03158nam a2200193 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024500820008026001570016250000140031952025430033365000180287665000160289465000130291065000120292365000200293565000090295519396482018-04-16 2012 bl uuuu u00u1 u #d1 aBUENO, A. de F. aOs desafios do complexo Spodoptera na cultura da soja.h[electronic resource] aIn: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENTOMOLOGIA, 24., 2012, Curitiba. SEB-40 anos de avanços da Ciência Entomológica Brasileira: anais. [Curitiba]: SEBc2012 aPalestra. aAs espécies do gênero Spodoptera usualmente associadas à soja são S. eridania e S. cosmioides e, em menor escala, S. frugiperda e S. albula. Essas lagartas são conhecidas como lagartas-das-vagens, visto que nessa leguminosa, além das folhas, atacam também os legumes, causando danos significativos na produtividade. Apesar de geralmente estarem associadas aos desequilíbrios provocados por agrotóxicos, essas pragas tem crescido exageradamente nos últimos anos, o que traz novos riscos e desafios ao MIP-Soja, que precisam ser mais bem analisados. Atualmente, o nível de ação (NA) para o controle dessa lagarta é 10% das vagens atacadas ou 30% de desfolha no estádio vegetativo ou 15% no estádio reprodutivo da cultura ou ainda 20 lagartas grandes/metro. Entretanto, estudos realizados comprovam que a capacidade de consumo de S. cosmioides é significativamente maior (2x) que a das demais lagartas da soja (Anticarsia gemmatalis, Chrysodeixis includens, Spodoptera frugiperda e S. eridania) o que pode exigir uma readequação desses NAs, principalmente relacionado ao número de lagartas. Além disso, com a introdução da soja-Bt, aplicações de inseticidas para controle de lagartas na soja podem diminuir. Entretanto, como a soja-Bt, que será primeiramente comercializada (Intacta RR2 PRO®), não controla S. cosmioides e S. eridania, estas espécies podem crescer ainda mais em importância, assumindo o espaço deixado pelos demais lepidópteros. Outra hipótese é a redução da ocorrência dessas pragas, caso haja aumento do controle biológico natural em conseqüência da redução de aplicações. Nesse contexto, ao avaliar os riscos desse complexo, é importante levar em consideração a adaptabilidade das Spodoptera spp. ao cultivo da soja. Resultados bioecológicos indicam que S. cosmioides e S. eridania estão mais adaptadas às culturas da soja e algodão em comparação às gramíneas (aveia, trigo e milho). Por outro lado, S. frugiperda mostra comportamento completamente oposto. Analisar esses resultados em detalhes é importante na estimativa da movimentação dessas pragas entre essas culturas, que será inclusive crucial na estimativa do refúgio necessário e da importância futura dessas pragas no sistema produtivo brasileiro. É evidente que alternativas ao controle químico precisam ser desenvolvidas. O uso de parasitoides, como Telenomus remus, se mostra uma alternativa promissora, mas muitos estudos ainda são necessários para a completa finalização dessa tecnologia. aInsect larvae aPlant pests aSoybeans aLagarta aPraga de planta aSoja