03382naa a2200301 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024501110008026000090019152023390020065000180253965300330255765300570259065300300264765300320267765300200270965300250272965300300275465300280278465300740281270000220288670000200290870000230292870000200295170000180297177300910298918549172017-05-23 2008 bl uuuu u00u1 u #d1 aLOPES, M. de R. aEstradas rurais ou urbano-industriaisbprocesso de escolha em regime de competição por fundos públicos. c2008 aO trabalho avalia a importância de opções estratégicas em investimentos públicos de infra-estrutura, em estradas que servem o meio urbano-industrial e o meio rural. O processo decisório de onde investir recursos escassos num momento de competição por fundos públicos depende da capacidade de geração de densidade econômica, arrecadação de impostos e criação de bem-estar e renda ao longo da faixa de domínio das estradas. Sem retornos econômicos e sociais, os investimentos perdem importância em um contexto de recursos escassos e disciplina fiscal. As opções seguem os maiores retornos sociais e econômicos. Para esse exercício, foram eleitas duas estradas de grande interesse urbano-industrial, a BR-324 (de Feira de Santana a Salvador) e a BA-093 (Entre Rios e Simões Filho). Para comparação, foram avaliadas estradas de interesse rural, como fontes de escoamento de commodities para exportação, a BR-242 (de Luís Eduardo Magalhães aos portos de Salvador), a BR-407 (de Juazeiro e Petrolina até Salvador). Uma via importante também foi incluída no estudo: a BR-116 (Rio?Bahia). O modelo teórico utilizado é o DEA, ou Fronteiras de Eficiência de Produção, que foi adaptado a esse trabalho e permitiu o desenvolvimento de um ranking em termos de eficiência das estradas de acordo com variáveis e indicadores de desempenho das mesmas. Essa análise baseou-se num conjunto de 6 dimensões de indicadores de desempenho: os demográficos, com 7 variáveis; os econômicos, com 46 variáveis; os sociais, com 31 variáveis; os de infra-estrutura, com 13 variáveis; os de maturidade institucional, com 13 variáveis; e um que mede a capacidade das estradas de atrair investimentos no futuro, com geração de renda e emprego, com 22 variáveis. As conclusões mais importantes do trabalho são de que, num regime competitivo por fundos públicos, as estradas que servem o setor urbano-industrial têm um nível de eficiência em gerar desenvolvimento econômico e em se auto-sustentar, por meio de geração de impostos, muito maior do que as estradas rurais; isso porque estas são, em grande parte, corredores que ligam zonas de grande produção agrícola aos portos e não geram renda e emprego no seu percurso. Por outro lado, as urbano-industriais geram renda ao longo de todo o seu percurso. aEstrada Rural aAvaliação de investimentos aCompetition between rural and urban-industrial roads aEstrada urbano-industrial aEstradas rubano-industriais aEstradas rurais aInfraestrutura rural aInvestimentos em estradas aInvestments in highways aMethodology for the evaluation of investments in rural infrastructure1 aSOUZA, G. da S. e1 aLOPES, I. G. V.1 aOLIVEIRA, M. S. de1 aBARCELOS, F. C.1 aBOGADO, P. R. tRevista de Política Agrícola, Brasília, DF, ano 17gn. 4, p. 47-64, out./dez. 2008.