03863naa a2200241 a 450000100080000000500110000800800410001910000180006024501040007826000090018252031320019165000130332365000260333665000200336265300110338265300260339370000220341970000200344170000200346170000230348170000240350477300930352816589532013-04-29 2009 bl uuuu u00u1 u #d1 aGARCIA, A. R. aAvaliação do desempenho de bovinos de corte criados em sistemas silvipastoris no estado do Pará. c2009 aEste trabalho foi desenvolvido no município de Castanhal, estado do Pará, local de clima quente e úmido. O objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho de bovinos de corte em sistemas silvipastoris, como alternativa tecnológica para intensificação da produção. O período experimental compreendeu de 8 de abril a 8 de julho, no qual se realizou o acompanhamento e coleta de dados de dois modelos de sistemas silvipastoris, com distintas gramíneas ( Brachiaria humidicula: quicuio-da-amazônia e Panicum maximum cv. Mombaça). Foram usados 50 animais de raça Nelore, com idade entre 30 e 36 meses, e peso médio inicial de 348,9±25,2 kg. Os animais foram pesados individualmente, sendo que a pesagem ocorreu no fim de cada ciclo de pastejo, a cada 30 dias. No momento, foi avaliado o escore corporal de cada animal. Em ambos os sistemas, coletou-se forragem à entrada e à saída dos animais de cada piquete. Foram efetuadas na forragem a determinação de matéria seca, matéria orgânica, fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), lignina, proteína bruta e matéria mineral. Os dados foram avaliados com uso do programa Bioestat 5.0, considerando o nível de significância de 5%. A matéria seca obtida no sistema silvipastoril de gramínea Brachiaria humidicula variou entre 19,47 a 21,31%, enquanto os resultados do sistema Mombaça variaram de 20,90 a 22,85%; estatisticamente, os grupos não apresentam diferença significativa. A matéria orgânica obtida não apresentou alterações significativas, com valor mínimo de 90,47% e um máximo de 94,65%. A proteína bruta das forragens dos dois sistemas variou entre 6,23 e 9,47%. No segundo ciclo de pastejo, houve uma diferença significativa para proteína entre quicuio-da-amazônia e mombaça, no momento de entrada dos animais nos piquetes (6,23±0,15 versus 9,47±0,49; P<0,05), com maior nível de proteína para mombaça. Não houve diferença estatística significativa para a fibra em detergente neutro. Os dados obtidos de FDA mostraram uma diferença significativa no ciclo 1, entre as saídas dos dois sistemas (P<0,05). A lignina variou entre 2,76 e 3,27%,mas estatisticamente não houve diferença significativa. Quanto à disponibilidade de forragem, houve diferença significativa, sendo que a disponibilidade de Panicum maximum foi superior ao de Brachiaria humidicola nos três ciclos de pastejo, com maior diferença observada no Ciclo 3 (quicuio: 5,35±1,49 ton/ha versus mombaça: 12,05±1,91 ton MS/ha; P<0,05). Ao final dos ciclos de pastejo, o ganho de peso médio diário dos animais do Sistema Quicuio foi de 0,87±0,19 kg/dia e para o Sistema Mombaça foi de 1,00±0,21 kg/dia (P<0,01), indicando que os animais do Sistema Mombaça apresentaram maiores ganhos de peso ao longo do experimento. Esses resultados demonstram que o uso de sistemas silvipastoris, principalmente com uso de Panicum maximum (var. Mombaça), constitui alternativa tecnológica viável, quanto a seus aspectos produtivos, para a produção sustentável de bovinos, considerando a realidade estudada, no Estado do Pará. aAmazonia aBrachiaria Humidicola aPanicum Maximum aNelore aSistema silvipastoril1 aALVAREZ, W. F. M.1 aCOSTA, N. A. da1 aNAHUM, B. de S.1 aQUINZEIRO NETO, T.1 aCASTRO, S. R. S. de tAmazônia: Ciência & Desenvolvimento, Belém, PAgv. 4, n. 8, p. 51-62, jan./jun. 2009.