemas. aAgricultura Familiar aAgricultura Sustentável aConceição do Araguaia aEcologia agrícola aPará aSanta Maria das Barreiras aSistemas agrícolas