02616naa a2200253 a 450000100080000000500110000800800410001910000220006024500860008226000090016852019030017765000150208065000160209565000090211165300250212065300180214565300240216365300120218770000200219970000210221970000210224070000200226177300810228115716522013-09-20 2008 bl uuuu u00u1 u #d1 aSANTOS, F. C. dos aModelagem da recomendação de corretivos e fertilizantes para a cultura da soja. c2008 aA recomendação de adubação para as culturas agrícolas, no Brasil, é feita com base em tabelas que relacionam a classe de disponibilidade do nutriente no solo com a dose a ser aplicada. Este trabalho apresenta uma alternativa para recomendar corretivos e fertilizantes para a cultura da soja, o SIRSo (sistema de recomendação de corretivos e fertilizantes para a cultura da soja). O princípio desse sistema é o balanço nutricional, ou seja, a recomendação se faz a partir da diferença entre o requerimento de nutrientes pela planta e o suprimento de nutrientes pelo solo, por resíduos orgânicos, por fertilizantes e pela calagem. O sistema considera ainda o fator sustentabilidade, visando manter uma quantidade de nutriente no solo capaz de garantir produtividade mínima em cultivos subseqüentes. Para recomendar calagem, o sistema considera dois métodos: a neutralização do Al3+ e a elevação dos teores de Ca2+ + Mg2+, ou a saturação por bases. O requerimento de nutrientes varia com a produtividade esperada de grãos,com as características do solo e com a taxa de recuperação pela planta do nutriente aplicado ao solo. O suprimento pelo solo depende da disponibilidade do nutriente,estimada a partir da análise de solo e da taxa de recuperação pelo extrator do nutriente aplicado. As comparações entre as recomendações geradas pelo SIRSo e aquelas oriundas das tabelas em uso no País mostram, em geral, que o SIRSo recomenda maior quantidade de nutrientes, principalmente de P e K quando consideradas as maiores produtividades, fato confirmado pela análise desensibilidade, que mostrou grande variação da dose a ser recomendada desses nutrientes com a produtividade de grãos. Esse fato pode ser considerado como vantagem do SIRSo em relação às tabelas, muitas das quais apresentam pouca ou nenhuma variabilidade das doses em relação à produtividade. aAdubação aGlycine Max aSoja aBalanço nutricional aFertilization aNutritional balance aSoybean1 aNEVES, J. C. L.1 aNOVAIS, R. F. de1 aALVAREZ V. V. H.1 aSEDIYAMA, C. S. tRevista Brasileira de Ciência do Solo, Campinasgv. 32, p. 1661-1674, 2008.