02552nam a2200193 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024501550008026000160023530000100025150001100026152018660037165000190223765000140225665300410227065300210231165300260233219299352013-09-12 2012 bl uuuu m 00u1 u #d1 aSILVA, R. F. da aCalibração do modelo DSSAT/CANEGRO para a cana-de-açúcar e seu uso para a avaliação do impacto das mudanças climáticas.h[electronic resource] a2012.c2012 a56 p. aDissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. Co-orientador: Fábio Ricardo Marin. aO presente trabalho teve como área de estudo o município de Juazeiro, Bahia, na região semi-árida do Nordeste brasileiro (9o28?07?S; 40o22?43?O; 386m de altitude). O objetivo foi calibrar o modelo DSSAT/CANEGRO e analisar o impacto das mudanças climáticas na produtividade da cana-de-açúcar irrigada para o cenário atual, (2007/2008) e para projeções futuras de mudanças climáticas, cenário A1B (2011-2037). Para o processo de calibração foi utilizada a cultivar de cana-de-açúcar RB-92579, conduzida no primeiro ciclo de cana-soca irrigada, num experimento de campo desenvolvido na área experimental da empresa Agrovale na safra de 2007/2008. Foram utilizados dados climáticos de uma série futura de 2011 a 2037 e de um período base (2007-2008), obtidos com o modelo ECHAM5/MPI-OM. O modelo DSSAT/CANEGRO apresentou elevado grau de ajuste na simulação da fenologia, crescimento e produtividade da cana-de-açúcar. No entanto, apresentou limitações na estimativa do número de folhas por colmo e índice de área foliar. Foram utilizados os índices estatísticos eficiência de modelagem, índice de concordância de Wilmott, raiz quadrada do erro médio e o viés médio absoluto, como indicadores do desempenho do modelo. Ao longo da série climática futura (2011-2037), a biomassa seca do colmo variou de 48 a 54 t ha-1. O incremento máximo previsto da biomassa seca do colmo foi de 12%, quando comparada com a simulação para o ciclo atual. Isto ocorreu devido ao aumento de radiação solar, temperatura média e precipitação. Já o teor de sacarose apresentou uma maior variação ao longo da série climática futura, variando de 17 a 27 t ha-1 e atingindo um incremento máximo de 16%. Esses resultados mostraram que a massa seca de sacarose é mais sensível às variações climáticas do que a biomassa seca do colmo. aClimate change aSugarcane aCalibração do modelo DSSAT/CANEGRO aCana-de-açúcar aMudanças climáticas