03499naa a2200157 a 450000100080000000500110000800800410001910000220006024501040008226000090018652028770019565000090307270000180308170000220309977302200312114698022013-09-11 2007 bl --- 0-- u #d1 aCOSTAMILAN, L. M. aOcorrência de plantas de soja com sintomas de cancro da haste no Rio Grande do Sul, safra 2006/07. c2007 aEm março de 2006, plantas de soja da cultivar BRS 154 morreram antecipadamente, em Passo Fundo e em Coxilha, estado do Rio Grande do Sul (RS), apresentando folhas secas presas às plantas e regiões escurecidas na porção inferior das hastes (cancros). As análises morfológicas e moleculares e reisolamento do patógeno após a inoculação artificial levaram a identificação de Diaporthe phaseolorum var. caulivora como agente causal. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) solicitou realização de levantamento da distribuição desta doença em lavouras de soja do estado. Este relato objetiva apresentar os resultados obtidos no levantamento de ocorrência de cancro da haste de soja em lavouras do RS. As coletas foram realizadas por três grupos técnicos do MAPA e da Secretaria da Agricultura do Estado do RS nos dias 28/02 e 01/03/2007. A cada 30 quilômetros, uma lavoura de soja ao lado da estrada era visitada pra coleta de plantas sintomáticas. AS amostras de hastes foram enviadas à Embrapa Trigo. De cada amostra, foram retirados 30 fragmentos da região da lesão mais característica de cancro da haste. Estes fragmentos, após assepsia externa, foram colocados sobre meio de cultura BDA, acrescido de sulfato de estreptomicina, e incubados a 240C e 12 horas de luz diária durante cinco dias, quando as colônias de Phomopsis SP foram identificadas e isoladas. As amostras destas colônias foram enviadas à Embrapa Soja, Londrina, PR, a fim de serem identificadas molecularmente. Nesta instituição, os isolados foram desenvolvidos em meio de cultura de batata-dextrose por 10 dias e o micélio formado, após lavado, foi usado para purificação de DNA total. O DNA foi, posteriormente, usado para reações de amplificação (PCR) da região do espaçador interno não codificante do DNA ribossomal (ITS 1 e ITS 2), envolvendo os genes 18S, 5,8S e 28S. As seqüências amplificadas foram clonadas e usadas para comparação com seqüências depositadas no GenBank. No total, foram 15 pontos onde não foram coletadas plantas, por não serem observados sintomas compatíveis com cancro. Foram recuperadas colônias de Phomopsis sp de 13 amostras, que apresentaram características diversas entre si, como coloração (variando de branco a pardo claro), formação de estromas (pequenos, em padrão circular; esparsos ou ausentes), formato da colônia (circular, radial ou sem formação de micélio) e formação ou não de picnídios. O cancro da haste causado pela var. caulivora em plantas de soja coletadas em cinco locais, nos municípios de Ibirubá, Pontão, Marau, Lagoa Vermelha e Quatro Irmãos. Entre Panambi e Pejuçara, houve ocorrência de cancro da haste da var. meridionalis. Das demais amostras, foram isoladas outras espécies de Phomopsis, não responsáveis pelo desenvolvimento do cancro da haste. aSoja1 aCARBONARI, J.1 aALMEIDA, A. M. R. tIn: REUNIÃO DE PESQUISA DE SOJA DA REGIÃO SUL, 35., 2007, Santa Maria. Ata resumos. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 2007. p. 166. Disponível em: <http://www.reuniaodasoja.com.br/anexos.php>.