03993nam a2200217 a 450000100080000000500110000800800410001910000180006024501410007826001360021930000190035552032270037465000160360165000160361765300290363365300250366265300190368765300180370670000250372470000260374910000652020-01-17 2005 bl uuuu u00u1 u #d1 aVIEIRA, S. R. aMapeamento de precipitação e temperatura médias anuais no Estado de São Paulo usando cokrigagem colocalizada.h[electronic resource] aIn: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO, 30., Recife, 2005. Solos, sustentabilidade e qualidade ambiental. Recife: UFRPEc2005 aNão paginado. aA necessidade do conhecimento de características da distribuição de chuva no Estado de São Paulo é, evidentemente, importante para quase todas as ciências ambientais. Qualquer obra de engenharia que envolva movimentação de terra deve ser planejada com base em valores extremos de quantidade de chuva, para garantir segurança suficiente para as pessoas diretamente dependentes destas obras. O dimensionamento de terraços deve levar em conta o valor da chuva diária máxima provável no cálculo do volume de água que será armazenado no canal do terraço, a fim de evitar a destruição de obras de alto custo conforme citam Vieira et al, (1991). Neste mesmo trabalho, conclui-se que a variabilidade espacial das chuvas diárias máximas no Estado independe do período de retomo e que uma grande área com chuvas de alta intensidade ocorre sobre as regiões Oeste do estado. Monteiro (1973) analisou a variabilidade e tendências das chuvas no Estado de São Paulo. Em seu trabalho, identificou nove unidades climáticas, sendo que a região de Pindorama, denominada Oeste, está sob maior atuação das massas equatoriais e tropicais e é caracterizado por clima tropical com períodos secos e úmidos, sendo que o Estado de São Paulo como um todo, recebe grande quantidade de chuva variando de 1.100 a 2.000 mm durante o ano. É possível que exista dependência espacial entre duas variáveis e esta dependência possa ser usada na estimativa daquela mais difícil de se medir, usando ambas. Esta possível dependência espacial entre duas variáveis pode ser calculada através do cross semivariograma. Vauclin et al, (1983) mostraram ser possível usar a dependência espacial entre pares de variáveis para efetuar estimativas para os locais não medidos usando a cokrigagem, com vantagens sobre a krigagem simples. Goovaerts (2000) usou cotas topográficas para auxiliar na interpolação de valores de precipitação usando cokrigagem colocalizada. O objetivo deste trabalho é mostrar o uso da técnica da cokrigagem colocalizada para efetuar interpolações de precipitação e temperatura médias normais para o estado de São Paulo, usando a altitude com variável auxiliar. Os dados utilizados neste trabalho se constituem nas altitudes, temperatura e precipitação médias anuais normais para 30 anos, correspondendo ao período de 1962 a 1992, para 416 locais dentro do Estado de São Paulo. As coordenadas geográficas dos pontos foram apropriadamente transformadas para distâncias lineares. Foram elaborados semivariogramas das 3 variáveis e cross semivariogramas entre altitude e temperatura e altitude e precipitação. Foram efetuadas interpolações por krigagem, cokrigagem ordinária e cokrigagem colocalizada, para comparação. Os semivariogramas e cross semivariogramas mostram que existe dependência espacial tanto de cada variável individualmente como da altitude com temperatura e com precipitação. O mapa obtido por cokrigagem colocalizada reflete a influência da topografia nas estimativas. As técnicas mostradas neste trabalho permitem concluir que é possível melhorar os mapas obtidos se for utilizada a cokrigagem colocalida com a altitude como variável auxiliar. aTemperature aTemperatura aCockrigagem colocalizada aEstado de São Paulo aPrecipitação aPrecipitation1 aCAMARGO, M. B. P. de1 aCARVALHO, J. R. P. de