04141nam a2200313 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024501140008026002320019450000150042652031190044165000150356065000100357565000120358565000280359765000140362565000150363965300170365465300090367165300120368065300180369265300170371065300170372770000190374470000200376370000220378370000220380518715702019-09-24       2010    bl uuuu     u00u1 u    #d1 aSOUZA, J. M. G.  aIndução hormonal de lactação em cabras de descarte das raças Saanen e Toggenburg.h[electronic resource]  aIn: CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA VETERINÁRIA, 37., 2010, Rio de Janeiro. Alimento e biosseguranção para o Brasil e o mundo: trabalhos científicos apresentados. Rio de Janeiro: SOMERJ: SBMV, 2010. p. 307. 1 CD-ROM.c2010  aCONBRAVET.  aA criação de caprinos das raças Saanen e Toggenburg tem como principal interesse a produção e comercialização de leite. Nestes criatórios um bom número de animais com problemas de fertilidade é descartado a cada ano, diminuindo o número de fêmeas em lactação. Neste contexto a indução da lactação pode ser uma ferramenta importante. O objetivo deste estudo foi avaliar protocolos de indução hormonal da lactação em cabras leiteiras especializadas de descarte durante a entressafra. O estudo foi realizado nos meses de Março a Julho no município de Piau/MG (21°35? de latitude e 43°15? de longitude). Todas as cabras apresentavam histórico de falhas reprodutivas, formando um grupo que seria encaminhado para descarte. As cabras (n=22) eram das raças Saanen (n=8) e Toggenburg (n=14) e possuíam entre 30 meses e dez anos de idade, sendo cinco nulíparas e 17 pluríparas. Antes do início do experimento foi diagnosticada hidrometra em seis cabras. As fêmeas foram distribuídas de acordo com peso e escore da condição corporal em dois tratamentos: T1 (n=11, 51,3 Kg e 3,4) e T2 (n=11, 50,6 Kg e 3,4). Em T1, os animais receberam sete aplicações em dias alternados de 0,25 mg/Kg p.v. benzoato de estradiol (Estrogin®, Farmavet, São Paulo, Brasil) i.m. e 0,75 mg/Kg p.v. progesterona (Afisterone® Laboratórios Calier, Osasco, Brasil) i.m. em D0, D2, D4, D6, D8, D10 e D12. Em T2, manteve-se o mesmo esquema de administração de benzoato, entretanto a progesterona foi fornecida nos primeiros sete dias (D0 a D6). Após oito dias da última administração hormonal, as cabras de ambos os tratamentos foram submetidas à ordenha manual duas vezes ao dia (08 h e 17 h). As variáveis quantitativas foram analisadas por ANOVA seguida do teste de SNK (5%). Variáveis não-paramétricas foram avaliadas pelo teste do qui-quadrado. Todos os testes foram realizados por meio do programa SAS. Das cabras tratadas, três (duas do T1 e uma do T2) apresentaram produção insignificante (20 g de leite/dia), sendo então consideradas não responsivas e foram retiradas do experimento. A produção de leite média diária em cabras responsivas foi de 560 ± 383 g na primeira semana, 933 ± 530 g na segunda, 1395 ± 645 g na terceira e 1609 ± 652 g na quarta semana, sem diferença (P&gt0,05) entre os tratamentos. A média diária de produção de leite no primeiro mês de lactação foi de 791 ± 546 g para as nulíparas e 668 ± 637 g para pluríparas (P&gt0,05). As avaliações ultra-sonográficas realizadas antes, durante e após o protocolo hormonal, constataram que não houve a formação de cistos ovarianos, ou quaisquer outras alterações morfológicas. Adicionalmente, as cabras com hidrometra antes do tratamento, não apresentavam mais essa condição patológica ao seu término. As cabras que manifestaram estro (15/22) foram acasaladas após o tratamento hormonal. Conclui-se que a indução hormonal de lactação foi eficiente em ambos os tratamentos propostos em cabras leiteiras de descarte, podendo ser uma alternativa viável em rebanhos caprinos leiteiros.  aToggenburg  aCabra  aCaprino  aHormônio de esteróide  aIndução  aLactação  aEsterelidade  aGoat  aHormone  aInfertilidade  aInfertillity  aRaça Saanen1 aBRUSCHI, J. H.1 aBRANDÃO, F. Z.1 aFREITAS, V. J. F.1 aFONSECA, J. F. da