04855nam a2200157 a 450000100080000000500110000800800410001910000230006024501130008326000580019650001400025452042480039465000220464265000110466470000220467516563462023-06-05 2009 bl uuuu u00u1 u #d1 aOLIVEIRA, A. A. R. aAvaliação de resistência de genótipos de mamoeiro ao fungo Asperisporium caricae.h[electronic resource] aBoletim Pecuário: conteúdo: artigos técnicosc2009 aAcesso em: 07 dez. 2009. Disponível em: <http://www.boletimpecuario.com.br/artigos/showartigo.php?arquivo=artigo1788.txt&tudo=sim> aAs doenças do mamoeiro constituem o principal fator limitante ao aumento da produção desta fruteira, além de dificultar as exportações devido às podridões em pós-colheita e a barreiras fitossanitárias, principalmente dos mercados europeu e americano quanto os limites máximos de resíduos de fungicidas. Recentes pesquisas relatam cerca de aproximadamente 171 diferentes fungos que atacam o mamoeiro no mundo (NISHIJIMA, 2004). Dentre as doenças foliares que afetam o mamoeiro, destaca-se a pinta preta ou varíola, causada pelo fungo Asperisporium caricae (Speg.) Maubl, que pode ocasionar severas perdas na produção, por reduzir a área fotossintética das folhas e, principalmente, por depreciar comercialmente os frutos (LIBERATO & ZAMBOLIM, 2002). Asperisporium caricae é um patógeno muito freqüente no mamoeiro ocorrendo onde quer que esta hospedeira seja normalmente plantada. A severidade da pinta-preta está diretamente relacionada com o período de chuvas, época em que se deve iniciar o controle da doença (ZAMBOLIM et al., 2006). O fungo é um hifomiceto cercosporóide com conidióforos de cor olivácea, sem ramificações formando um esporodóquio compacto. Os conídios sõ formados no topo dos conidióforos e, quando maduros, destacam-se deixando cicatrizes escuras. Para contornar o problema, o controle dessa doença baseia-se principalmente na aplicação de fungicidas (REZENDE et al., 2005). Contudo, o uso intensivo destes fungicidas pode provocar resistência do patógeno aos mesmos, bem como afetar a saúde humana, tanto do consumidor, como a dos profissionais envolvidos nos processos de produção e provocar efeitos negativos sobre o meio ambiente (TUZUN & KUC, 1991). A alternativa mais correta, do ponto de vista ambiental, para o controle de doenças em plantas é a utilização de cultivares resistentes, desenvolvidas ou recomendadas por programas de melhoramento genético. O presente estudo foi conduzido em casas de vegetação da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical localizada em Cruz das Almas, Bahia. Foram utilizadas sementes de quatro acessos do grupo Solo (CMF 078, CMF 231, CMF 232, CMF 234) e dois do grupo Formosa (CMF 003, CMF 95), além do genótipo comercial Tainung nº1, semeadas em copos descartáveis, perfurados ao fundo contendo substrato Plantmax®. Aos 60 dias, as plantas foram transplantadas para vasos plásticos pretos com capacidade para 2,2 dm3, contendo uma mistura de vermiculita expandida e turfa processada, peneirada, para utilização apenas das partículas maiores visando facilitar a drenagem da água. As plantas receberam o mesmo tratamento com solução nutritiva descrita no experimento anterior. Aos 100 e 107 dias após a semeadura, as plantas foram inoculadas com os isolados de Asperisporium caricae Embrapa e Palmares, seguindo a metodologia descrita acima. A avaliação da severidade por folha foi realizada a cada sete dias sendo avaliadas por dois observadores independentes, de acordo a descrição citada anteriormente. O experimento foi instalado em esquema fatorial 7x2 (genótipos x isolados), totalizando 14 tratamentos com quatro repetições e uma planta por parcela, em delineamento inteiramente casualizado, considerando-se as datas de avaliação como parcelas subdivididas no tempo. Os dados foram submetidos à análise de variância e comparação de médias pelo teste de Tukey, em nível de 5% de significância, com o auxílio do programa estatístico SAS (versão 8.0 - SAS Intitute, Cary, NC). Todos os genótipos avaliados mostraram-se suscetíveis ao ataque do A. caricae não diferindo significativamente entre si, porém apresentaram diferentes comportamentos quanto à intensidade da doença dentro dos períodos de avaliações. Nas quatro avaliações semanais realizadas, foi observada variação na intensidade dos sintomas nas folhas. Verificou-se que os acessos CMF 003, CMF 078, CMF 231, CMF 232, CMF 234 e genótipo comercial Tainung nº1 demonstraram os maiores graus de infecção ao ataque do Asperisporium cariace aos 18 dias de avaliação, provocando nos acessos um elevado índice de lesões sobre a folha, porém aos 21 e 28 dias de avaliações ocorreu um decréscimo no número de lesões. aDoença de Planta aMamão1 aSANTOS, V. J. dos