04269nam a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000160006024501460007626000160022230000100023850002100024852034610045865000240391965000130394365300250395665300300398165300330401165300190404419513272014-09-16 2012 bl uuuu m 00u1 u #d1 aMOTA, M. S. aSeleção de bactérias como potenciais biocontroladoras do nematoide anelado do pessegueiro (Mesocriconema xenoplax).h[electronic resource] a2012.c2012 a87 f. aTese (Doutorado em Fitossanidade) -- Universidade Federal de Pelotas, Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade, Pelotas. 2012. Orientadora: Andrea Bittencourt Moura. Co Orientador: César Bauer Gomes. aEntre os problemas relatados na cultura do pessegueiro, a síndrome da morte precoce de plantas, associada à presença do nematoide anelado Mesocriconema xenoplax, tem se destacado no Rio Grande do Sul. Até o momento não há portaenxerto resistente ou tolerante ao nematoide nem registro de nematicidas para uso na cultura do pessegueiro no Brasil, evidenciando a busca por práticas de manejo alternativas. Desta forma, foi objetivo deste trabalho, isolar e avaliar o potencial biocontrolador de isolados bacterianos e selecionar promissores controladores do nematoide anelado do pessegueiro. Para isto, 1.219 isolados bacterianos foram avaliados quanto à produção de compostos relacionados ao biocontrole e/ou promoção do crescimento (PCRBPC) por meio da produção de lípases, proteases, quitinases, amilases, solubilização de fosfatos, produção de amônia e antibiose contra Monilinia fructicola. A partir destas análises foram selecionados 99 isolados bacterianos e analisada a mortalidade in vitro sobre M. xenoplax; dentre estes isolados foram selecionados 36, os quais apresentaram índices de mortalidade acima de 95% e avaliados quanto à inibição da eclosão de juvenis. Na sequência, 15 isolados foram selecionados para avaliação da colonização radicular in vitro de plântulas do porta-enxerto ?GxN-9? e o efeito in vivo sobre a população de M. xenoplax sob cultivo do porta-enxerto de pessegueiro ?GxN-9?, como também sob o cultivo de Dianthus barbatus. Dentre os 1.219 isolados bacterianos, 92% foram capazes de produzir um ou mais dos oito compostos avaliados e apenas 1% dos isolados produziu todos os compostos. A atividade proteolítica foi a mais freqüente entre os isolados bacterianos e a hidrólise de quitina a menos freqüente. Na análise a 7 de PCRBPC por habitat, 1,6% dos isolados oriundos do grupo Solo produziram 100% dos compostos analisados. Tagetes concentrou 96,1% de isolados proteolíticos em gelatina, 58,8% acumuladores de amônia, 56,9% solubilizadores de fosfato e, 54,9% amilolíticos; na sequência, o grupo das Liliáceas com 70,3% de isolados proteolíticos em Litmus®, 63% com antibiose contra M. fructicola. Já em Gramíneas, 80,6% dos isolados produziram lipases. Os maiores índices de produção de quitinase foram observados em Leguminosas e Outros. Em relação a nicho ecológico, a rizosfera destacou-se, em comparação com a filosfera e solo, como melhor fonte de isolados bacterianos com potencial biocontrolador. No teste de mortalidade in vitro de M. xenoplax, dentre os 99 isolados bacterianos, 84 foram significativos em relação à testemunha e 33 isolados reduziram a eclosão dos ovos do nematoide em comparação com a testemunha. A colonização radicular in vitro foi observada por 10 dos 15 isolados testados. Na avaliação do efeito antagônico das bactérias sobre o nematoide anelado em plantas de pessegueiro, nove bactérias reduziram significativamente a reprodução do nematoide e ocorreu um aumento significativo para MFR com os isolados DFs2049 e DFs0886. No bioensaio com aplicação das bactérias em pré-plantio à D. barbatus, verificou-se redução significativa da população de M. xenoplax em todos os tratamentos em relação à testemunha. Dessa forma, o presente trabalho demonstra que bactérias de diferentes nichos ecológicos apresentam potencial biocontrolador sobre M. xenoplax, nematoide associado à morte precoce do pessegueiro. aControle biológico aPêssego aAtividade nematicida aMicrobiolização de raiz aMorte precoce do pessegueiro aRizobactérias