02838nam a2200313 a 450000100080000000500110000800800410001910000210006024501510008126000160023230000100024850000400025852019560029865000160225465000250227065000160229565000190231165000310233065000200236165000140238165000140239565000150240965300270242465300110245165300110246265300110247365300230248465300170250710900652018-09-17 1994 bl uuuu m 00u1 u #d1 aRODRIGUES, C. M. aEstado e seletividade de políticas públicasbuma abordagem teórica e evidencias empíricas ao nível da política de extensão rural no Brasil. a1994.c1994 a295p. aTese Doutorado - UNB, Brasília-DF. aO objetivo desta tese foi investigar os fundamentos teóricos de caráter classista da seletividade de políticas públicas e trazer algumas evidências empíricas desse procedimento seletivo, tomando como objeto a política oficial de extensão rura no Brasil. Com este propósito, reconstruiu-se a base cognitiva do conceito de seletividade, a partir da teoria geral de Estado capitalista, deslocando depois o foco da análise para a forma particular de desenvolvimento do Estado Brasileiro e de seu aparelho burocrático. Quanto ao aspecto metdológico, adotou-se uma postura que procura integrar estrutura e ação como termos não dissociados, mas complementares, de um esforço investigatório que se realiza nos níveis macro, meso e microanalítico. Os resultados deram suporte à construção de um modelo teórico-interpretativo capaz de explicar, a seletividade classista da política estatal, fundada na antinomia funcional da acumulação capitalista e sua legitimação, que o estado busca incessantemente conciliaar, porém com êxitorelativo, ensejando crises sucessivas. Eles também confirmaram a hipótese de trabalho segundo a qual os deslocamentos de ênfase nas definições estratégicas da política de extensão rural no Brasil, ao longo de sua história, que oscilam entre o humanismo assistencialista, difusionismo produtivas e humanismo crítico, decorrem desse procedimento seletivo. Contudo o modelo tem limitaações. Aplica-se apenas à análise de políticas estatais cujas agências executoras desempenham ao mesmo tempo, ações orientadas para a acumulação e para a legitimação. Também não atende à exigência metdológica da demonstraação factual negativa, ou seja, a de estabelecer a evidência sociológica do excluído das agendas de política pública como consequência de uma operação seletiva e sistemática do aparelho de dominação política. Este segue sendo um desafio para futuras psquisas. aagriculture aeconomic development aAgricultura aCrédito Rural aDesenvolvimento Econômico aExtensão Rural aPolítica aSociedade aSociologia aAgricultural extension aBrasil aEstado aPolicy aPolítica pública aSeletividade