04429nam a2200265 a 450000100080000000500110000800800410001910000190006024501280007926000160020730000110022350001270023452035990036165000110396065000140397165000210398565000100400665000220401665000140403865300230405265300200407565300180409565300270411365300230414010078712001-05-31 2000 bl uuuu m 00u1 u #d1 aHEMERLY, F. X. aCadeia produtiva do café no Estado de São Paulobpossibilidades de melhoria de sua competitividade no segmento agrícola. a2000.c2000 a210 f. aTese (Doutorado em Engenharia Agrícola) - Faculdade de Engenharia Agrícola, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. aA desregulamentacao do sistema agoindustrial do cafe, ocorrida em 1989, obrigou os agentes envolvidos a buscar sua reorganizacao, agora sem a tutela do estado. Desse movimento surgiu o Conselho Deliberativo da Politica Cafeeira- CDPC, criado em 1997, envolvendo representantes do governo e dos diversos segmentos privados componentes da cadeia produtiva do cafe. Com isso vem sendo recuperada a capacidade de formulacao de nova politica cafeeira pos-regulamentacao. A decisao brasileira de romper o Acordo Internacional do Cafe- AIC, em 1989, dando inicio a liberalizacao do setor, foi considerada acertada por diversos especialistas. Alem de ceder grande parte de sua fatia no mercado mundial de cafe e suportar sozinho o onus da administracao dos estoques, a retencao mostrou-se ineficaz para estabilizacao de precos. Por outro lado, precos elevados artificialmente viabilizaram produtores reconhecidamente ineficientes. O mercado de cafe mostra sinais de crescimento, destacando-se a crescente preferencia por cafes especiais. Nesse segmento de mercado o Brasil detem amplas vantagens competitivas, pelo grau de organizacao de sua cadeia produtiva e pela tecnologia de producao e diversidade de climas que possui. Isso torna o pais o unico capaz de produzir qualquer tipo de cafe requerido pelos consumidores. Ha necessidade, entretanto , de se reformular os sistemas de classificacao e implantar os certificado de origem dos cafes. O estado de Sao Paulo vem recuperando sua tividade cafeeira, buscando se aproveitar dessa condicao de mercado. Com base em informacoes colhidas nas quatro maiores cooperativas cafeeiras paulistas, complementadas por dados secundarios, foram analisadas alternativas de melhoria da competitividade da cadeia no Estado, com enfase no segmento agricola. Neste estudo a competitividade foi tratada como a capacidade de produzir a custos menores, atendendo aos requisitos de qualidade exigidos, e do grau de coordenacao apoiada em estruturas de governanca adequadas a cada tipo de transacao. Os resultados mostraram que a introducao do sistema de plantio adensado, associado a novos metodos de manejo da cultura, e a incorporacao de metodos mecanizados na colheita, podem reduzir significativamente os custos de producao, e permitir a adocao de maiores cuidados com apreservacao da qualidade do produto. Como a maior parcela da producao de cafe vem de pequenas areas, foi identificada a necessidade de uma estrutura de governanca para coordenar as transacoes envolvendo esses cafeicultores. As analises permitiram concluir que as cooperativas tem as condicoes necessarias para exercer essa funcao, desde que sejam superadas algumas dificuldades. Uma delas esta no desafio de conseguir atuar num mercado competitivo obedecendo os principios doutrinarios. Outra se encontra na insuficiencia de capital de giro para adequacao de sua estrutura organizacional para o exercicio dessa funcao. As discussoes para a superacao da primeira encontram-se em estagio avancado. Com relacao aos recursos, a solucao pode ser um maior uso dos contratos de CPR pelos cafeicultores, associados a opracoes no mervcado de futuros, para mior seguranca no mercado. O nivel de competitividade podera ser ampliado tambem com a reducao dos efeitos negativos do conjunto de fatores que compoem o chamado "custo Brasil". Os mais importantes continuam sendo a elevada carga tributaria, as altas taxas de juros, que inibem os investimentos necessarios a melhoria da eficiencia da cadeia produtiva do cafe, alem dos elevados custos de logistica de transporte, tanto interno como para exportacao. aCoffea amarketing aCadeia Produtiva aCafé aComercialização aQualidade aAspecto econômico aCompetitividade aCoordenação aCustos de transações aEconomic sutiation