05168nam a2200289 a 450000100080000000500110000800800410001910000230006024500600008326000160014330000100015950000510016952044400022065000130466065000150467365000190468865000130470765300180472065300330473865300160477165300110478765300190479865300280481765300150484565300090486065300090486910899912006-09-04 1998 bl uuuu m 00u1 u #d1 aMACHADO, M. dos S. aEquipes de trabalhobsua efetividade e seus preditores. a1998.c1998 a157p. aDissertação ( Mestrado) - UNB, Brasília-DF. aNas duas últimas décadas, tem se verificado um aumento de interesse na melhoria da qualidade do capital humano das empresas, decorrente da intensificação das ações direcionadas para a competitividade e inovação. Como resultado dessa tendência, muito se tem investido no estudo do comportamento das equipes no ambiente organizacional. Essas equipes facilitam os processos de controle de qualidade dos produtos, de inovação e de desenvolvimento de produtos mais aceitaveis pelos clientes e mais faceis de produzir. Além disso, diversos autores salientam que a ênfase nas equipes de trabalho é um fenomeno global, pois além de serem consideradas a "onda do futuro", elas fazem parte da realidade diária das pessoas e, dada a sua complexidade, necessitam de estudos mais sistemáticos. Considerando então essa importância estratégica a presente pesquisa teve como objetivo identificar os preditores da efetividade das equipes de trabalho, por meio do teste do modelo desenvolvido por Hackman (1987). O modelo foi composto por 35 variaveis antecedentes, agrupadas em 4 fatores: a) contexto organizacional; b)desenho da equipe; c) sinergia da equipe; e d) critérios de efetividade. A efetividade da equipe foi mensurada por meio de 3 variáveis; a) grau de aceitação dos resultados pelos clientes; b) capacidade futura de trabalho conjunto e c) satisfação dos membros. Além dessas variáveis, foram incluidas 20 variáveis sobre as características biográficas das equipes. Para testar as interrelações propostas no modelo foram construidos 2 questionários, que foram aplicados, via correio, em 1490 equipes de projetos de pesquisa e desenvolvimento e líderes técnicos, de uma grande empresa pública brasileira. A taxa de retorno para as equipes e para os lideres foi de aproximadamente 40% (602 e 593 questionários respondidos pelas equipes e pelos líderes, respectivamente). Após a coleta dos dados, as medidas foram validadas e, por meio de análises de regressão múltipla, o modelo foi testado. As análises fatoriais, realizadas em cada um dos questionários, identificaram um total de cinco fatores, que apresentaram algumas diferenças conceituais em relação ao modelo original proposto, indicando a necessidade de ajustes. O modelo ajustado ficou composto por três fatores antecedentes: a) Organização do Trabalho em Equipe; b) Contexto Externo e Equipe e c) Necessidade de Ajuste na Relação Membro X Equipe. Os outros dois fatores se referiam a efetividade da equipe: a) Grau de Aceitação dos Resultados pela Equipe e b) Grau de Aceitação dos Resultados pelo Cliente. O componente antecedente, não-fatorial, sobre as características biográficas das equipes foi mantido. Dos 46 itens iniciais do questionário das equipes, apenas 7 foram excluidos. Os índices de confiabilidade variaram entre 0,56 e 0,92. No questionário dos lideres nenhum item foi excluido e o índice de confiabilidade do único fator identificado foi de 0,90. As análises de regressão realizadas indicaram que 27% da variabilidade do Grau de Aceitacao dos Resultados pela Equipe e predita pela Organizacao do Trabalho em Equipe (nivel de esforco da equipe, satisfação dos membros, adequabilidade das estratégias de desempenho da equipe, comprometimento com a tarefa e grau de consenso); pelo grau de enterdependencia entre as equipes em relacao aos resultados esperados; pelo Contexto Externo a Equipe (disponibilidade dos recursos materiais e acesso as informações); pela duração, pelo percentual médio de dedicação dos membros as suas equipes e pela similaridade de formação técnica na composição da equipe. O Grau de Aceitação dos Resultados pelo Cliente teve 39% da variabilidade predita pela dificuldade que os lideres tem de coordenar o trabalho em função da interdependência entre as equipes, pela percepção dos lideres do grau de interdependencia entre as equipes, pelo Contexto Externo a Equipe (qualidade do apoio técnico administrativo que a equipe recebe), pelo tempo em que a equipe está formada, pela Organização do Trabalho em Equipe ( satisfação dos membros) e pelo número atual efetivo de membros. Os resultados são discutidos a luz dos recentes estudos sobre efetividade das equipes de trabalho. Implicações sobre como utilizar os resultados para estruturar, acompanhar e gerenciar as equipes nas organizações contemporâneas são analisadas e discutidas. abehavior apsychology aRecurso Humano aTrabalho aComportamento aComportamento organizacional aEfetividade aEquipe aHuman resource aOrganizational behavior aPsicologia aTeam aWork