04074nam a2200229 a 450000100080000000500110000800800410001910000250006024502160008526000160030130000100031750001080032752032670043565000240370265000140372665000170374065000100375765000260376765300270379365300130382065300110383314871122023-10-19 2002 bl uuuu m 00u1 u #d1 aMATOS NETO, F. da C. aEstudos sobre Campoletis flavicincta (Ashmead) (HymenopterabIchneumonidae), parasitoide de larvas de Spodoptera frugiperda (Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) na cultura do milho (Zea mays).h[electronic resource] a2002.c2002 a93 f. aTese (Doutorado em Fitotecnia) - Universidade Federal de Vicosa, Vicosa, MG. Co-orientador: Ivan Cruz. aEste trabalho objetivou otimizar a criação, em laboratório, de Campoletis flavicincta (Ashmead) (Hymenoptera: Ichneumonidae), endoparasitóide solitário de larvas de spodoptera frugiperda (Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) na cultura do milho (zea mays) e avaliar, em laboratório e no campo, o potencial desse inimigo natural no controle dessa praga do milho. Os estudos de laboratório foram desenvolvidos em gaiola de criação (recipiente de vidro de 12 cm diâm x 17 cm alt.) no Laboratório de Criação de Insetos do centro nacional de Pesquisa de Milho e sorgo (CNPMS - EMBRAPA). No primeiro estudo, testou-se o início da oferta das larvas de S. frugiperda (tratamentos) após um, dois, três, quatro ou cinco dias da emergência de fêmeas de C. flavicincta. O número de larvas parasitadas e a produção de machos desse parasitoíde foram semelhantes entre os tratamentos, mas o início da oferta de larvas do hospedeiro no terceiro ou no quarto dias após a emergência deste ichneumonídeo proporcionou maior produção de fêmeas do parasitóide e, por isso, são idades recomendadas para o início do fornecimento dessas larvas. No segundo estudo, foram avaliadas o efeito de densidade de c. flavicincta em características reprodutivas e a ocorrência de interferência mútua. Um,dois, três, quatro ou cinco casais do parasitóide, acondicionados em gaiolas de criação, receberam diariamente, do quinto ao décimo primeiro dias após a emergência, 48 larvas de S. frugiperda por gaiola. A densidade de cinco casais por gaiola apresentou maiores produção de fêmeas, razão sexual e taxa de parasitismo. Constatou-se interferência mútua para esse inimigo natural, a qual é citada, na literatura, como benéfica ao controle biológico. No terceiro estudo, foram determinadas as respostas funcional e numérica de c. flavicincta, acondicionando-se um casal desse agente de controle biológico em gaiola com fornecimento de 10, 20, 30, 40 ou 50 larvas de S. frugiperda, trocadas diariamente. a resposta funcional foi do tipo III e a numérica (produção de descendentes em função da densidade do hospedeiro), crescente. Em outro estudo, foi introduzida uma fêmea do ichneumonídeo e 5, 10, 15 ou 20 larvas de lepidóptero por gaiola telada (35 cm de altura x 21 cm de diâmetro), sobre um vaso com planta de milho em casa-de-vegetação, durante 24 h. as respostas funcional e numérica apresentaram tendências semelhantes às do estudo em laboratório (tipo III e crescente, respectivamente). A ocorrência de interferência mútua, a resposta funcional do tipo III e a resposta numérica crescente, com a densidade do hospedeiro indicam o potencial desse inimigo natural para o controle de s. frugiperda. O último estudo foi desenvolvido também no CNPMS - EMBRAPA, em gaiola (5 x 4 x 2 m) no campo com plantas de milho (25% dessas infestadas com s. frugiperda) e liberação de 0 (controle), 15 ou 30 casais de C. flavicincta por gaiola. A liberação desse agente de controle biológico reduziu o número de larvas de s. frugiperda nas plantas e, além disso, seus danos aos 21 dias após a infestação. os resultados de campo, associados ao de laboratório, evidenciam o potencial de C. flavicincta controle de S. frugiperda. aControle Biológico aCriação aLaboratório aMilho aSpodoptera Frugiperda aCampoletis flavicincta aDoenças aPragas