08020nam a2200157 a 450000100080000000500110000800800410001910000230006024501640008326001260024750001450037352073110051865000100782965000090783965000140784816292212015-11-17 1994 bl uuuu m 00u1 u #d1 aLOUREIRO, M. de F. aCaracterização das estirpes de rizóbio e morfologia dos nódulos de raiz e caule de Aeschynomene spp. e Discolobium spp. nativas do pantanal Mato-Grossense. a1994. 207 p. Tese (Doutorado) - Instituto de Agronomia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Itaguaí, RJ.c1994 aOrientador: Avílio Antonio Franco. Co-orientador: Maria José Amstalden Sampaio, Mariangela Hungria e Luiz Joaquim Castelo Branco Carvalho. aFoi relatada a ocorrência e a estrutura de nódulos fixadores de N2 formados na raiz e no caule de Discolobium pulchellum Benth., urna leguminosa da subfamília Papilionoideae, tribo Aeschynomeneae, de áreas alagadas do Pantanal Mato-Grossense. Os nódulos do caule são obrigatoriamente aquáticos, necessitando permanente submersão e recebem oxigênio via um abundante aerênquima que cobre a parte inferior do caule. Dos 69 isolados de rizóbio dos nódulos do caule e raiz, 70% apresentaram crescimento rápido e produziram ácido no meio de cultura YMA e 30% apresentaram crescimento lento e produziram álcali. Os rizóbios não eram fotossintetizantes. Os nódulos eram conectados ao caule e os sistema vascular do caule ramificava por todo 0 nódulo, penetrando no tecido infectado com projeções alongadas do córtex. Tanto nos nódulos do caule como nos de raiz, 0 tecido infectado era aesquinomenóide ou desmodióide, isto e, sem células não infectadas (intersticiais). As células infectadas nos nódulos do caule eram vacuoladas, com cordões de infecção visíveis. 0 córtex interno era rico em amiloplastos e continha os componentes de uma barreira de difusão de oxigênio (uma camada de célula limite sem espaços intercelulares e glicoproteína preenchendo espaços intercelulares em outras camadas de células). 0 córtex-médio, exterior a camada limite, consistia de células frouxas e estas eram continuas com o aerênquima do caule. A parte externa dos nódulos era constuida de células derivadas do felogênio formando a periderme, ou camada de células corticiformes. A periderme formou grandes lenticelas acima dos feixes vasculares corticais. Essas lenticelas também conectavam com 0 aerênquima do caule. Os nódulos radiculares diferiram somente nas células infectadas que não eram vacuoladas, os bacteróides eram maiores e continham mais poli-B-hidroxibutirato (PHB) e havia menos aerênquima/tecido lenticelular. A estrutura do nódulo de raiz e caule e discutida em termos de adaptação à repressão de O2 no ambiente aquático. Aeschynomene fluminensis, coletada em regiões inundadas do Pantanal Mato-Grossense, foi cultivada sob condições de submersão ou não de seu caule, por um período de 90 dias, após a inoculação com rizóbios isolados de nódulos de caule de A. fluminensis e A. indica e com urna espécie de cada um dos gêneros Rhizobium, Bradyrhizobium e Azorhizobium. Os nódulos de caule formaram-se apenas nos caules submersos das plantas inundadas. Os nódulos de caule foram ligados por um tecido aerenquimatoso amplamente desenvolvido na base do nódulo e apresentavam conexões com o caule e não com raízes adventícias. Observaram-se grandes espaços aerados no caule onde os nódulos se desenvolveram e tais espaços eram contínuos com o aerênquima do nódulo/córtex externo. Os nódulos de raiz e de caule eram de forma oval e, essencialmente, do tipo aesquinomenóide, isto e, 0 tecido central infectado não apresentava células intersticiais não-infectadas. Observaram-se cordões de infecção em nódulos de raiz, mas não em nódulos de caule. 0 exterior dos nódulos consistia de uma epiderme de células finas e achatadas com lenticelas ocasionais. Os nódulos da parte superior do caule diferiram dos nódulos do caule mais profundamente submersos, por apresentarem cloroplastos por todo ó córtex. Características morfológicas, fisiológicas e genéticas de estirpes de rizóbio isoladas de nódulos de caule e raiz de A. fluminensis, D. pulchellum e D. psoraleaefolium foram utilizados na analise de similaridade genética, utilizando o programa NTS YS, sendo demonstrada a diferenciação entre as estirpes e o estabelecimento de diferentes grupos. We report the occurrence and structure of Nrfixing nodules formed on the stem of Disc%bium pulchellum Benth., an aquatic legume in the subfamily Papilionoideae, tribe Aeschynomeneae, from the flooded areas in the "Pantanal Mato-Grossense". The stem nodules were obligately aquatic, requiring permanent submergence in water or flooded soil, and receive oxygen via profuse aerenchyma covering the lower stem. Of the 69 isolates of rhizobia isolated from stem and root nodules, 70% were fast-growing acid producers in the medium YMA and 30% were slow-growing alkali producers. The rhizobia were not photosynthetic. Nodules were connected to the stem, and the vascular system from the stem branched throughout the nodule, penetrating the infected tissue within fmger-like ingrowths of the cortex. In both stem and root nodules, infected tissue was aeschynomenoid or desmodioid, that is, without uninfected (interstitial) cells. The infected cells in stem nodules were vacuolate, with visible infection threads. The inner cortex was rich in amyloplasts and contained the components of an oxygen diffusion barrier (a boundary cell layer without intercellular spaces and glycoprotein occlusions of intercellular spaces in other cell layers). The mid.,. cortex, external to the boundary layer, consisted of loosely-packed cells and these were continuous with stem aerenchyma. The outer part of the nodules was made up of phellogen-derived cells forming a periderm, or "corky" layer of cells. The periderm formed large lenticels above cortical vascular bundles. These lenticels also connected with the stem aerenchyma. Root nodules differed only in that infected cells were not vacuolate, bacteroids were larger and contained more poly-f3-hydroxybutyrate (PHB) and there was less aerenchymallenticellular tissue. Stem and root nodule structures are discussed in terms of adaptations to O2 constraints in an aquatic environment. Aeschynomene fluminensis, originally obtained from flooded areas of the Pantanal Mato-Grossense, was grown under stem-flooded or non-flooded conditions for 90 d after inoculation with 20 isolates of stem nodule rhizobia from A. fluminensis and A. indica and one species of each of the genera Rhizobium, Bradyrhizobium and Azorhizobium. Stem nodules only formed on submerged stems of flooded plants (mean of 23 per plant), and did not form on aerial parts, whereas root nodules formed on both non-flooded and flooded plants but were usually reduced in number by flooding. Stem nodules were attached by a wide collar of aerenchymatous tissue at the base of the nodule and had vascular connections to the stem and not to adventitious roots. There were large air spaces in the stem where nodules were subtended and these were continuous with nodule aerenchymalouter cortex. The stem and root nodules were ovoid in shape, and essentially aeschynomenoid in type this is the central infected tissue was without uninfected, interstitial cells. Infection threads were observed in root but not in stem nodules. The exterior of the nodules consisted of an epidermis of thin flattened cells with occasional lenticels. Upper stem nodules deffered from more profoundly submerged stem nodules by having cWoroplasts throughout the cortex. Morphological, physiological and genetics characteristics from rhizobia isolates from stem and root nodules of A. fluminensis, D. pulchellum and D. psoraleaefolium were used in a genetic similarity analyses with NTSYS-pc software allowing rhizobial strain differentiation and the establishment of different groups. aCaule aRaiz aRhizobium