03973naa a2200229 a 450000100080000000500110000800800410001910000150006024501220007526000090019730000140020650000200022052032450024065300190348565300310350470000170353570000180355270000170357070000220358770000220360977301120363114701732007-07-19 2005 bl uuuu u00u1 u #d1 aMITUTI, T. aDiferentes concentrações relativas do Vírus da Necrose da Haste, em genótipos de soja (Glycine max (L.) Merrill). c2005 c1 CD-ROM. aÁrea Biologia. aEm 2004, o Brasil foi o segundo maior produtor mundial de soja, com produção de 50 milhões de toneladas em uma área de 21 milhões de ha. Os organismos patogênicos associados à soja, tais como, fungos, bactérias e vírus podem causar sérias perdas na produção dessa leguminosa. Nos últimos anos surgiram vários organismos prejudiciais a esta cultura, dentre eles a podridão parda da haste, oídio e vírus da necrose da haste da soja (VNHA) (Almeida, et al., 2002). Em março de 2003, em Palotina, PR, foram coletadas plantas da cv. CD 206 com intensos sintomas de necrose da haste, dos pecíolos e brotos, redução do porte e até morte das plantas. Através de análises, foi confirmada a presença de um carlavirus semelhante àquele identificado como Cowpea mild mottle virus (CMMV), que causa a doença denominada de Necrose da Haste da Soja. Constatou-se que a intensidade dos sintomas da doença podem variar conforme a cultivar (Almeida, et al., 2002). Este trabalho procurou avaliar a concentração relativa de vírus em diferentes cultivares de soja. Para isso, utilizou-se plantas de soja das cultivares CD 206, Santa Rosa, CD 207, BRS 133, Conquista, BRS Jiripoca, PI 408191 A, BRS 136, PI 399016, BRS 134 e PI 423722, inoculadas no estádio V3, com suspensão obtida a partir da maceração de tecido foliar sintomático, em tampão fosfato de potássio 0,01M, pH 7.0. Foram utilizadas amostras de folhas de soja sadias como controle negativo. Três semanas após a inoculação, foram coletadas folhas dos nós superiores e com furador de rolha retirou-se discos de folhas, para maceração em tampão cobertura pH 9.6, para uso em teste de ELISA indireto (Koenig, 1981). Foram utilizadas três plantas, cada uma correspondendo a uma repetição. O delineamento estatístico foi inteiramente casualizado. O teste foi feito utilizando anti-soro obtido pela imunização de coelhos com preparações purificadas do CMMV. A imunoglobulina G (IgG) foi obtida após purificação do anti-soro. As calibrações do teste de ELISA indireto foram feitas previamente. O extrato vegetal foi diluído em tampão cobertura (1:500), as amostras foram aplicadas em placas de ELISA e incubadas por doze horas em câmara úmida a 4°C e em seguida, lavadas com PBS-Tween 0,05%. Após lavagem, aplicou-se 100ul de IgG (1:500), incubando em câmara úmida a 27ºC por duas horas e submetidas a lavagem. Adicionou-se 100ul de Anti-IgG, obtida de cabra, e foram incubadas por duas horas a 27ºC e em seguida lavadas. Adicionou-se 100ul de substrato (p-nitrofenilfosfato) e após 40 minutos foi realizada a leitura da absorbância a 405nm. Os resultados obtidos mostram que a concentração relativa de vírus variou de 0,42 a 0,83, mostrando que entre as cultivares de soja existem diferenças significativas na concentração viral. Esses resultados mostram que, na ausência de cultivares resistentes a esse vírus, a utilização de cultivares com baixa concentração de vírus pode influir na taxa de disseminação do vírus no campo através de mosca branca (Bemisia tabaci). Estudos adicionais estão sendo feitos, procurando avaliar associação entre teor relativo de vírus e níveis de sintomas, nas plantas infectadas. aTesde de ELISA aVírus da Necrose da Haste1 aNUNES, C. L.1 aBENATO, L. C.1 aVALENTIN, N.1 aSANTOS, V. M. dos1 aALMEIDA, A. M. R. tIn: SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNIFIL, 13., 2005, Londrina. Resumos... Londrina: UniFil, 2005.