02673naa a2200169 a 450000100080000000500110000800800410001910000160006024501230007626000090019952021740020865000140238265000130239665300210240970000200243077300530245019403162020-04-06 2012 bl uuuu u00u1 u #d1 aMARTINS, T. aA formação de dextrana na cana-de-açúcar e seus impactos na agroindustria sucroenergética.h[electronic resource] c2012 aA bactéria Leuconostoc mesenteróides promove a formação da dextrana nos colmos, a qual tem causado prejuízos na indústria sucroalcooleira, e responde por perdas consideráveis na fabricação. A dextrana oriunda da deterioração microbiológica dificulta o processo de purificação da cana de açúcar, interferindo na filtração e cristalização da sacarose, afetando a qualidade do produto final. A presença de dextrana no açúcar utilizado nas indústrias alimentícias causa problemas nos produtos, como: encolhimento de balas, fraturas em tabletes de açúcar e turvação em bebidas. A revisão bibliográfica foi elaborada abordando-se a industrialização para se quantificar a redução de açúcares teoricamente recuperados em processo (ATR), com relação a concentrações de dextrana nas várias fases durante o processo da fabricação de açúcar e do etanol, e na produção da matéria prima na parte agrícola, englobando colheita, transporte, estocagem, lavagem, moagem, tratamento do caldo e fermentação. O principal aspecto operacional observado foi a necessidade de acompanhamentos, indicadores e cuidados microbiológicos de um controle analítico laboratorial para que não se tenha uma perda excessiva no produto final por falta de cuidados durante o processo. A deterioração não apenas reduz o peso de cana e formam ácidos orgânicos, assim como, gera maiores perdas de sacarose dentro e fora da indústria. O processamento da cana deteriorada provoca grandes prejuízos que podem atingir até 37% de queda no rendimento real. A formação de dextrana é proveniente da cana deteriorada, mas existem outros indicadores correlacionados com a deterioração que ajudam no controle da fabricação que seriam: incremento nos níveis de açúcares invertidos, níveis de contaminações por leveduras e redução do pH por incremento nos níveis de ácidos orgânicos. O prejuízo de ATR, é dividido entre o agricultor e o usineiro, já que ao dar entrada na usina é analisada a cana e paga pelo ATR e na fabricação o usineiro tem a contaminação do processo reduzindo sua produção e tornando o processo demorado e lento. aSugarcane aDextrana aCana-de-açúcar1 aSILVA, F. C. da tAlcoolbrás, São Paulogv. 137, p. 50-61, 2012.