03965nam a2200205 a 450000100080000000500110000800800410001910000190006024500860007926001440016552032970030965000120360665000140361865300230363270000190365570000220367470000180369670000170371470000280373115751232016-05-10 2009 bl uuuu u00u1 u #d1 aCOLETTI, L. Y. aAnálise sensorial da aparência de cinco tipos de palmitosbcom e sem rotulagem. aIn: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 17.; JORNADA CIENTÍFICA DA UFSCar, 8., 2009, São Carlos, SP. Anais... São Carlos: UFSCarc2009 aO palmito é considerado uma iguaria tipicamente brasileira e de grande aceitação no mercado, tanto interno quanto externo, sendo que, nos EUA e na Europa, esse compete com produtos como alcachofra e aspargo. É classificado como uma hortaliça não convencional e pode ser extraído de várias espé cies de palmeiras, sendo que a escolha destas depende de fatores como disponibilidade, palatabilidade, cor, formato e rendimento, além da facilidade de extração. No Brasil, antes da década de 60, a extração era feita de forma predatória e concentrava-se no palmito do tipo Juçara, nativo da Mata Atlântica. Como este apresenta um ciclo longo e sua palmeira não perfilha (necessita de replantio) sua presença natural foi quase exterminada. Devido ao aumento da fiscalização por órgãos oficiais impedindo a devastação predatória, ao custo do reflorestamento e ao alto preço do produto no mercado externo, houve um incentivo ao plantio comercial e produção racional de palmito industrializado. Para isso, houve uma busca por gêneros da família Palmae que fornecessem palmito de boa qualidade em curto prazo. As espécies de maior importância sócio-econômica e ambiental são: Juçara, Açaí, Pupunha, Palmeira Real e Babaçu. Portanto, o objetivo desse trabalho foi avaliar a preferência dos palmitos quanto a aparência do produto em salmoura sem e com a rotulagem. Inicialmente foi aplicado um questionário para caracterizar o perfil do consumidor e em seguida foi realizado os testes de ordenação da preferência (1= desgostei e 5= gostei) quanto à aparência dos palmitos. Para ambos os testes foram utilizados 50 provadores, que ordenaram as amostras da esquerda para a direita conforme a cor e preferência. A interpretação dos dados obtidos nos testes de ordenação de preferência visual foi de acordo com a ABNT (1994). Para os resultados (5 amostras e 50 respostas) constatou-se que, para que haja diferença significativa entre as amostras ao nível de 5% de significância, a diferença entre o somatório de cada par de amostras deve ser igual ou maior que 44. Com o resultado da caracterização do grupo dos provadores, foi possível notar que a forma de consumo ficou em sua maioria no consumo do tipo salada e em recheio de salgados. Já os itens observados que decidiriam a compra de um determinado palmito foram: data de validade, preço e o tipo de palmito seriam os mais importantes. Quanto à preferência dos palmitos sem rotulo, os resultados mostraram a seguinte ordem nos valores dos somatórios: Babaçu (119) < Pupunha (132) < Juçara (154) < Palmeira Real (170) < Açaí (175). Verificou-se, portanto, que houve diferença significativa (p?0,05) entre o Babaçu e os palmitos Palmeira Real e Açaí, porém o não ocorreu diferença na preferência entre as demais. Quanto a preferência dos palmitos com rotulagem em relação a embalagem, verificou-se que as somatórias foram: Babaçu (117) < Palmeira Real (150) < Juçara (153) < Açaí (162) < Pupunha (168) com diferença significativa (p?0,05) entre o Babaçu e os palmitos Açaí e Pupunha. Desta maneira conclui-se que a rotulagem afetou significativamente a escolha do produto, com exceção do Babaçu que obteve resultados inferiores nos dois testes. aPalmito aQualidade aAnálise sensorial1 aGUIDONI, C. L.1 aARAÚJO, D. R. F.1 aALMADA, S. L.1 aNASSU, R. T.1 aVERRUMA-BERNARDI, M. R.