06061nam a2200289 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024501060008026000840018630000100027050000200028052052830030065000110558365000110559465000150560565000090562065000190562965000120564865000240566065000250568465000120570965000090572165300110573065300160574165300140575715637621999-09-29 1973 bl uuuu m 00u1 u #d1 aFERREIRA, M. E. aEstudos sobre a fixacao de fosfato nos latossolos roxo e vermelho escuro-fase arenosa de Jaboticabal. aJaboticabal: Faculdade de Medicina Veterinaria e Agronomia de Jaboticabalc1973 a165p. aTese Doutorado. aA fixacao de fosfato em dois Latossolos foi estudada atraves de ensaios quimicos e biologico, tendo sido usados tres niveis de calagem e tres fontes de fosforo, que variaram com tipo de ensaio. No primeiro ensaio quimico, em que foram colocadas amostras de solo em contato com uma solucao de KH2PO4 0,001N em PO3-[tres menos]4, durante 15 minutos, conforme citado em Mello (1.968), verificou-se que o Latossolo Roxo fixava mais fosfato do que o Latossolo Vermelho Escuro - fase arenosa. Ainda, neste ensaio, notou-se que a calagem reduziu a fixacao no Latossolo Roxo, e nao afetou a mesma no Latossolo Vermelho Escuro - fase arenosa. No segundo ensaio quimico, em que foram incubadas amostras de solo a 50% do seu poder de embebicao, com doses de fosforo equivalentes a 0 e 100kg de P2O5/ha, na forma de superfosfato simples, durante 10 dias, verificou-se que o Latossolo Roxo fixava, tambem nesse tipo de ensaio, mais fosfato do que o Latossolo Vermelho Escuro - fase arenosa. A acao da calagem foi um pouco diferente da observada no primeiro ensaio. Nas amostras de Latossolo Roxo que nao receberam fosfato, com a dose de corretivo calculada pelo metodo do aluminio, a calagem aumentou significativamente a fixacao de P, e, com a dose calculada pelo metodo de CATANI & GALLO (1.955), nao interferiu na mesma. Por outro lado, nas amostras que receberam fosfato, a calagem, em qualquer um dos niveis usados, provocou um aumento significativo na fixacao. Quanto ao Latossolo Vermelho Escuro - fase arenosa, quanto maior a dose de corretivo, maior foi o aumento na fixacao de fosfato, tanto nas amostras que nao receberam fosfato, como nas que o receberam. Ainda no ensaio com superfosfato simples, extraiu-se fosfato empregando-se tres tecnicas de analise em uso no Brasil (CATANI & BATAGLIA, NORTE CAROLINA E SECAO DE FERTILIDADE DO SOLO - IAC) tendo-se observado que, em ambos os solos, a tecnica usada por CATANI & BATAGLIA extraiu significativamente mais que as outras duas, as quais nao diferiram entre si. \tNo terceiro ensaio quimico, em que foram incubadas amostras de solo com doses crescentes de fosfato oriundo de uma solucao de fosfato monocalcico p.a., durante 4 dias, conforme o citado por WAUGH & FITTS (1.966), verificou-se que, do mesmo modo que nos ensaios anteriores, o Latossolo Roxo fixava mais fosfato do que o Latossolo Vermelho Escuro - fase arenosa. Quanto a acao da calagem, notou-se que ate a concentracao de 300 ppm de P, em ambos os solos, nao houve qualquer influencia na fixacao; com doses maiores, notou-se um efeito bastante variavel. No mesmo ensaio, quando a capacidade extratora das tres tecnicas em uso foi testada, notou-se que a usada por CATANI & BATAGLIA continuou extraindo significativamente mais do que as outras duas, as quais tiveram um comportamento semelhante nas amostras com concentracoes de ate cerca de 30 ppm de P, e um comportamento diferente nas concentracoes maiores. A acao da calagem na capacidade extratora dessas tecnicas foi variavel com o tipo de quimico, ora ocorrendo um aumento, ora uma diminuicao na quantidade de P extraida. No ensaio biologico, conforme o recomendado por WAUGH & FITTS (1.966), usou-se 2.000ml de terra por vaso e doses de P na forma de superfosfato simples, de 0,0; 0,5;1,0;1,5 e 2,0 vezes o valor ''X'' (respectivamente 62,5 e 25 ppm para o Latossolo Roxo e o Latossolo Vermelho Escuro - fase arenosa ). A planta teste empregada foi o painco perola (Pennisetum typhoides, Burn.), mantendo-se 10 plantas por vaso durante 5 semanas apos a germinacao. As plantas foram colhidas, secas em estufa a 60 - 70[graus]C, pesadas e determinado quanto de fosfato extrairam por vaso. Verificou-se que a maxima producao de materia seca, em ambos os solos, foi obtida com a dose 1,5 ''X'', quando se faz calagem baseada no metodo do aluminio trocavel, e que a retirada de fosforo aumentou com as doses desse elemento, tendo ocorrido uma absorcao superflua. Em funcao dos resultados obtidos, da discussao dos mesmos e com base na literatura citada, pode-se concluir que: a) a calagem, para os solos estudados, nas condicoes em que se apresentaram, nao deve ser feita com vistas a correcao do pH, mas baseada no metoso do aluminio trocavel, que, embora insuficiente para neutralizar totalmente aquele elemento toxico, propiciou melhor efeito do fosfato na producao vegetal. b) a tecnica de avaliacao do fosforo disponivel do solo pode ser qualquer uma das utilizadas, desde que precedidas de experimentacao suficiente e necessaria para eleger a cada grupo solo-cultura um nivel critico proprio. c) desde que se fornecam os demais elementos nutrientes em quantidades adequadas, a producao de materia seca, em ambos os solos, apesar de apresentarem diferentes capacidades de fixacao, sera praticamente a mesma, contanto que se deem concentracoes semelhantes de fosfato aos mesmos. d) os resultados obtidos e a propria divergencia encontrada na literatura indicam que deverao ocorrer possiveis reacoes de neutralizacao das solucoes extratoras, atraves dos compostos de calcio do material corretivo utilizado, advindo modificacoes nas solucoes de extracao e variacoes no pH do meio. Como consequencia, dificil seria particularizar o comportamento do fosforo no solo, em funcao das implicacoes acima focalizadas. aBrazil aliming aphosphates asoil asoil fertility aCalagem aFertilidade do Solo aFixação de Fosfato aFosfato aSolo aBrasil aJaboticabal aSao Paulo