03955naa a2200253 a 450000100080000000500110000800800410001910000220006024500510008225000210013326000090015430000150016352032090017865000140338765000240340165000120342565000170343765000150345465300280346965300160349765300240351365300300353777301340356715496892007-05-10 1994 bl uuuu u00u1 u #d1 aDIAS, B. F. de S. aConservacao da natureza no cerrado brasileiro. a2.ed. rev. ampl. c1994 ap.607-663. aEstima-se que aproximadamente 37% da area do Bioma do Cerrado ja perdeu sua cobertura primitiva, e portanto sua flora e fauna, sendo ocupada atualmente por diferentes paisagens antropicas: pastagens plantadas (metade), culturas temporarias (especialmente soja, milho e arroz), culturas perenes (especialmente eucalipto, pinheiro, manga e cafe), represamentos, areas urbanas e areas degradadas abandonadas (desmatamentos, garimpos, areas decapeadas, pastos e rocas abandonadas, vocorocas, lixo, etc.). Esses 37% de area com paisagem antropica, basicamente mono ou oligoculturas exoticas, significam que mais de 37% da biota nativa foi destruida, ja que os efeitos da poluicao hidrica, agrotoxicos, erosao/assoreamento, plantas e animais invasores e extrativismo vegetal e animal predatorios tambem se fazem sentir nas areas ainda cobertas de paisagem natural vizinhas. Varias especies de plantas e animais nativos ainda sobrevivem nas areas de paisagem antropica, porem tendem a desaparecer por falta de preocupacao com sua preservacao. Em vista dessa situacao, o Capitulo faz uma analise da Legislacao Ambiental, fundamentada na Nova Constituicao Brasileira, aprovada em 5 de outubro de 1988. Considera, tambem, os varios tipos de unidades de conservacao decretadas e/ou estabelecidas no Bioma do Cerrado, e faz uma avaliacao da distribuicao dessas unidades. Para uma avaliacao das categorias de unidades de conservacao sao consideradas: 1) Reservas Cientificas, 2) Parques, 3) Monumentos Naturais e Santuarios de Vida Silvestre, 4) Paisagens Protegidas, 5) Areas de Recursos Manejados e 6) Areas Indigenas. O capitulo conclui pela evidencia de um esforco do Governo na conservacao da natureza no Bioma do Cerrado. Entretanto, esse esforco tem sido insuficiente, e boa parte das iniciativas ficou no papel. Caso esse quadro nao se reverta, o Bioma do Cerrado tera o mesmo destino da Mata Atlantica: o que sobrar sera tao pouco e fragmentado que a sobrevivencia de sua bita estara seriamente ameacada, e a utilizacao sustentada de seus recursos bioticos uma impossibilidade ou um sonho. O Distrito Federal, por sua vez, eh um paradigma de conflitos, degradacao e esforco conservacionista que ocorrem no restante do bioma. Proporcionalmente ao seu territorio, porem, tem se saido muito melhor que as demais unidades da federacao, beneficiado pela situacao fundiaria, ocupacao intensiva tardia, economia terciaria e presenca de instituicao e tecnicos atuando nas areas de ecologia e conservacao. O autor demonstra que ainda ha tempo para mudar o quadro sombrio do Cerrado brasileiro, especialmente na Metade Amazonica do Bioma do Cerrado, e legar um futuro mais promissor com mais opcoes de usufruto de nosso patrimonio natural para as proximas geracoes. Atualmente dois tercos do Bioma do Cerrado estao ainda cobertos por paisagens naturais, porem o processo de ocupacao e destruicao desse patrimonio e rapido. Finalmente o autor alerta que a decada de noventa sera a ultima quando ainda se podera fazer alguma coisa pelo Cerrado brasileiro. Os anos noventa assistirao a uma mudanca substancial na politica e acao conservacionista publica e privada, ou entao testemunharao o fim do Cerrado enquanto Bioma. apollution arenewable resources aCerrado aLegislação aPoluição aConservacao da natureza aLegislation aNature conservation aRecurso natural renovavel tIn: PINTO, M. N. (Org.). Cerrado: caracterizacao, ocupacao e perspectivas. 2.ed. rev. ampl. Brasilia: UnB/SEMATEC, 1994. cap. 21.