04048naa a2200325 a 450000100080000000500110000800800410001910000220006024501390008226000090022152030010023065000100323165300300324170000220327170000230329370000240331670000240334070000220336470000260338670000190341270000200343170000190345170000230347070000260349370000230351970000190354270000230356170000190358477301190360316611822015-01-16 2009 bl --- 0-- u #d1 aVERÍSSIMO, C. J. aSituação da resistência de helmintos gastrintestinais de ovinos aos principais grupos de anti-helmínticos no estado de São Paulo. c2009 aO controle da verminose por vermífugos é cada vez menos eficiente em função da resistência que os nematóides têm desenvolvido a anti-helmínticos. O objetivo do trabalho foi verificar a situação atual da eficácia anti-helmíntica em propriedades situadas em várias regiões do Estado de São Paulo. O trabalho foi feito em 19 propriedades, situadas nas seguintes regiões (municípios): Noroeste (Valentim Gentil, Votuporanga), Extremo Oeste (Araçatuba, Gabriel Monteiro, Guararapes, Itapura), Centro Norte (Monte Aprazível, Nova Granada), Centro Leste (São Carlos), Centro Oeste (Piratininga), Centro Sul (Engenheiro Coelho, Nova Odessa, São Pedro), Sudoeste (Itapetininga), Região Leste (Amparo, Serra Negra) e Vale do Paraíba (Guaratinguetá, Pindamonhangaba). As colheitas foram realizadas no período de novembro de 2008 a junho de 2009, assumindo um protocolo estabelecido para a implantação dos experimentos pelos responsáveis em cada região. Em cada propriedade, cerca de 60 ovinos semelhantes em número, sexo e categoria, com OPG superior a 200, foram alocados, ao acaso, em 5 tratamentos anti-helmínticos, a base de quatro grupos químicos: a) lactonas macrocíclicas: ivermectina 1% (IVM, 1mL/50kg), e moxidectina 1% (MOX, 1mL/50kg); b) benzimidazol: sulfóxido de albendazol (ABZ, 1mL/30kg); c) imiditiazol: cloridrato de levamisol (LEV, 1mL/10kg); d) salicilanilidas e substitutos fenólicos: closantel sódico 10% (CLO, 1mL/10kg), e um tratamento controle, não medicado. Em uma propriedade somente testou-se o ABZ, e em outra, ABZ e MOX. Entre 10 e 16 dias após a vermifugação, procedeu-se à colheita das fezes dos animais de todos os tratamentos para efetuar o teste de redução de contagem de ovos nas fazes (calculado pelo programa RESO 2.0 modificado), e coproculturas. A eficácia média geral nos diferentes grupos químicos foram: a) IVE, 35% (0 ? 77%)e MOX, 47% (0 - 99%); b) ABZ, 26% (0 ? 83%); c) LEV, 73% (0 ? 100%); d) CLO, 53% (2 ? 95%). Para a eficácia de redução de Haemonchus: a) IVE, 34% (0 ? 88%), MOX, 46% (0 ? 98%); b) ABZ, 27% (0 ? 85%); c) LEV, 73% (0 ? 100%); d) CLO, 68% (0 ? 99%). Com relação à redução de Trichostrongylus: a) IVE, 39% (0 ? 100%) e MOX, 54% (0 ? 100%); b) ABZ, 52% (0 ? 100%); c) LEV, 68% (0 ? 100%); d) CLO, 34% (0 ? 100%). Trichostrongylus e especialmente Haemonchus foram os nematóides mais encontrados após a vermifugação, em todos os tratamentos. Constatou-se que ABZ foi o que apresentou maior número (18, 95%) de propriedades com resistência (eficácia inferior a 80%); apenas uma propriedade apresentou quatro produtos com eficácia superior a 81%, as outras apresentaram resistência a pelo menos dois grupos; LEV apresentou eficácia superior a 80% em 10 (59%) propriedades. Concluiu-se que a resistência múltipla está presente em várias regiões do Estado de São Paulo, e ações conjuntas no manejo geral dos animais devem ser adotadas, visando mitigar ou reverter esse fenômeno. aOvino aHelminto gastrointestinal1 aNICIURA, S. C. M.1 aNOGUEIRA, A. H. C.1 aCHAGAS, A. C. de S.1 aRODRIGUES, C. F. C.1 aBARBOSA, C. M. P.1 aOLIVEIRA, D. de J. C.1 aCHIEBAO, D. P.1 aSILVA, G. S. da1 aPEREIRA, J. R.1 aMARGATHO, L. F. F.1 aOLIVEIRA, M. C. de S.1 aCOSTA, R. L. D. da1 aUENO, T. E. H.1 aCURCI, V. C. L. M.1 aMOLENTO, M. B. tIn: REUNIÃO ANUAL DO INSTITUTO BIOLÓGICO , 22., 2009, São Paulo. Anais... São Paulo:Instituto Biológico, 2009