03891naa a2200289 a 450000100080000000500110000800800410001910000230006024501200008326000090020330000110021252030240022365000130324765000250326065000140328565000130329965000100331265300140332265300220333665300180335865300280337665300210340470000200342570000180344570000170346377301210348018108082009-05-28 2003 bl uuuu u00u1 u #d1 aRAMOS, H. G. da C. aRadio-telemetria de cervos-do-pantanal (Blastocerus dichotomus)benfoque sobre a relação espacial materno-filial. c2003 ap.284. aPouca informação sobre comportamento de distribuição espacial e organização social de mães em conjunto com seus filhotes estão disponíveis para cervídeos brasileiros, nem tampouco a avaliação do processo de dispresão espacial dos jovens durante o seu desenvolvimento e maturidade. Dessa maneira, o presente estudo foi conduzido visando conhecer estes aspectos para o cervo-do-pantanal da região da foz do rio Aguapeí, estado de São Paulo, Brasil. Em abril de 2001, foram capturados, através da técnica Bulldoging, três jovens (J) entre 3 e 6 meses de idade, que foram marcados com radio-transmissores e monitorados em conjunto com suas mães (M). Os rádios-colares destes jovens foram confeccionados com coleiras elásticas e com dispositivo antiestrangulamento. As localizações espaciais foram obtidas semanalmente e com intervalo temporal <5 min entre os dados J e M. Para tanto, utilizamos triangulações ou sobrevôos e analisamos estes dados pelo programa Tracker 1.1. Um dos jovens foi predado precocemente (2 meses após a captura), o segundo foi caçado após seis meses de monitoramento e um único exemplar sobreviveu até a fase adulta. Portanto, apenas os dois últimos jovens contribuíram para a análise de intersecção de áreas entre J e M. Utilizamos para tanto, o método de medida harmônica (MH) com diferentes porcentuais de inclusão de pontos: 95% = área total, 50% = concentração mediana e 20% = núcleo de atividade. O primeiro par: com MH-95% mostrou que a área total de J (1,4 Km2) está inteiramente inclusa e distribuída centralmente à área materna, correspondendo em tamanho a 38% da área de M; com MH-50%, observamos que a intersecção de áreas representou 7% da área total de J e apenas 3% para M; com MH-20%, não observamos intersecção e a distância entre os dois centros de atividade deste par, compreendeu 700 metros. O segundo par: com MH-95% a área total de J apresentou 6,3 Km2 e de M 1,6 Km2, a intersecção representou 24% da área total de J e 98% de M; com MH-50% não observamos intersecção e a distância entre os dois centros de atividade compreendeu 1400 metros. Ao 14o mês de idade, o jovem sobrevivente abandonou a área materna e sua dispersão durou um mês. A distância média entre as localidades sucessivas durante o processo dispersivo, mostrou-se 6 vezes superior ao observado na fase anterior e posterior à evasão registrada. A área definitiva estabelecida psoteriormente à dispersão distou cerca de 4,2 km do núcleo de atividade materna. O primeiro chifre deste macho foi observado ao 16o mês e a primeira troca de galhada ocorreu ao 24o mês de idade. Se fêmeas buscam isolamento ao momento do parto, os jovens devem apresentar um núcleo de atividade em função desse local de nascimento. Entre o 6o e 12o mês de idade, os jovens passam a explorar com mais consistência o ambiente, expandindo gradualmente a área de vida, podendo estabelecer uma área de moradia definitiva distante da área materna. aPantanal aspatial distribution atelemetry awildlife aFauna aBehaviour aCervo-do-pantanal aComportamento aDistribuição espacial aRadio-telemetria1 aLEMES, M. R. S.1 aTORRES, H. A.1 aPIOVEZAN, U. tIn: CONGRESSO BRASILEIRO DE MASTOZOOLOGIA, 2., 2003, Belo Horizonte, MG. Resumos... Belo Horizonte: PUC Minas, 2003.