03954nam a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000220006024501050008226000160018730000110020350000760021452033630029065000110365365000120366465000100367665000140368665300280370065300200372819219212012-04-10 2001 bl uuuu m 00u1 u #d1 aSANTOS, R. A. dos aComparação das técnicas in situ e produção de gás na avaliação de alimentos para ruminantes. a2001.c2001 a100 p. aTese (Doutorado em Zootecnia) - Universidade Federal de Lavras, Lavras. aCom os objetivos de comparar técnicas para medir a digestibilidade de alimentos e verificar possíveis diferenças entre bovinos, ovinos e caprinos quanto aos valores de degradação ruminal de alimentos concentrados e volumosos, foram conduzidos dois experimentos: in situ e in vitro. Para determinação da degradabilidade ruminal in situ, foi utilizada a técnica do saco de náilon. A degradabilidade in vitro foi determinada pela técnica de produção de gás. As técnicas in situ e in vitro foram conduzidas no Laboratório de Pesquisa Animal, do Departamento de Zootecnia da UFLA. Tanto para as incubações in situ como para a retirada de inóculo, foram utilizadas 3 vacas Holandesas, 3 cabras e 3 ovelhas sem raça definida, não gestantes, não lactantes, providas de fístula ruminal. Foram utilizados alimentos concentrados (fubá de milho, farelo de soja, farelo de algodão, caroço de algodão, farelo de trigo e polpa cítrica) e volumosos (feno de alfafa, feno de coast cross, silagem de milho e silagem de capim). As amostras foram previamente secas (65oC por 72 horas), moídas em peneira de 2 mm. Posteriormente, todos os alimentos foram analisados para matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA). Na técnica in situ, os tempos de incubação foram 0, 4, 8, 12, 24, 36, 48 e 72 horas. As leituras de volume dos gases foram obtidas 1, 2, 3, 4, 5, 6, 12, 18, 24, 30, 36, 48, 60 e 72 horas após o início da incubação. As variáveis obtidas pela técnica in situ (taxa de degradação, degradabilidade efetiva e potencial) e in vitro (taxa de degradação, tempo de colonização e volume de gás) foram submetidas à análise estatística. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com três repetições, em esquema fatorial 10x2x3, sendo 10 alimentos, 2 frações (MS e FDN) e 3 espécies (bovina, ovina e caprina) para técnica in situ, e um fatorial 10x3x3 para técnica in vitro, sendo 10 alimentos, 3 frações (MS, FDN e SDN) e 3 espécies. Na técnica in situ, a taxa de degradação e a degradabilidade efetiva (DE) foram maiores (P<0,01) quando os alimentos foram incubados em bovinos. As médias para taxa de degradação foram 4,57%/h; 3,97%/h e 3,41%/h, enquanto as médias para DE foram 45,76%; 38,24% e 33,54% para bovinos, ovinos e caprinos, respectivamente. A MS apresentou taxa de degradação média de 4,75%/h e DE de 48,07%. A FDN apresentou valores médios de 3,22%/h e 30,29% para taxa de degradação e DE, respectivamente. No método in vitro, não houve diferença (P>0,05) entre as espécies, para nenhuma das variáveis estudadas. A fração SDN apresentou maior produção de gás e taxa de degradação em relação a FDN (50,66 ml x 25,14 ml; 10,54 %/h x 5,81 %/h respectivamente). Para o tempo de colonização, a FDN apresentou maior valor que a SDN (5,15 h x 0,99 h, respectivamente). A análise de correlação foi feita para os períodos de incubação: 24, 48 e 72 horas. Houve correlação significativa (P<0,05) entre a produção de gás e degradabilidade efetiva, para as três espécies estudadas, com 24 e 48 horas de incubação, exceto para os volumosos incubados por 48 horas em caprinos, cuja correlação só foi significativa entre o volume de gás e a taxa de degradação in situ. aBovino aCaprino aOvino aRuminante aAvaliação de alimento aDegradabilidade