01966nam a2200145 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024500420008026000570012230000100017952015510018965300380174065300420177818799422011-04-27 2009 bl uuuu 00u1 u #d1 aMENCK, J. T. M. aA questão do Rio Pirara (1829-1904). aBrasília, DF: Fundação Alexandre de Gusmãoc2009 a696p. aO presente livro procura contribuir para o estudo do conflito territorial que surgiu na primeira metade do século XIX, na região de fronteira entre o Brasil e a Guiana inglesa, e cuja solução definitiva só se deu em 1904, por arbitragem do rei da Itália, desfavorável às prestações brasileiras. A questão, que entrou nos anais da história diplomática brasileira como ?A Questão do Rio Pirara?, de acordo com a literatura brasileira referente à formação das fronteiras, que segue de perto os escritos sobre o tema deixados pelo barão do Rio Branco, surgiu graças à intervenção do explorador saxão Roberto Hermann Schomburgk que, na década de 1830, realizou uma séria de visitas exploratórias à região, após o que, sugeriu, em seus relatórios, para a Guiana inglesa, um traçado fronteiriço que ficou conhecido como Schomburgk line. Essa linha, que adentrou tanto em territórios brasileiros como venezuelanos, passou, logo em seguida, a ser apresentada pelo governo inglês como sendo o limite oficial da sua colônia sul-americana. Segundo a mesma literatura, o triste desfecho da questão originou-se de uma infeliz escolha da pessoa do árbitro. O árbitro escolhido, traindo seu compromisso, teria levado em consideração, quando da prolação de seu laudo arbitral, elementos outros, estranhos aos que estavam sendo discutidos na questão, que fizeram a balança perder para a Inglaterra. Dentro dessa óptica, porém, dois problemas se põem para aqueles que propõem estudar mais dedicadamente a questão. aFronteira Brasil - Guiana Inglesa aPolítica externa Brasil - Inglaterra