03688nam a2200289 a 450000100080000000500110000800800410001910000180006024501790007826002430025730000210050052025740052165000170309565000220311265000250313465000170315965300240317665300340320065300230323465300170325765300140327465300310328870000200331970000170333970000220335670000200337815105172023-11-08 2008 bl uuuu u00u1 u #d1 aFRANKE, I. L. aAnálise socioeconômica dos agrossilvicultores do Projeto de Reflorestamento Econômico Consorciado e Adensado (RECA), em Nova Califórnia, Rondônia.h[electronic resource] aIn: CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA RURAL, 46., 2008, Rio Branco. Amazônia, mudanças globais e agronegócios: o desenvolvimento em questão: anais. Brasília, DF: Sober; Rio Branco: UFACc2008 a21 p.c1 CD-ROM. aO assentamento agrícola de centenas de milhares de famílias na Amazônia gerou problemas ambientais e socioeconômicos significativos na região. Em 1984 foi implantado pelo Instituto nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) o Projeto de Assentamento Agrícola do Alto Madeira, em Vila Nova Califórnia-RO, divisa com o Estado do Acre. A partir de 1988, algumas lideranças rurais e produtores do assentamento resolvem priorizar o uso alternativo da terra com Sistemas Agroflorestais ? SAFs, tendo como base o consórcio de culturas perenes regionais (cupuaçu, pupunha, castanha-do-brasil) e café, e formaram a Associação de Pequenos Agrossilvicultores do Projeto de Reflorestamento Econômico Consorciado e Adensado, que passou a ser conhecida como Projeto RECA. Este projeto teve como objetivos organizar os produtores e a produção primária e secundária, com o beneficiamento e comercialização dos produtos. O objetivo deste estudo foi analisar a situação produtiva e socioeconômica das propriedades e dos agrossilvicultores sócios do Projeto RECA. Foi efetuada a seleção de 50 unidade produtivas de produtores rurais, representando aproximadamente 1/3 das unidades produtivas para a mensuração de variáveis sócio econômicas e ambientais, através de amostragem intencional estratificada, em Dezembro 2004 e Janeiro de 2005. As 240 famílias associadas ao RECA são, na maioria (75%), migrantes da região centro-sul; com uma média de 13 anos no RECA; residem no lote a mais de 18 anos, que tem em média 82 hectares, sendo que em cada unidade de produção há 1,4 lotes, com 115 hectares, dos quais 55% encontra-se em floresta nativa, 29% em pastagem, 8% com SAFs, 6% em capoeiras e 2% em outros usos. Os produtos que geram maior renda são o cupuaçu, pupunha (semente, fruto e palmito), café e gado bovino, que somados respondem por 90% da renda bruta anual média, que é de R$ 20.800,00. O modelo de organização socioeconômica do projeto RECA propiciou a melhoria das condições de vida dos produtores e da conservação ambiental, comprovando que as políticas direcionadas à agricultura familiar cooperativada, tanto nos processos produtivos relacionados ao uso da terra, como no beneficiamento e comercialização da produção através de agroindústrias, propiciou o acesso ao crédito e tecnologias, possibilitando melhorias no sistema de produção e aumento no valor agregado dos produtos, com retornos sociais e econômicos relevantes, verificados pela elevação da renda e qualidade de vida dos agricultores. aFamily farms aHuman settlements aAgricultura Familiar aAssentamento aAmazônia Ocidental aOrganização socioeconômica aPequeno agricultor aProjeto RECA aRondônia aVila Nova Califórnia (RO)1 aALVES, I. T. G.1 aSA, C. P. de1 aSANTOS, J. C. dos1 aVALENTIM, J. F.