02736nam a2200265 a 450000100080000000500110000800800410001910000190006024501090007926001380018830000140032652019040034065000150224465000130225965000160227265000160228865300220230465300200232665300230234670000200236970000260238970000150241570000190243070000210244919035042023-06-15 2011 bl uuuu u00u1 u #d1 aALVAREZ, I. A. aPresença de espécies em matas ripárias do rio São Francisco no Semiárido e fatores de degradação. aIn: CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA, 62., 2011, Fortaleza. Botânica e desenvolvimento sustentável: [anais]. Fortaleza: EdUECEc2011 c1 CD-ROM. aAs matas ripárias do Rio São Francisco apresentam várias características relacionadas à sua degradação. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar a influência de dois fatores preponderantes: a competição com invasores biológicos e das condições químicas do solo. Foram amostradas 408 parcelas (10X20m) distribuídas ao longo da faixa ciliar de 100m num trecho do rio de 204km. Os dados de florística, fitossociologia e química do solo foram levantados em todas as parcelas. Inicialmente, constatou-se que a espécie dominante é o ingá (Inga vera), que é tolerante ao encharcamento e pioneira na colonização das áreas. A abundância de ingás por parcela variou de 0 a 28 indivíduos (em uma parcela). A espécie exótica com maior presença foi a algaroba (Prosopis juliflora) (frequência = 10,78). As análises químicas do solo mostraram a presença de salinidade como um fator a ser destacado. Foram 98 parcelas com teores de salinidade forte ou muito forte. A partir dessas análises, avaliou-se até que ponto a algaroba poderia ser considerada uma invasora biológica competindo com a vegetação nativa e se a salinidade influenciaria positiva ou negativamente na presença das espécies exóticas e nativas. Os resultados mostraram que nenhuma parcela com salinidade classificada como muito forte apresentou ocorrência de ingás. Em altos teores de condutividade elétrica a probabilidade de ocorrência de ingazeira foi significativamente menor (exp -0,2397). Já a algaroba aparece em condições de maior salinidade quando as análises consideravam a saturação em sódio (p = 0,0392) e não foi um fator restritivo para a presença de espécies nativas. Conclui-se que: o ingá não tolera alta salinidade, enquanto que a algaroba pode ocorrer em locais mais salinos e que algaroba, nesse caso, ela não é considerada como competidora com as espécies nativas. aVegetation aCaatinga aMata Ciliar aVegetação aCódigo florestal aMatas ripárias aRio São Francisco1 aKIILL, L. H. P.1 aAMORIM NETO, P. da S.1 aWALKER, A.1 aRONQUIM, C. C.1 aSCHILLING, A. C.