04046nam a2200241 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024501780008026000160025830000100027450001030028452032700038765000140365765000130367165000140368465000170369865300100371565300320372565300150375765300130377265300190378515798262010-01-07 2007 bl uuuu m 00u1 u #d1 aLOPES, V. da S. aMorfologia e fenologia reprodutiva do Ariri (Syagrus vagans (Bondar) Hawkes)- Arecaceae - numa área de caatinga do município de Senhor do Bonfim-BA.h[electronic resource] a2007.c2007 a70 f. aDissertação (Mestrado) - Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Paraíba, Areia. aO Ariri (Syagrus vagans) de ocorrência endêmica na região centronorte do estado da Bahia e norte de Minas Gerais é pouco conhecido cientificamente apesar de sua importância para as localidades onde se encontra, sendo necessário iniciar pesquisas, no tocante à tecnologia de sementes, com essa palmácea. Desse modo, este trabalho objetiva ampliar a base de conhecimentos sobre a biologia do Ariri, com respeito à fenologia reprodutiva, caracterização morfológica (inflorescência, frutos, pirênios, sementes e plântulas), visando contribuir para a preservação, exploração econômica e o manejo sustentável dessa espécie. O material biológico para análise morfológica foi obtido na Reserva Legal da Escola Agrotécnica Federal de Senhor de Bonfim, localizada no município de Senhor do Bonfim, no estado da Bahia, e transportado para os laboratórios de Análise de Sementes e de Botânica, do Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Paraíba, Areia-PB, onde se procedeu à descrição das estruturas e a biometria dos frutos. As observações referentes às fases fenológicas (floração, frutificação e vegetativa) foram realizadas na mesma área de coleta, no período de outubro de 2005 a outubro de 2006; com leituras semanais (fase reprodutiva) e quinzenais (fase vegetativa). Ao tempo que se acompanharam as mudanças das fenofases de desenvolvimento reprodutivo, procurou-se relacioná-las com as evoluções da distribuição de precipitação pluvial, da temperatura do período. As inflorescências de ariri tinham raquis com comprimento de 41,8 cm; ráquilas com número variandol de 14 a 31 e comprimento de 10 a 25 cm; com registro de 149 flores pistiladas e 1546 flores estaminadas. Os frutos de ariri são simples, carnosos, do tipo drupa, indeiscentes, com 2,88 cm de comprimento e 1,17 cm de largura; coloração amarela-esverdeada a amarela; os pirênios têm em média 2,52 cm de comprimento por 1,34 cm de largura e coloração marrom. O embrião é geralmente linear, alojado da cavidade central do endosperma, próximo ao poro germinativo, medindo 4,21 mm de comprimento e 1,18 mm de largura (região proximal). A germinação foi classificada como hipógea, modalidade tubular remota não ligulada e criptocotiledonar, iniciando-se pela emissão do pecíolo cotiledonar, a partir do nono dia de semeadura, e a emergência do primeiro eófilo aos 60 dias após semeadura. A floração (emissão de espata) teve início em agosto, com maior concentração de espata fechada em outubro (estação seca); espata aberta e antese das flores pistiladas com pico em novembro (período de transição seco-chuvoso), enquanto o período de frutificação ocorreu entre os meses de fevereiro a maio, com pico em março (estação chuvosa). Há indícios que a floração e a frutificação sejam anuais e sazonais. Os caracteres morfológicos estudados são características das Arecaceae ou representam sinapomorfias utilizadas na delimitação do grupo taxonômico como subfamílias ou níveis hierárquicos mais baixos. As mudanças das fenofases como sugerem os dados são afetadas pelas variações climáticas, notadamente as distribuições anuais da precipitação pluvial que é muito variável no tempo. aBiometria aCaatinga aFenologia aReprodução aAriri aDesenvolvimento reprodutivo aMorfologia aPalmeira aSyagrus vagans