03750nam a2200229 a 450000100080000000500110000800800410001910000200006024501190008026000160019930000110021550000980022652030580032465000120338265000160339465000180341065000170342865000200344565300310346565300110349665300130350715317822019-10-23 2005 bl uuuu m 00u1 u #d1 aBANDEIRA, D. A. aCaracterísticas sanitárias e de produção da caprinocultura nas microrregiões do Cariri do estado da Paraíba. a2005.c2005 a117 f. aTese (Doutorado em Ciência Veterinária) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife. aO presente trabalho foi realizado em 60 criações de caprinos de 15 municípios das microrregiões do Cariri Ocidental e Oriental, mesorregião da Borborema, do Estado da Paraíba, com os objetivos de caracterizar o sistema de produção; inferir sobre o perfil sanitário dos rebanhos através de inquéritos de opinião; estimar a prevalência de Artrite- Encefalite Caprina (CAE) através do teste de Irnunodifusão em Gel de Agar (IOGA) e verificar a ocorrência de Mycoplasma agalactiae, agente da Agalaxia Contagiosa de Ovinos e de Caprinos (ACOC) pela técnica da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). A análise dos questionários aplicados aos produtores revelou que nas microrregiões do Cariri Ocidental e Oriental a atuação governamental impulsionou a exploração leiteim através da implantação de programas capazes de promover transformações nos aspectos sócio-econômico, ambiental e produtivo. Verifica-se que a caprinocultura passa por um processo de transformação para atividade empresarial, com perspectivas de ampliação e relativa organização de produtores', disponibilidade de material genético especializado, bom nível de assistência técnica e uso relativo de tecnologias. Por outro lado, os problemas sanitários clássicos permanecem sendo indicados como fatores limitantes para expansão da atividade, sendo estes facilmente identificados pelos produtores. Além desses problemas clássicos, neste novo ambiente produtivo, a CAE e a ACOC emergem como doenças com potencial de grande impacto negativo à atividade. A prevalência da CAE, observada em 8,2% com o teste de 600 amostras séricas, distribuída em 35% (21/60) das criações, em 86,6 (13/15) dos municípios amostrndos, indica ampla disseminação do agente. Observou-se haver associação significativa (P<0,01) entre sexo e soropositividade pam CAE, sendo os reprodutores os mais afetados (28,3%) do que as fêmeas (5,9%), notadamente os originários de outros Estados (Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais e Rio Grande do Norte), que apresentaram freqüências significativamente (P<0,01) maiores (76,5%) quando comparados com os originários do Estado da Paraíba (9,3%). Assim, nas condições de criação do Cariri Paraibano, o reprodutor positivo parece participar na introdução e disseminação do Virus da Artrite-Encefalite Caprina (CAEV) nos rebanhos. Das amostras de leite testadas para pesquisa de M agalactiae 7,5% (9/120) apresentaram resultado positivo, em 20% (6/30) das propriedades estudadas. Recomenda-se que devam ser intensificadas as medidas de controle de doenças nos rebanhos com adoção mais rigorosa de práticas de biossegurança externa, para evitar a introdução das doenças nos rebanhos e interna, para evitar, se introduzida, a disseminação no rebanho. Além disso, cabe ao Estado adotar medidas de defesa sanitária animal, em consonância com o Programa Nacional de Sanidade dos Caprinos e Ovinos - PNSCO, em fase de elaboração no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA. aCaprino aDiagnostico aEpidemiologia aMicoplasmose aSanidade Animal aArtrite encefalite caprina aBrasil aParaíba